Chapter 09: Balcony

181 45 12
                                    

Nota: Última atualização da semana, yay! Vocês já seguem a playlist dessa história no Spotify/Youtube? O link está disponível na minha bio. Boa leitura! 💗

[...]

Você poderia encontrar uma maneira de me decepcionar aos poucos?
Um pouco de simpatia eu espero que você possa me mostrar.
Let Me Down Slowly, Alec Benjamin.


Nos dias que se sucederam após o beijo, Nataly poderia considerar que foi um tanto quanto estranho. Okay, era surreal que ela havia passado no mínimo uma hora trocando beijos e carícias com Noah Gilbert. Mas então, ele se levantou dizendo que estava tarde e a levaria em casa. No dia seguinte, ele não apareceu e se quer fez algum comentário a respeito. Ele e Nataly costumavam conversar bastante pelas mensagens do Instagram. E ao Molly ver o rosto tristonho da negra na segunda feira, ela logo constatou, algo estava errado.

Após dias falando na cabeça da Holland sobre como ela e Gilbert seriam um casal perfeito e ela sempre negar veemente. Nataly percebeu então que todo o seu discurso havia caído por terra com aquele beijo. E aí veio o questionamento. Porque ela estava se importando tanto com o que Noah havia achado daquilo? O fantasma de Cole rapidamente veio ao seu pensamento. Então ela se perguntou: estaria começando a ter sentimentos por Noah Gilbert?

[...]

Na segunda, após chegar em casa, Nataly suspira cansada pelo dia de trabalho. Ela decide ler para tirar da mente seus pensamentos confusos e entrar em outra realidade, talvez tentar escrever alguma coisa, mas é interrompida após poucos minutos por um toque incessante no celular.

— Alô?

— Hey Naty, nosso compromisso ainda tá de pé? — A voz de Noah invade seus tímpanos fazendo o coração alarmar rapidamente.

— Uh... — Ela se recorda rapidamente que ela havia combinado de ajudar o garoto a pesquisar sobre Elizabeth — Claro, claro... Pode vir.

— Okay, chego em dez minutos. — O garoto murmura encerrando a ligação.

Nataly rapidamente se levanta do sofá, escolhendo outro par de roupas menos "largado" e tenta ajeitar os objetos espalhados pela casa. Quando a campainha toca, ela abre a porta rapidamente, falhando em não suspirar ao fitar o garoto corado, com os longos cabelos negros presos em um coque e o maldito sorriso de covinhas profundas nas bochechas.

— Ei você... — Ele murmura, mostrando uma pequena caixinha de sapatos no qual contém toda a informação que conseguira encontrar a respeito de sua mãe e o MacBook no braço oposto.

— Oi... Entra... — Holland murmura abrindo espaço na porta para que o garoto adentre. Noah vai em direção ao sofá, mas pela primeira vez o silêncio entre os dois parece desconfortável. A tensão está palpável por todo o ambiente.

— Tá tudo bem com você? — Noah pergunta ligando seu aparelho. Nataly começa a analisar os papéis dentro da caixa para que ele saibam ao menos por onde começar a procurar.

— Sim, tudo ótimo. — É o que Nataly responde, buscando não demonstrar como apenas um maldito beijo a afetou. Noah, mesmo confuso não tenta forçar um assunto.

— Okay... — ele responde.

Mas se ele passou o restante da tarde a observando em silêncio com um sorriso no rosto, de fato, ninguém ficou sabendo.

[...]

Após um tempo, de pesquisas sem muito resultado, o telefone de Nataly vibra sobre a mesa de centro. A Holland se assusta, afinal, não é muito comum que receba ligações, exceto pela pessoa que se encontra do seu lado naquele momento.

— Alô? — Ela atende receosa fitando Noah, que a observa com uma das sobrancelhas arqueadas.

— Hey Natah. — A voz rouca tão reconhecida se faz presente do outro lado da linha. Nataly sente o coração acelerar novamente, uma vez que não esperava qualquer notícias de sua amizade tão cedo.

— Deh? Achei que nunca mais ligaria. — Nataly exclama com um sorriso enorme, Noah também sorri ao ver a garota feliz, por mais que esteja confuso.

— Eu prometi que o faria não é? — Diz com animação do outro lado da linha.

— Sim. — Nataly confirma assentindo. Noah se levanta para dar mais privacidade a negra e vai até a área de serviço, onde acende um cigarro e não consegue ouvir nada além do Bronx.

— Tenho novidades. — Darcy explica, do Texas.

— Me diga. — Nataly incita.

— Estou indo para Nova York! Já tenho uma data. — Anuncia animadamente.

Oh meu deus, me diga tudo... — e assim se sucede.

[...]

— Então, quem era? — Noah indaga quando a garota encerra a ligação, com um sorriso no rosto e os olhos brilhantes.

— Uh... Darcey Smith. Apenas, a melhor pessoa da minha vida toda. Sinceramente, se não fosse Deh eu não sei se teria sobrevivido. Foi Darcey quem me apoiou todos os anos no Texas e me ajudou a abandonar aquele lugar. Deh me salvou de todas as formas possíveis. — Holland explica fitando o moreno, que sorri a ponto de aparecer uma covinha nas suas bochechas.

— Vocês perderam o contato? — Ele pergunta genuinamente interessado.

— Sim, por muito tempo, não sei se você sabe, mas quando eu vim morar em Nova York eu não tinha nada. Apenas um trocado no bolso e coragem. Eu consegui esse apartamento por... Eu não sei, qualquer ser superior que exista. E um emprego graças a dona desse prédio. Eu tive medo de morar no gueto, porque sempre vivi em bairros medianos, mas era a única coisa que eu tinha. — Ela continuou.

— Naty... — Gilbert sussurra, tocando levemente a perna da garota numa carícia amiga.

— Então esse ano, de alguma maneira, Darcey conseguiu me achar. E agora virá pra cá me ver, eu estou tão ansiosa. — A garota finaliza animada. Noah sorri e deixa com que a mesma o abrace.

Tudo ficará bem.

[...]

Nota final: Esse capítulo foi bem curtinho, mas me digam, o que estão achando do Noah até agora? Vocês acham que ele vai decepcionar a Nataly lentamente?

E gostaria de pedir encarecidamente pra que see vocês curtem essa história, não deixem de compartilhar com seus amigos pra alcançar mais pessoas que me ajuda bastante! 💗

Help Me |⚤| ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora