Contém erros ortográficos
Vá até meu perfil novo ( dixxlahh_2)Dizem que o amor é um sentimento de carinho e demostração de afeto que se desenvolvem entre duas pessoas.
Mas o amor que eu conheci não era demonstrado com carícias e beijos, ele se baseava em xingamentos, abusos e mal tratos. O amor que eu conheci não trazia tranquilidade, ele trazia medo. E foi esse amor que levou minha mãe de mim. Na verdade, nem sei se posso chamar isso de amor.
Depois da mulher da minha vida ir embora sem data de volta, eu me recusei a acreditar no amor de filmes. Não acredito que seja possível sentir algo tão grande ao ponto de fazer de tudo só para ver outra pessoa sorrir.
A maioria das adolescentes sonham em se esbarrar com o cara popular da escola, todos os seus livros caírem no chão e quando eles forem pegar os seus olhares se encontram e o resto vocês já sabem.
Só que lamento em te dizer, se você se esbarra com o popular o mínimo que vai acontecer é ele te chamar de sonsa e ainda sair rindo da sua cara.
Digo por experiência própria.Talvez o amor possa ter existido, mas com o passar dos séculos ele tenha entrado em extinção.
- Está pronta Sol? - Luci, minha tia pergunta batendo na porta do meu quarto.
- Já estou indo - me olho uma última vez no espelho e aliso meu moletom azul com a mão.
- Vamos chegar atrasados Sol - Steve, meu primo diz abrindo a porta.
- Bom dia pra você também - digo pegando minha mochila e passando pela porta o deixando para trás.
Steve é meu primo e meu único amigo. Moro com ele desde os oito anos de idade. Ele e minha tia são os únicos que sabem sobre meu passado.
Passo pela sala encontrando minha tia, a comprimento e saio de casa esperando Steve em frente ao seu carro.
Alguns segundos depois ele aparece destrancando o automóvel.- Animada priminha para mais um dia de aula? - ele pergunta colocando o sinto.
- O que você acha? - pergunto e ele sorri.
- O ensino médio não é tão ruim assim - diz e reviro os olhos
- Para você não, mas para mim ele é horrível - digo, ele ri.
Não tenho uma experiência agradável com colégios, sou a menina que se senta no fundo para não ser vista e que lancha na arquibancada.
Já Steve é o gostosão do colégio, ele é o tipo de cara que todas as meninas querem porém ele já tem dona e o nome da sortuda é Júlia.
Chegamos no colégio e me deparo com algumas pessoas sentadas no gramado da frente conversando com seus grupos, outras se abraçando e tem as como eu: perdidas.
Descemos do carro e algo ou melhor alguém pula nos braços de Steve. Júlia rodeia seu pescoço com os braços enquanto Steve segura sua cintura. Os dois se cumprimentam com um beijo, reviro os olhos saindo dali, não estou afim de ver cenas para maiores de dezoito.
Entro no corredor e enquanto caminhava em direção a minha sala, um barulho me chama a atenção. Um menino estava quase esmurrando o armário na tentativo de abri-lo, me aproximo dele não contendo o riso vendo seu olhar de frustado.
- Não é assim - digo rindo e ele me olha.
Ele se afasta do armário ainda me olhando segurando o papel da senha, estendo a mão e ele entende oque eu quero.
Coloco os números correspondentes e giro fazendo o armário se abrir.- Como você fez isso? Estou quase dez minutos tentando abrir esse negócio - ele diz sorrindo.
- Você se acostuma - ele balança a cabeça.
Dou meia volta indo em direção a minha sala mas sinto um mão em meu ombro me fazendo virar.
- Não me apresentei - ele sorri sem graça - Prazer sou o Dylan
- Sol - estendo a mão e ele aperta.
Que mão macia.
- Agora sim, a gente se esbarra por aí Sol- ele diz saindo de perto.
Sigo para a aula de literatura, a sala ainda está vazia. Ótimo. Me sento na última cadeira da fila da parede e deito minha cabeça sobre a mesa.
Em alguns minutos já ouço o barulho das pessoas chegando.- Você viu o aluno novo? - ouço uma menina da sala dizer.
- Sim, queria saber o nome dele - a outra diz.
Dylan, o nome dele é Dylan.
Sorrio internamente, pela primeira vez sou a primeira.- Vamos começar alunos - A professora entra na sala fazendo todos os alunos de sentarem.
A aula ocorreu como sempre, leitura, interpretação e atividade. Nada que eu não saiba fazer.
Não é que estou me achando, mas também não tiro zero.
E o como esperado a pior parte do dia chega, o intervalo. Para as pessoas normais esse é o melhor horário, mas para mim que fica sozinha e tem que aguentar os olhares de curiosidades das pessoas não é fácil.
Pego meu lanche e vou para o meu esconderijo, me ajeito no último banco onde ninguém me vê e coloco fones na minha playlist aleatória.
Não sou a única que come aqui tem algumas pessoas na arquibancada com seus amigos, elas parecem tão felizes com suas vidas.
Comer sozinha não é tão ruim, na verdade até prefiro. Se cair molho na sua roupa pelo menos não vai ter ninguém para rir.
Minha próxima aula era vaga, decido ficar por aqui mesmo. Aos poucos as pessoas vão saindo em direção a suas salas.
O time de hockey entra no gelo e junto deles alguns novatos para o teste, incluindo Dylan.
Ele está vestindo a roupa adequada e está aparentemente nervoso estralando seus dedos.O time oficial começa a arrumar alguns equipamentos enquanto os novatos vão para o meio do gelo.
- Dylan Walker - o treinador diz olhando a prancheta.
Dylan levanta a mão fechada e o treinador Roberts, manda ele se aproximar.
- Teste para central certo? - ele anui e o treinador chama Ed Lancaster, o goleiro titular.
Ser o central significa ser o melhor em armar jogadas e está sempre ligado no que está acontecendo durante o jogo, ter precisão nos passes e contar com uma força e velocidade acima dos oponentes, tornando o bio tipo deste jogador muito específico e portanto precisando de alas competentes e inteligentes para interpretar as jogadas que possam surgir.
Ed se posiciona em frente ao gol, enquanto os outros novatos se posicionam em lugares aleatórios do gelo. Dylan estrala o pescoço segurando seu stick e avança patinando com precisão até o gol, os outros meninos tentam o impedir mas ele em um tacada rápida consegue atingir o fundo do gol de primeira.
Nossa ele é bom.
°°°°
Contínua..
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Uma Chance Para O Amor |Concluída|
Romance- Ela não acredita no amor . - Ele quer faze- lá feliz. Marcada por um passado traumático, Sol deixa de sonhar com príncipes que chegam em cavalos brancos para salvar a pobre jovem com um beijo de amor verdadeiro e começa a acreditar que O AMOR NÃO...