Capítulo 12 - Lua de Mel [Ja acabou???]

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- Hello, boys.

Dean avançou empunhando sua arma, pronto para atacar Crowley.

- Hey, calma aí, lindão! – Crowley afastou-se, com as mãos erguidas em sinal de defesa.

Castiel colocou a mão no ombro de Dean, para que ele escutasse o que Crowley tinha a falar.

 Talvez ele iria dizer o que Castiel estava pensando.

 - Posso falar? Ninguém vai me atacar? – Perguntou o demônio.

 - Fala logo! – Ordenou Dean.

 - Puxa. Vocês não tiram uma folga mesmo, hein. – Crowley andava pelo quarto do hotel, analisando com estranho interessa a cama desarrumada, os lençóis no chão. Olhava para as outras dependências do cômodo do hotel, interessado. Parecendo aquelas velhas fofoqueiras que toda vizinhança tem.

Inspirou fundo, para depois voltar-se para aqueles dois diante dele:

- Que cheiro de sexo aqui, hein! Alguém andou se divertindo.

- Fala logo o que você quer... – Sibilou Dean entredentes.

- Fale logo, Crowley. Não temos muito tempo para suas lorotas. – Castiel mais uma vez percebera a subida mudança na aura de Dean. Receio, talvez medo.

Medo de os outros descobrirem sobre eles. As feições do loiro mudaram, a mão com a arma tremeu levemente. Detalhes que Castiel sabia quando Dean ficava fora de seu ponto de equilíbrio. E para seu protegido ficar assim era preciso muito. Era preciso saber atingir algo muito importante para Dean. Sua família, seus hamburgeres, as missões...

E Castiel.

 - Ok. Ok. – Crowley fez menção de sentar-se, desistindo no meio do gesto, não conseguindo disfarçar certa repugnância pela cama. – É o seguinte: As coisas no inferno não estão boas.

- E? – Indagou Castiel.

- E que eu passei por aqui para ver se vocês teriam uma xícara de açúcar. Brincadeirinha, eu apenas queria saber se vocês não estão sabendo de algo.

 - Na verdade... – Começou Castiel

 - Não. Não estamos sabendo de nada. – Interrompeu Dean.

 - Ah. Logo agora que o nosso amigo emplumado ia falar? Ande. Termine o seu relato, por favor. – Pediu o rei do inferno com aquela educação forçada, fingindo uma mesura.

Dean voltou sua atenção para Castiel, sem entender. O anjo estava com uma expressão de quem se desculpasse por ter falado algo que não deveria.

 - Diga, Cass.

 - Er...eu também estou com problemas com meus poderes.

 - Puxa vida. Então a coisa deve estar acontecendo em todos os lugares. O inferno está uma bagunça. Terrível, terrível. – Comentou Crowley como quem fala do tempo, que iria chover em breve e ele precisava tirar as roupas do varal o mais rápido possível.

 - Como assim, Cass?

 - Dean, eu não consegui teleportar direto para o quarto. Tivemos que entrar pelas vias normais, lembra? – Castiel estava preocupado. Tinha algo em mente, mas não tinha certeza ainda, então preferiu não comentar nada na frente de Crowley.

 - Algo em mente, querido? – Perguntou o rei do inferno, como se lesse seus pensamentos.

 - Não. Se você está falando que essa “interferência” afetou você e seus...iguais, então significa...

 - Significa que o céu e o inferno está com algum bug.

 - Bug? – Quis saber Castiel.

 - Problema, falha, defeito. Outro dia fechei um “acordo” com um profissional da tecnologia. Eles tem umas falas engraçadas...

'Inabalável' - Destiel BrOnde histórias criam vida. Descubra agora