Capítulo 25 - O sorriso da morte

868 80 28
                                    

Dizem que, ao morrermos, um filme passa em nossa cabeça, nossa mente rememora os bons momentos e os não tão bons assim. Amores, risadas, conquistas, gritos, euforias, entre tantas outras sensações que se fossem descritas aqui ficaríamos o dia todo falando sobre.

Inúmeras lembranças percorreram a mente de Dean enquanto ele analisava aquele campo de batalha devastado, porém, ainda com alguns anjos e demônios lutando. Algumas contas a serem acertadas entre eles, talvez; a maioria dos generais e lutadores dos escalões elevados de ambos os lados já haviam debandado e outros tantos demônios e alguns anjos pervertidos preferiram percorrer as cidades e espalhar seu caos e dominação nos pobres humanos inocentes. Nem tão inocentes assim. Tudo farinha do mesmo saco.

Dean, com a Marca de Cain ativada, conseguia olhar para cada filho da puta de asas e chifres que estavam ali.

E iria eliminá-los um a um.

— Desista Dante. Entregue-se. — Dissera um dos anjos ao demônio acuado.

— Essa luta acabou. — Completara outro anjo.

— Sim, realmente acabou...

Sem ao menos ver de onde viera o golpe, as almas debandaram dos corpos dos anjos e do demônio. Ao ver aquelas malditas energias voarem pelos céus, Dean, fechando as mãos e concentrando-se, dizimou as almas, evaporando-as.

Quanto menos criaturas melhor.

Alguns lutadores ali próximos, percebendo novamente a presença do Hunter, que sorria maldosamente com seus olhos enegrecidos, correram. Não valia a pena lutar contra ele, pois sua energia maligna intimidava os demais. A Marca de Cain era a mais poderosa desde os tempos imemoráveis do surgimento da vida por Deus.

Deus...Seus dias também estão contados...

— Dessa vez não tem volta, cretinos.

Em velocidade sobrenatural, Dean arrancara o coração de um anjo, e, antes mesmo que este caísse, extraiu os dois olhos de uma mulher demônio com camiseta do KISS, sendo seguida por um homem negro de terno que teve suas vísceras arrancadas. Mais outros tantos que estavam ali, tentando sobreviver ao ódio mortal e poder inigualável do Hunter foram mortos em instantes. Suas almas percorrendo todos os lados, sendo impedidas pela Marca em Dean, que, erguendo as duas mãos e num rápido gesto, fechou-as, e todas as almas dissolveram-se num som agudo.

Dean tremia, sorrindo diabolicamente. Uma sonora risada ecoou, fria, insensível e sua garganta diante dos inúmeros corpos no chão com sangue e tripas misturando-se nas pedras e terra, dizimados. Parou de repente, lembrando-se de Cas. Uma lágrima insistiu em escapar de seus olhos, rubra, assim como o sangue que vertia dos corpos inanimados.

— Bem — falou, limpando as mãos ensanguentadas num terno que encontrara ali próximo e recompondo-se, limpando suas lágrimas de sangue. — Próxima parada: Inferno.

Era hora de expandir os horizontes...

(Continua...)

'Inabalável' - Destiel BrOnde histórias criam vida. Descubra agora