Capítulo XLII

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Lúcio é bom em muitas coisas, mas quando o assunto é amar uma mulher, ele é um professor digno de Havard. Nunca sonhei em ser possuída da forma como ele me possui, na verdade nem sabia que sexo podia ser tão gostoso.

Depois de um jantar memorável, uma boa conversa e uns amassos deliciosos, ele me pega no colo e me leva para o quarto.
Imagino que seja um ambiente tão requintado quanto o resto do apartamento, mas no momento estou mais interessada no que acontece com meu próprio corpo.

Lúcio é um amante espetacular, tão experimente em foder que é impossível não pensar na quantidade de mulheres que tiveram a mesma sorte que eu, também é muito difícil não sentir ciúme de cada uma delas.

Meu corpo todo estremece quando sinto seus lábios traçarem um um caminho quente e umido que vai da minha boca até meu pescoço. Ele beija demoradamente e modisca partes específicas que parecem estar diretamente ligada ao ponto latejante no meio das minhas pernas. Gemo baixinho quando ele prende o lóbulo da minha orelha entre seus dentes e as mãos grandes e os dedos compridos encontram o caminho do elástico da minha calcinha.

— Quer minha boca aqui também?

A sensação causada pelo significado daquelas palavras, aliada ao fato de que nesse momento ele abarca meu sexo com uma palma quente provoca um curto circuito nos poucos neurônios que ainda funcionavam, curto circuito este que reverbera em múltiplos espasmos espalhados por todo meu corpo. Eu quero a língua dele enfiada no meu centro de prazer, quero gozar enloquecida enquanto ele me chupa vorazmente, e é exatamente o que recebo.

De repente, o Lúcio gentil que esteve comigo durante toda a noite assume a forma de um lobo faminto e meu corpo é a comida que ele precisa para saciar toda essa fome. Nossas bocas se encontram num beijo profundo, desesperado. Me vejo enevoada em uma nuvem tão densa de desejo que humanamente impossível fugir do seu toque, a atração que sinto por seu corpo é irremediável, tão forte quanto ao que sol provoca na terra, a gravidade nos mantém unidos. Neste momento Lúcio Sandoval não me ama, ele me domina. Suas mãos exploram cada pedaço de pele pele enquato a boca engole a minha. Neste instante, mesmo sem ter o sexo estimulo, sinto-me a beira de um orgasmo, tê-lo por perto é suficiente para fazer o gozo tomar forma em minha pelves. Mas a sensação vai além do imaginável quando minhas costas são empurradas na direção do colchão e tenho a penas arreganhadas por braços fortes. Cravo as unhas no lençol de seda quando sinto o ar quente de sua respiração soprar em minha boceta.

Uma lingua molhada me invade tão duramente que solto um gritimho assustado. É avassaladora a forma como Lúcio saboreia minha intimidade, ele me explora e tortura, faz com que me sinta a iguaria mais deliciosa do mundo. Quando usa seus dentes para pressionar meu clitóris, esqueço de absolutamente tudo e sou transformada em nada além do objeto de adoração deste homem extraordinário. Ele me reverencia com suas mãos e boca, faz sentir coisas que não julgava passíveis de acontecerem a uma simples humana, mas Lúcio Sandoval é um parceiro tão ardente e entregue que todas as minhas certezas e experiências sexuais anteriores parecem não passar de brincadeira de criança. Quando sua a língua hábil passa a me penetrar como se eu fosse fugir dali, não consigo conter o orgasmo.

Uma explosão de luxúria, um alarido que concentra em alguns segundos todas as notas musicais conhecidas e desconhecidas, um vendaval de prazer varrendo para longe qualquer coisa não associada ao meu amante. Quando acreditava que as coisas não podiam se tornar mais intensa, ele penetra seu pau poderoso no meu sexo melado e desfruta de todas as vibrações deixadas pelo gozo. Lúcio não me me deu tempo para me acostumar ao seu tamanho nada avantajado, e eu não precisava, estava mais do que pronta para acomodá-lo e receber suas metidas impiedosas. Levando suas estocadas, apesar de serem potentes e partirem de um membro incrivelmente grosso, sinto-me capaz de tomá-las pelos resto da vida, na verdade, tudo que quero é tê-lo dentro de mim pra sempre.

Enquanto me come, Lúcio produz rosnados e gemidos de volúpia tão quentes que funcionam como verdadeiros gatilhos pro meu tesão.

—Fala que gosta de me dá a bocetinha, neném. — Sua voz soa gutural como o rugido de um leão.

Eu adoro, amo a sensação de preenchimento e pertencimento criada por seu membro, não há nada melhor que a intimidade que compartilhamos quando estamos fisicamente conectados. Tento dizer as palavras que ele tanto anseia ouvir, mas uma invertida mais pesada intercepta as palavras. Mesmo me tomando com uma virilidade animalesca Lúcio se esforça para segurar o coito e sei disso porque o suor escorrendo pelas têmporas o delata. Minha boceta lateja querendo o pau mais fundo, quero-o completamente dentro de mim.

— Enfia tudo, Lúcio, por favor! Eu quero tudo de você. — Imploro.

— Não me peça isso, neném. — Resfolega. — Você não aguenta todo o meu caralho... — Solta um grito e coloca uma das minhas pernas em sua cintura. O movimento ajusta ainda mais nosso encaixe, nos deixa numa posição perfeita.

Lúcio enfia seu membro um pouco mais, mas é pouco, quero ele todo, quero precisar de moletas para caminhar amanhã. Agora que comheci um homem capaz de me dá prazer, quero desesperadamente isso, gozar tudo que não gozei em anos, porém, não quero chegar lá sem ele, preciso compartilhar esse orgasmo com meu amante, por isso decido assumir o controle e obrigá-lo a me dá tudo que quero. Inspiro fundo e me esforço para fazer os ensinamentos aprendidos num exemplar do cama sutra há 3 ou 4 anos voltarem a memória.

Costumava fazer exercícios de pompoarismo na adolescência, era uma forma de explorar minha sexualidade, uma vez que ainda não tinha perspectivas de quando me envolveria com um rapaz nesse âmbito, mas nunca fiz uso da técnica durante a relação sexual, então não tenho como ter certeza se obtirei êxito nessa peripécia. É difícil me concentrar enquanto sinto o membro pulsante escorrendo e saindo de dentro mim, mas supor o êxtase que ele alcançará caso consiga por em prática esta manobra, é um grande estímulo.

Não sou idiota, tem noção da quantidade absurda de mulheres com as Lúcio deve ter se envolvido, e que grande parte delas fez coisas inmáginaveis para uma garota ainda tão imatura como eu, porém, sei que ele não espera tamanha ousadia de mim, por isso, estou realmente esperançosa com a possibilidade de conseguir surpreendê-lo. Além da falta de jeito, existe outro empecilho para que realize a proeza. Tenho de fazê-lo enquanto sou possuída pelo homem mais espetacular do mundo. Lúcio me marca como dele e faz questão de me lembrar o tempo todo que é ele quem está aqui comigo, como se houvesse alguma possibilidade de esquecer isso. Lutando contra a força de um novo orgasmo, começo a trabalhar no meu objetivo antes que alcançá-lo se torne um sonho impossível.

Até esse momento estava com os olhos fechados, sem fazer nada além de aproveitar os beijinhos no pescoço que recebo de Lúcio e a sensação de tê-lo dentro de mim, mas, é chegado a hora de oferecer a um homem que está me proporcionando tanto prazer, mais do que obediência e gemidos. Começo a contrair os músculos do meu canal. A contrição inicial é tímida, sutil, imperceptível a um homem que faz movimentos tão enérgicos quanto os de Lúcio, porém, consigo intensificá-la logo em seguida e mantê-la por muito mais tempo do quê consegui em minhas outras experiências.

— Que porra você tá fazendo, menina? — Vocifera. Seu rosto é pintura de prazer, nunca vi nada parecido. Ele está magnífico, mais lindo do quê qualquer uma das maravilhas do mundo e o brilho em seus olhos parece usurpar a luz de uma constelação inteira.

A pergunta repercute na minha como um grito em uma caverna. E no resto do meu corpo, fagulhas de excitação se espalhavam desgovernadamente, provocando um incêndio interno que tão avassalador encontra a pele dele até transformá-lo numa deliciosa fogueira humana, ou talvez ele esteja enfrentando seu próprio incêndio. E está, chego a essa conclusão quando não posso discernir entre os meus tremores e os dele, somos um só, nossos corpos e mentes estão atrelados, num nível de união tão grande que seria impossível separar um do outro sem nos quebrar em 1 milhão de pedaços.
O orgasmo é um prêmio que alcançamos juntos. E em quanto me derramo sob seu corpo úmido e trêmulo, sinto que nem a junção do inferno com o paraíso poderia ter uma atmosfera mais quente e surreal do que esse quarto.

Lúcio- O Renascer De Um CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora