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Ninguém me disse que seria fácil, e eu tinha certeza absoluta de que realmente não seria mas ter que lidar com um bando de machos com dor na bunda não era a melhor coisa que eu ja tinha feito na vida

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Ninguém me disse que seria fácil, e eu tinha certeza absoluta de que realmente não seria mas ter que lidar com um bando de machos com dor na bunda não era a melhor coisa que eu ja tinha feito na vida. Eu não sou um chefe, eu sou um líder, sou a família desses homens mas isso não queria dizer que eu tinha que ouvi-los choramingar para tudo. Eles são treinados para a morte porra e não podem aguentar um pé na bunda? Acho que estou criando um bando de maricas e não homens treinados para exterminar qualquer ameaça que se aproxime de mim.

Caminho entre a minha empresa de fachada - ela é totalmente legal, so para deixar claro - ouvindo os clics do salto alto me acompanhando. Entro na minha sala com as belas letras Ivan Volkov adornados em dourado na parede de vidro fosco que separa minha sala das outras que estão dispostas pelo andar. Sento na minha cadeira de couro marrom escuro e me aproximo dos papeis distribuídos pela mesa até que o som estridente do telefone me tira o foco.

- o que é? - Rosno para o meu secretário do outro lado da linha. - é melhor que seja importante Yure.

- minha senhora, um gatinho, ou melhor carneirinho esta te esperando todo desconfortável na recepção. - Yure diz com sua voz melosa.

Quando meu pai morreu e eu tomei seu lugar eu mandei a vagabunda da sua secretária embora antes que eu a matasse e contratei Yure como meu secretário da vida. Ele toma conta dos meus afazeres na empresa e fora dela, até mesmo as coisas da máfia com o claro consentimento de Serguei. Se eu não tivesse Yure na minha vida eu estaria um pouco perdida, mas não o bastante para admitir qualquer coisa ao homem gay que me enche o saco.

- ele marcou horário Yure? porque se não eu o quero fora da minha empresa agora e que ele so volte quando marcar uma maldita hora nessa sua agenda de merda. - falo com raiva. Eu até sei que parece pesado falar assim mas foda-se, eu sou dona dessa porra toda e Yure já esta mais do que acostumado, tanto que nem se importa mais com meus ataques.

- tudo bem vossa alteza, mandarei o coitadinho embora. Ele tem um rosto tão fofo que eu queria coloca-lo no colo e fazer carinho ou me sentar sobre sua perna e deixar ele bater na minha bunda porque o que tem de fofo também tem de selvagem. - reviro os meus olhos para Yure mesmo que ele não possa me ver. - mas sua saída ja será providenciada.

Yure desliga e eu respiro fundo antes de pensar em fazer alguma coisa com esse bastardo sem medo da morte. Me encosto na cadeira e fico pensando no porque nunca deixei que Yure ficasse perto do que eu faço de verdade mesmo que fosse ele quem me lembrasse quando eu tenho algum compromisso com a máfia. Talvez seja porque eu gosto muito do bastardo ou talvez seja porque o chefe com toda certeza iria mata-lo assim que abrisse a boca para falar suas besteiras.

Meu pai era o consigliere do grande chefão da máfia russa, como seu pai foi e como todos os seus antepassados foram, ou seja, é um poder passado de geração em geração que nunca foi quebrado. Depois da morte do meu pai eu tomei o seu lugar, com a surpresa de todos, inclusive a minha quando Serguei me deixou tomar o lugar do meu papa, algo que nunca tinha acontecido e que muitos não aprovaram quando eu, Ivanova Volkov, ou Ivan, me tornei consigliere. Eu sei que muitos daqueles velhos cuzões queriam o meu lugar mas eu estava ali, preparada e com força total para assumir meu lugar como o braço direito de Serguei em São Petersburgo. Sou eu que mando em toda essa merda depois de Serguei e nesses três anos nunca deixei a desejar mesmo que os velhos babões queiram o contrário.

O Protegido do Lobo (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora