Capítulo 4 - Dentro de mim

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Castiel aparecera no Monte Guadalupe. Dean não estava la. Apenas seu Impala. Droga! O que aconteceu? Adentrando o local, viu dois corpos. Um dilacerado por uma estaca (mágica provavelmente) e um outro somente inerte (demônio com certeza).

Mas Dean não estava ali. Algo estava errado. Castiel podia sentir isso.

Cade você, Dean?

Castiel andou, correu, voltou ao Impala de Dean, vasculhando algo que pudesse ajuda-lo. Já sem esperanças, após quase uma hora de andar, correr e procurar, Castiel encontrara um fragmento da camisa de Dean. Aquela camisa vinho que Castiel amava ver no loiro.

Sabia o que poderia fazer!

Castiel voltara ao carro de Dean, abrira o porta malas. Dentre os artefatos encontrar um pergaminho. Iria escrever um ritual e recitá-lo. Iria encontrar um humano (ele tentara conexão com Dean, mas ele com certeza estava inconsciente).

Não encontrou tintas.  Teria de improvisar.

Cortou a palma das duas mãos com um canivete encontrado no Impala. Abrira o pergaminho. Concentrou toda sua energia, ignorando a dor que sentia e a ardência do corte.

Escreveu em Enoquiano.

“Sorem est”

“Tome ar e levante voo”

“Findus In, ena L’amure”

“Encontre-o, é meu querido”

Imediatamente uma luz materializou-se do pergaminho, saindo e tomando forma de um animal. Um husky siberiano, branco como a neve. De olhos azuis como o céu, iluminou tudo ao redor de onde Castel estava. Materializou-se diante dele.

Farejou o fragmento da camisa de Dean e voltou-se ao aflito anjo.

Vamos, Castiel. Siga-me. Eu sei onde ele está

Finalmente iria encontrar Dean.

E falar tudo o que estava  dentro de si há muito tempo...

'Inabalável' - Destiel BrOnde histórias criam vida. Descubra agora