Foi a cerveja

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Hello, cheguei um pouco mais cedo do que eu pretendia, mas é que não tem motivos pra demorar já que eu consegui corrigir tudo rapidinho.Esse capítulo é importante, pois é aqui que o Jungkook finalmente liga aquele motorzinho dentro dele e por mais que ele tente disfarçar, vocês vão saber a hora certa e em qual momento ele caiu na real.Enfim, espero que vocês gostem (e se gostarem me deixem saber), boa leitura *-*


{...}


"Tentando entender essa vida

Você não vai me levar pela mão?Me leve a algum lugar novoEu não sei quem você éMas eu, eu estou com vocêEu estou com você" – I'm with you


Taehyung suspirou e fechou os olhos por alguns segundos, respirando fundo. Jungkook mantinha um sorriso congelado na boca, exageradamente aberto e os dois dentes da frente bem aparentes.

— Meu Deus, eu amo esse lugar. – Jungkook disse se desvencilhando do cinto de segurança rapidamente e abrindo a porta do carro sem nem esperar o Kim, que internamente precisava de um tempo para pensar em que momento deixou que sua vida se tornasse aquilo. Poderia estar na sua oficina agora, consertando carros, ganhando dinheiro. Mas não, é claro que tinha que ter tentado ser gentil com Jungkook e fazer companhia para o mesmo. Agora estava ali, mal acreditando no que via.

Quando percebeu que ficar ali de olhos fechados – se concentrando em permanecer na graça de Deus para não ligar o carro rápido e deixar Jungkook ali mesmo – adiantaria nada, passou a língua pelos lábios e desligou o carro, saindo do mesmo calmamente e só então fechando a porta com uma força um pouco maior do que o normal.

— Um fliperama? – Taehyung deixou que a rouquidão da voz chegasse aos ouvidos de Jungkook enquanto se juntava ao seu lado na caminhada até a entrada do estabelecimento. — Quanto mais eu te conheço, mais tenho a dúvida se você tem mesmo vinte anos.

Passaram pelas duas portas de vidro que isolava todo o som de dentro do lugar. O Kim olhou em volta, notando adolescentes totalmente concentrados nas telas à sua frente, alguns quase esmurrando as máquinas de jogos – provavelmente por estarem se dando mal em algumas partidas –. Olhou para o outro lado, um bar com banquinhos giratórios, que ficava de frente para toda a bagunça, chamou sua atenção. De todo jeito, pelo menos não era um fliperama para crianças muito menores, o Kim não achava que suportaria a humilhação de estar jogando no meio de crianças tendo vinte e três anos de idade nas costas.

— Larga de ser rabugento. Eu até diria que ser sem graça assim é requisito pra ser um gângster, mas não, só você é assim. – Jungkook disse despreocupado enquanto andava no meio de todas aquelas máquinas em direção ao tal bar que antes Taehyung olhava de longe.

— Legal. Mas não precisa gritar aos quatro ventos que eu faço parte de uma organização criminosa. – o Kim o encarou com o semblante sério. — E eu não sou sem graça, só acho que seria meio estranho dois caras de mais de 1,80 m estarem brincando no meio de crianças.

— Meu Deus, eu podia ter conhecido o Jimin primeiro. Ele não estaria reclamando tanto.

— Vou me certificar de que o Jimin fique no meu lugar pra te suportar. – Taehyung revirou os olhos enquanto Jungkook ria do modo como falou.

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