(concluída. )
Noah é um dos garotos mais desejados da universalidade da Califórnia a mais conhecida como UCLA. Além de ter uma beleza surreal ele está entre os jogadores do Bruins, o time da casa. Ele leva a vida numa tranquilidade de causar invej...
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Shivani Paliwal
Agora me encontrava em uma piscina de plástico cheia d'água. Uma dor enorme me atingia fazendo com que eu fechasse os olhos.
Noah se encontrava ao meu lado pegando na minha mão tentando me manter calma. Assim que a bolsa estourou Noah ligou para a minha médica que não demorou muito para chegar em casa.
Solto um gemido de dor assim que sinto mais uma pontada.
— Calma Shiv. - A doutora diz a notando as contrações.
— Eu vou morrer. - Murmuro apertando a mão do Noah.
— Não vai não amor. - Ouço ele sussurrar.
A médica pede para que eu fique agachada apoiando minhas mãos na piscina para facilitar a saída de minha filha. Sinceramente, a parte de fazer neném era uma delícia mas na hora de colocá-la no mundo... Puta que pariu.
— Quero a Sabina. - Murmuro
— Ela já está a caminho. - Alguém diz, só não fazia ideia de quem era, a dor era tanta que eu estava fora de mim.
— Noah preciso que você pegue uma toalha e faça compressa na testa dela. - Stella diz fazendo com que o garoto saia rapidamente para a cozinha.
Sinto a toalha morna na minha testa.
— Noah se eu morrer...
— Shivani não é hora pra isso. - Diz passando as mãos na minha costas. — Posso entrar na banheira com ela ?
— Claro - A doutora Stella diz olhando para a enfermeira. — Está na hora, melhor arrumarmos o cantinho para quando o bebê chegar.
A mulher assenti e sai rapidamente para ir organizando, logo gemo de dor novamente e sinto Noah entrar na piscina, suas mãos me envolvem e eu encosto em seu corpo.
Não demorou muito para que eu escutasse um barulho na porta e logo a presença que eu tanto queria apareceu.
— Estou aqui maninha, estou aqui.
— Ela está pronta para sair Shiv. – Suas mãos encosta na minha barriga. — Faça a maior força que conseguir.
O grito sai de minha garganta, estou de olhos fechados tentando dar o máximo de mim mas era nítido o quanto aquilo me cansava, Noah tenta incentivar, suas palavras eram de conforto e estímulos para que eu fizesse ainda mais força.
Estava cansando, chamava Deus e o mundo, queria ir para o hospital, queria ser anestesiada...
— Está quase amor... quase - Noah aperta os meus ombros.
— Estamos aqui Shiv.- Sabina diz nervosa.
Assinto com a cabeça e novamente puxo todo o ar e grito, sentia que minha garganta iria ficar extremamente ruim após isso. Um suspiro escapou de meus lábios quando uma leveza atingiu meu corpo e eu desmoronei sobre Noah, um choro fraco invadiu os meus ouvidos.
— Conseguimos amor, você conseguiu. - A felicidade no seu tom de voz era nítido.
Assim que abro meus olhos, minha doutora está sorrindo enquanto se aproxima e coloca minha filha em meus braços.
—Ela é linda. - Digo acariciando o seu rostinho.
— Muito linda. - Noah diz todo bobo.
Ficamos naquela posição por um tempo, até a enfermeira pedir licença para pegar a nenem e limpa-lá adequadamente, sendo assim, Noah e Sabina me ajudam a levantar para que eu pessoa se tornar gente novamente, pois naquele momento eu estava fora de mim.
— Mamãe você agora precisa de um banho, enquanto isso iremos limpa- lá okay ?
— Esta bem... obrigada, de verdade. - Murmuro segurando as lágrimas e sinto suas mãos em meu ombro como um gesto de "de nada"
Noah me ajuda a caminhar até o banheiro onde sou colocada de baixo do chuveiro para tirar todo o suor, sangue e outros vestígios que precisavam ser limpados. Não aguentando toda a pressão e também a felicidade Noah adentra o box se juntando a mim e me abraça apertado, era como se ele estivesse agradecendo por eu ter dado luz a nossa filha.
Continuamos naquele estado até um certo momento que meu corpo começou a pedir pela cama, terminamos o banho e Noah me ajuda a colocar uma roupa confortável e faz com que eu sente na cama.
— Papai, você quer pega- lá um pouco ? - Diz Sabina quando adentrou o quarto carregando a pequena toda boba
Noah então sorri e assente, naquela hora Charlotte parecia calma, e ao ser passada para o colo do pai tornou-se ainda mais nítido pois a mesma pareceu dar um sorriso como se soubesse quem ele era.
— Eu amo vocês. - Ele diz segurando a mãozinha dela.
— Eu também amo vocês. - Sorrio mordendo o lábio levemente.
Uma felicidade enorme se instalou sobre mim, aposto que meus pais estariam extremamente bobos com a primeira neta. .
