*Especial

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*Conteúdo muito sensível a frente, se você vê problemas com cenas de tortura por favor não continue esse capítulo.

Parecia que tinha se instaurado um verdadeiro pandemônio naquele clube longe da cidade, onde apenas aqueles do submundo frequentavam. A morte rápida que dei a minha avó era apenas algo para assustar o ponto principal de todo o meu ódio, alguém sentava escondida em um canto, alguém que sabia quem eu era e sabia que hoje era o seu fim. Os tiros começaram a soar de todos os lados mas meu ódio e rancor era maior do que qualquer um que estivesse tentando entrar na minha frente naquele momento. Valka ainda tentou fugir de mim, tentou correr para longe mas ela ja deveria saber que não iria muito longe e entrar em um quarto aleatório acabou sendo o ponto alto para mim que adorava brincar com minha caça. Abro a porta no chute e a vejo ofegante no meio do quarto tentando achar um lugar para servir de fuga.

-Dessa vez voce não vai voltar para me assombrar mamãe. Vai morrer aqui, nesse quarto sujo, sem ninguém pra te salvar. -Digo sorrindo, tiro minha máscara e começo a me aproximar dela.

-Ivan, minha pequena Ivanova, eu sou sua mãe, não pode matar sua própria mãe. -Ela implora. -Eu te dei a vida, você me deve.

-A única coisa que eu devo é fazer sofrer como nunca sofreu na vida. Se achou que as surras que papai te davam eram demais...-sorrio diabólica olhando para ela com fome de morte. -...vai se impressionar com o que eu tenho para você.

Avanço sobre ela chutando seu tórax com meu salto, ela cai no chão e eu a chuto algumas vezes, afundo meu santo em seu corpo, a levando e bato sua cabeça algumas vezes na quina da cama ate ver sua testa abrir e sair sangue, dou uma joelhada em sua boca e a jogo no chão. Pego uma cadeira que estava em um canto e coloco no meio do quarto, a puxo pelo cabelo e a jogo sentada na cadeira, vou até o pequeno armário que tinha ali e pego a corda que tinha, vou ate ela e a amarro com força ouvindo ela chorar e gritar de dor.

-Isso mamãe, pode grita, grita que eu quero ouvir seu sofrimento. -Pego seu rosto com minhas mãos apertando com força e a faço me olhar. -Seu sofrimento alimenta a minha alma mamãe.

Pego meu salto e com a ponta fina dele enfio em seu olho e o deixo la, vou até o armário e pego o chicote que tinha e começo a chicotea-la cada vez mais e mais forte amando ouvir todos os seus gritos de desespero e dor. Retiro meu salto e o coloco em meu pé novamente.

-Você merece tudo isso e muito mais vadia imunda, mas cansei de brincar com você. -Pego minha arma e aponto para a cabeça dela pronta para atirar.

-Solte a arma Ivanova. - me viro quando escuto a voz tão familiar. Uma voz que nunca pensei que ouviria numa situação dessas. - Você não vai matá-la.

-E quem vai me impedir de matar a minha mamãe? Você? -pergunto debochada. - A pessoa que deveria estar ao meu lado, ao pelo menos do lado do seu filho. - solto uma risada. - você é uma piada.

-SOLTA A MALDITA ARMA IVANOVA. - ele grita perdendo totalmente o controle e eu continuo a rir apontado a arma para minha mãe enquanto ele apontada a dele para mim.

-Me diz, eu estou curiosa. Porque ela? - pergunto querendo realmente saber a história por trás daquilo.

-Ela era minha. - ele diz baixo e mais contido. - Sua mãe sempre foi a minha mulher, ai veio aquele filho da puta do Czar e roubou ela de mim. Mas nem isso o desgraçado fez direito já que enquanto ele comia aquelas putas e eu estava em casa comendo a esposa dele, a sua mãe. E sabe o melhor? Ele nunca nem mesmo desconfiou disso.

-Então espera, quer dizer que você agora está traindo a máfia a ponto de poder ser morto por causa de uma buceta? velha? da minha mãe que nem mesmo se importa com alguém que não seja ela mesmo? -pergunto com nojo e sem entender mesmo como aquele idiota pode ter caído na lábia desse mulher.

-ELA ME AMAVA. SEMPRE ME AMOU. -Ele grita novamente e eu reviro meus olhos. - Era seu pai, ele destrui o que tivemos, é dele, é tudo culpa dele. Foi tudo por ele.

-Então quer dizer que traiu a máfia? por ela? Sem nenhum remorso?

-Nunca. Nunca sentiria remorso por trair a máfia pela Valka. Ela é tudo pra mim, tudo. -ele diz de forma quase histérica. - Não me arrependo de trair a máfia tentando matar meu filho ou você. - o homem me olha com seus olhos completamente injetados de loucura. - AGORA ABAIXA A ARMA VOLKOV OU METO UMA BALA NA PORRA DA SUA CABEÇA.

Sorrio e abaixo a arma em direção a minha mãe, dou um passo para trás e aponto a arma para o homem a minha frente.

-Sabe o melhor? Eu não vou matar a minha mãe, mas não por você. - digo sorrindo e escuto o som do tiro.

Nem mesmo tremo quando ouço e aperto o gartilho em direção ao peito de Yerik Medvedev que começa a sangrar bem onde fica seu coração manchando toda a camisa branca. Olho para Serguei parado na porta e continuo sorrindo sem nem dar importância ao corpo morto da minha mãe amarrado na cadeira com uma bala no meio do seu peito, assim como o seu pai.

-Estamos quites, você atirou na minha mãe e eu atirei no seu pai. -digo a ele que sorri de canto.

-Fez ele confessar na minha frente e na de outras pessoas que traiu a máfia.

-Se eu não fizesse isso, você sofreria as consequências dos velhos escrotos depois. Senti saudade Serguei, mas sinto mais ainda da minha família.

-Vá encontrá-los Ivan.

O Protegido do Lobo (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora