CAPÍTULO 37

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POV Juliah

— É bom revê-la. — Diz enquanto me estende sua mão para mim e fico com medo.  — Não vou fazer nada, estou apenas convidado você para jantar já que percebi que não fez isso e isto pode ser prejudicial ao bebê.

— O que você quer? — Pergunto sentindo medo, ele sabe do meu bebê.

— Vamos jantar e conversar como amigos que somos. — Responde e quem não o conhece nem imagina o psicopata que ele é.

— Foram vocês que armaram aquela cena com o Miguel não foram?! — Pergunto com raiva e vejo ele abrir um sorriso presunçoso.

— Assim você me ofende, venha ou vamos perder a reserva do restaurante. — Ele diz isso e vejo alguns seguranças deles se aproximarem.  — Não faça uma burrada, venha você não tem nenhum outro compromisso hoje e vai ser bom conhecer um pouco do Clã.

Limpo meu rosto com as mãos enquanto penso em fugir ou gritar até alguém aparecer, mas vejo alguns dos seus seguranças se aproximarem mais e eles podem me machucar e o meu filho. David disse que tem informações sobre o Clã dos Vampiros e isso pode ser de alguma ajuda, respiro fundo e ainda sentindo medo me levanto do banco, caminho junto com ele e entro no carro.

— Ótima escolha, não queria ser obrigado a te levar no porta-malas do carro... Enfim, acho que você vai gostar do que tenho a contar para você, Diogo nunca disse o real motivo de ser casar com você não é? Vou contar e prometo deixar você livre, não vou te machucar. — Ele diz e mesmo sentindo medo fico curiosa para saber, mas deve ser mentira dele.

— Por que acha que vou acreditar em uma palavra que você disser para mim?

— Simples, porque o que vou falar é verdade e você vai poder comprovar ao olhar no contrato do seu casamento e alguns outros documentos. — Responde ele e sempre quis ver o contrato, mas Diogo sempre desconversava e acabei deixando para lá esse assunto.

— O que tem neste contrato? Por que você está com ele?

— Vamos jantar primeiro e depois respondo todas as perguntas que você tiver. — Ele diz e sei que é tudo mentira, só não entendo o que ele quer já que daqui a pouco é meia noite e não tem nenhum restaurante aberto essa hora.

Observo a janela do carro apenas não olhar para ele, David acha que vou acreditar em uma mentira e sei que por mais que o Diogo esteja agindo assim agora ele me ama ou é um ótimo ator. Concentro-me no trajeto e só quero ir embora, mas outra parte de mim quer saber o que ele tem a dizer para mim, apenas tenho medo pelo meu filho e preciso proteger ele sempre. Observo o carro estacionar em frente de um restaurante e um segurança abre a porta do carro para o David e logo saio do carro, estou sentindo um pouco de sono por conta do choro e só agora percebo que estou com fome, meu bebê deve estar e me sinto péssima por isso.

— Fiquem aqui fora fazendo a nossa segurança, não quero que ninguém ouse entrar para nos incomodar. — David diz para os seus seguranças e é muito estranho, afinal ele sempre está rodeado pelos seus vampiros.  — Venha.

Entramos no restaurante e não tem ninguém, nenhum cliente e acredito que ele deva ter hipnotizado o dono do local, ele puxa uma cadeira para mim e me sento enquanto vejo ele sentar em uma cadeira a minha frente. O garçom traz o cardápio e mesmo achando estranho tudo isso, apenas peço um prato de macarrão ao sugo.

— Preciso ir ao toalete. — Digo ao ver o garçom encher minha taça com suco e a dele com vinho.

— Pode ir, mas volte logo afinal os vampiros estão em volta do restaurante e você não quer fazer nenhuma besteira não é? — Ele diz e assinto engolindo minha vontade de mandar ele ir à merda, além de ter armado aquela cena nojenta que o Diogo não quis me deixar explicar agora quer forçar uma amizade.

A PROMETIDA E O IMORTAL ©Onde histórias criam vida. Descubra agora