CAP 7

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Paramos perto daquela senhora do outro dia, em um outro campo bem amplo sem árvores perto do rio. Ela estava conversando com algumas pessoas. Aquele homem com cicatriz no olho e cabelo cinza estava lá também, mas sozinho, encostado em uma parede de pedra.

—Amélia, essa é a Elena. Vocês não foram propriamente apresentadas naquele dia. —Ela se virou para nós e se reverenciou. —

—Luna. —Ela me abraça, carinhosamente com um sorriso no rosto. — Bem vinda. As roupas ficaram em seu agrado? Bem quentinhas e confortáveis? — Ele me olhava ansiosa, segurando minhas duas mãos. —

—Muito obrigada pelas roupas, ainda não as experimentei. —Sorri também, me sentindo querida pela sua preocupação. — Mas de toda maneira não precisa se preocupar com isso, já me sinto muito feliz por você ter se dado ao trabalho de as providenciar para mim.

—Sem problema, é uma honra nós termos sido agraciados com sua existência. Estávamos realmente preocupados com o futuro da matilha, sem um futuro Alfa herdeiro, seria uma matança. —Ela devia o olhar rapidamente e rapidamente se vira para Ajax. —Hoje você não estaria ministrando os treinos na clareira e o Lucius os daqui, Alfa?

—Mattew vai ficar encarregado de comandar aquele grupo. Estou apresentando Amélia. —Ele respondeu simplesmente, não consegui replicar pois uma mulher jovem, aparentemente da minha idade, com olhos verdes chegou abraçando Elena, seus longos cabelos loiros balançaram com o movimento. —

—Elena! Você vai ser minha dupla. —Ela desviou o olhar para mim. — Luna! Você vai treinar com a gente hoje? —Ela me abraçou também. —Eu sou a Bárbara. Quer ser minha dupla hoje? Por favor, por favor...

—Ei, você disse que iria comigo hoje. —Elena cerrou os olhos e cruzou os braços rindo. —

—Desculpa, Elena, mas é a primeira vez dela hoje. Eu posso ajudar melhor por que eu comecei a menos tempo e sei melhor como o começo a difícil. —Ela juntou as palmas das mãos abertas em frente ao corpo, eu ri da sua tentativa de parecer arrependida. —

—Amélia não vai treinar. —Ajax responde sério e um silêncio se instaura. —

—Por que não? —Pergunto calmamente. —Você disse que ia me apresentar as pessoas, bem, eu já conheci algumas e posso conhecer bem mais por aqui e assim você vai poder voltar para fazer aquilo que estava programado pra você fazer hoje.

—Amélia, eu não sei se acho isso uma boa ideia.

—Eu tenho certeza que eu não sei. Ganhei. Pode ir, lobo mal. —Beijo a bochecha dele, me sentindo envergonhada no mesmo instante. —É...É...se você quiser...quero dizer...

—Você quer ficar aqui? —Ele se inclina para procurar meus olhos que estavam encarnado o chão. Apenas aceno com a cabeça. —

—Então eu vou. —Ele pega minha mão e a vira deixando um beijo na parte interna do meu pulso, seus olhos nunca deixando os meus. Ele solta minha mão e sorri de lado, mostrando apenas uma presa e caminha em direção ao homem sozinho de cabelos cinzas, que estava mais afastado. —

—Menina do céu. Você tá fodida com um homem desses assim na sua vida te olhando desse jeito. —Me assusto com Bárbara falando bem perto do meu ouvido. —

A lenda de AjaxOnde histórias criam vida. Descubra agora