- Sol, acorda - Steve pula em cima de mim
- Me deixa em paz, é sábado- puxo o cobertor cobrindo meu rosto.
- Me ajuda Sol - ele se deita em cima de mim, me deixando sem ar.
- Cinco minutos - me sento.
- Me ajuda a arrumar a casa? - gargalho
- Ah vai a merda Steve - me deito de novo - Era o que me faltava mesmo, me acordar para pedir ajuda pra arruma a casa.
- Te dou churros - ele diz e deita na minha frente encarando meus olhos.
- Você acha que vai me convencer a lavar louça me oferecendo minha comida preferida? - pergunto.
Era só o que me faltava.
[...]
- Steve cadê o rodo? - pergunto indo até o banheiro que ele estava lavando.
- Deve estar no banheiro social - ele diz enquanto lavava a privada fazendo careta.
Poise, eu sei.
Mas em minha defesa ele ofereceu cinco churros e ainda aceitou a condição de lavar todos os banheiros.E aqui estou eu, toda encharcada porque não sei lavar vasilha sem me molhar.
Depois de horas que pareciam dias nos terminamos de arrumar a casa que nem estava tão suja assim.
- Finalmente - eu e Steve nos jogamos no sofá depois de tudo limpo. A casa cheirava a desinfetante de rosas.
O celular dele começa a tocar e o mesmo atende levando o aparelho até o ouvido.
- E aí... Tudo certo... Beleza.... Vem lá pelas oito... Falou - desliga.
Encaro ele com as mãos na cintura.
- Não acredito que você me fez limpar a casa para seu amigos virem para cá - jogo uma almofada nele, mas ele se desvia.
-Talvez?- pulo em cima dele o fazendo dar alguns passos para trás segurando meus braços.
- Calma, quem vai vir é só Júlia e..- interrompo.
- Anão Steve, vai me fazer de vela de novo? - me sento no sofá de braços cruzados.
Já estava acostumada de ser vela, não que que quisesse ter alguém. Longe de mim. Mas é que...vê se tem coisa mais chata do que ficar ouvindo o barulho de beijos de outras pessoas? Não, é a pior coisa do mundo.
- O Dylan também irá vir - ele diz e arregalo os olhos.
Os dois já estão íntimos assim?
- Dylan?! - pergunto.
- Algum problema? - ele diz levantando uma sombrancelha e fazendo cara de malandro que só ele sabe fazer.
- Não. Por que teria? - me levanto e subo as escadas mas antes ouço a risada de Steve.
Vou para meu quarto e me jogo na cama. Estou morta de cansaço.
Tia Luci trabalha durante o dia no sábado, provavelmente chegará quando Júlia e Dylan já estiverem aqui.Dylan é um cara legal e espontâneo. Consegue fazer amizade muito rápido, ainda não entendi por que ele se aproximou de mim. Justo eu, a invisível do colégio.
Aceitei ser sua "amiga" por educação, mas espero que ele não ache que tenha intimidade comigo. Nunca tive amigos, mas acho que não é assim que funciona. Conheço ele não tem nem uma semana.
Passei o resto do dia desenhando. Flores, era o que eu mais gostava de desenhar. Elas me transmitiam paz e despertava o melhor de mim, principalmente margarida que era a preferida de minha mãe Suzana.
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Uma Chance Para O Amor |Concluída|
Romance- Ela não acredita no amor . - Ele quer faze- lá feliz. Marcada por um passado traumático, Sol deixa de sonhar com príncipes que chegam em cavalos brancos para salvar a pobre jovem com um beijo de amor verdadeiro e começa a acreditar que O AMOR NÃO...