Vancouver

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Miiiil perdões pela demora gente! Sério mesmo. Estou atolada na faculdade e também têm meus novos projetos (dêem uma olhadinha no meu perfil)...acabei enrolando muito pra terminar esse capítulo. E como recompensa vieram mais de 6000 palavras, talvez esse seja o terceiro maior capítulo da fic até agora. Mas sem enrolação...espero que gostem. Boa leitura !

{...}

 "Seu homem tá na estrada, ele tá trabalhando

Você disse: Deixa nosso lance em segredo

Eu só quero te tirar da área da amizade"


Obviamente não pensou que pelo que acontecera entre ele e Taehyung, Jungkook então estaria completamente entrelaçado ao moreno. Aqueles beijos não lhe davam o direito de fazer cobranças ou ficar em cima. Ele não queria parecer um louco desesperado e emocionado ao extremo, mas não podia mentir, estava preocupado.

Não era como no dia do roubo na estrada. Havia algo a mais ali. Dessa vez o esquadrão estaria fora por um fim de semana inteiro. Em outro país. Há quilômetros de distância e Jungkook não poderia nem ao menos ficar informado de nada. No sábado de manhã, o de cabelos castanhos acordou, tomou seu café da manhã e então se trancou no quarto para realizar alguns trabalhos acumulados da faculdade. Com toda certeza não foi fácil, afinal eram impossível acalmar seus pensamentos.

Taehyung não lhe mandara mensagem alguma desde que lhe deixara em casa após o tal "encontro" que havia tomado um rumo completamente inesperado para o mais novo. Jungkook nunca imaginara que terminaria aquele dia aos beijos com o cara que na maioria das vezes parecia estar pensando seriamente em acabar consigo. Era tão estranha aquela sensação, aquela que se alastrava pelo seu peito, alcançava seu estômago e assustadoramente invadia sua mente. Não sabia que nome dar, como descrever...só era assustador. Ao mesmo tempo que tinha vontade de socar Taehyung, ao mesmo tempo que tinha medo de a qualquer momento ter que dizer tudo o que sabia para colaborar com a lei...algo o puxava feito ímã para aquele grupo. O esquadrão parecia ter algo tão viciante para si, que ele não conseguia se desconectar.

De qualquer forma, mesmo que estivesse pensativo sobre o rumo que queria dar à sua vida, não era a hora para se arrepender. Já havia ido longe demais e agora, precisava arcar com as consequências de sua escolha. Estava completamente atraído por Kim Taehyung. O cheiro, o toque...eram como drogas para si. Volta e meia se pegava encarando o nada, percebendo então os olhos felinos tomando sua mente, assustadores e ao mesmo tempo tão lindos e atraentes. Que tipo de criatura era aquela? Como alguém poderia ser tão imprudente daquela forma? Correr em direção ao perigo ao invés de fazer o contrário – e o aconselhável –. Jungkook deveria correr e se assegurar de seguir a linha correta, do certo. Proteger a si e sua família. Mas estava ali, se lembrando das mãos grandes do moreno passeando pelo seu corpo, se lembrando da língua confortável se enrolando na sua. O gosto da boca de Taehyung era como algo que nunca houvera experimentado. Que tipo de feitiço era aquele?

— Inferno. – praguejou para si mesmo ao errar sua digitação pela décima vez em menos de cinco minutos. O computador sofria os efeitos de seu descontentamento, assim como a escrivaninha, que recebia vários socos seguidos de frustração.

Ficar sem notícias de Taehyung lhe deixava inquieto e apreensivo. Havia pensado em mandar uma mensagem para Soojin, quem sabe? A garota ao menos lhe deixaria à par da situação – obviamente sem o Kim saber – já que o moreno não o fazia.

— Jungkook? – deu um pequeno suspiro de susto quando a voz feminina tomou o silêncio de seu quarto. Porque ela sempre fazia isso?

— Que susto, mãe. – o garoto respondeu levando uma das mãos ao peito, sentindo a respiração descompassada. E não era pra menos. O aviso pedido que Jungkook fazia questão de nunca esquecer era sobre o tempo em que o esquadrão ficaria longe. Aisha havia lhe colocado um medo real e mesmo que a garota lhe tirasse do sério, Jungkook sabia que o que ela falara era completamente verídico. Com o esquadrão longe, estava vulnerável e deveria tomar cuidado. Querendo ou não, ficava atento a tudo.

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