CAPÍTULO 30

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POV Juliah

Observo Diogo sair do carro, dar a volta no mesmo e entregar a chave do automóvel para o manobrista. Em seguida, ele abre a minha porta e estende sua mão para me ajudar a sair do carro enquanto me sinto feliz e com um sorriso no rosto. Após sair do carro, ele fecha a porta e caminha junto à mim para a entrada do estabelecimento.

— O que vamos fazer aqui? — Pergunto e observo ele dar uma gargalhada.

— O que você acha que as pessoas fazem em um restaurante? — Me responde com ironia.

— Muito engraçado! — Digo e chegamos à frente da porta do restaurante.

— Boa noite! Os senhores têm reserva? — Pergunta a maître do restaurante.

— Boa noite! Sim, está em meu nome, Diogo Collins. — Diz Diogo e ela olha para a tela do tablet em suas mãos para procurar o nome dele.  — Me acompanhe Senhor e Sra. Collins. — Diz e nos conduz até a mesa reservada, ela nos entrega o cardápio e pede licença para voltar ao seu posto. Diogo como um cavalheiro puxa a cadeira para mim e, em seguida, se acomoda à minha frente.

— Por que estamos aqui? — Pergunto sem entender nada.

— Ruivinha não seja estraga prazer, eu apenas irei jantar com você. — Diz enquanto abre o cardápio.

— Juro que quanto mais tento te entender mais eu fico confusa! — Digo e vejo ele sorrir de lado.

— Já escolhi e você? — Muda de assunto, olho para o cardápio e escolho a entrada.

— Unhum... Por acaso você bebeu algo? — Pergunto me referindo a poção que permite ele comer.

— Não, apenas irei querer o prato principal e de sobremesa você. — Responde me deixando arrepiada e o garçom se aproxima para anotar meu pedido.  — Após o jantar irei te levar para um lugar. — Diz atiçando ainda mais a minha curiosidade.

— Você está bem? Ou hoje é o dia do seu aniversário? Se for me desculpe, eu não sabia…

Diogo interrompe minha frase com o dedo indicador e aproveita para contornar meu lábio inferior, arqueio minhas sobrancelhas sem entender aonde ele quer chegar e sinto meu coração acelerado com a possibilidade dele se declarar para mim.

— Eu estou muito bem e não, hoje não é meu aniversário. — Me responde a enquanto sorri se divertindo.

— Desisto! — Digo e assim a entrada é servida.

Começo a comer enquanto observo que ele me olhar de uma forma diferente e fico desconfiada, pois ele me olha de uma forma apaixonada e nunca percebi ele me olhar assim antes. Após terminar, o garçom retira o prato e serve o prato principal, o meu é como de costume legumes salteados e o do Diogo é uma proteína bem mal passada e isso me faz sorrir.

— O que é engraçado? — Pergunta ele me tirando dos meus devaneios.

— Olhe só. — Digo me referindo aos nossos pratos e continuo.  — Um prato vegetariano e um prato com uma carne mal passada, somos bem diferentes. — Concluo olhando ele.

— Os opostos se atraem Ruivinha, não se esqueça disso. — Diz e começamos a comer.

Após terminamos o prato principal e a sobremesa que por sinal estava uma delícia, Diogo pede a conta e, em seguida, estamos em frente ao restaurante esperando o manobrista trazer o carro. Diogo me abraça de lado e eu abraço sua cintura enquanto me sinto feliz pela surpresa e quando o carro chega, ele abre a porta para mim e entro no mesmo. Coloco o cinto e vejo-o dar a volta no carro e, em seguida, entrar e sentar no banco do motorista.

A PROMETIDA E O IMORTAL ©Onde histórias criam vida. Descubra agora