Capítulo 12

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Eduardo - Então...esse é um até logo.

Benjamin - Acho que sim... bem, eu vou entrar agora, boa noite.

Eduardo - Espera. Disse segurando a minha mão

Ele se aproximou de mim, fazendo com que os nossos rostos ficassem cada vez mais próximos, até que ele tomou a minha boca com um beijo.

Eu não esperava que ele me beijasse, mas acabei me entregando e nós só paramos de nos beijarmos depois que o ar nos faltou.

Eduardo - Desculpa, mas eu queria fazer isso desde a primeira vez que eu te ví.

Benjamin - Nossa...eu nem sei o que dizer.

Eduardo - Não precisa dizer nada, só me dá outro beijo vai.

Benjamin - Só mais um. Digo beijando ele.

Benjamin - Eu tenho que entrar agora, boa noite. Digo descendo do carro.

Ao entrar em casa eu vou até a cozinha beber um copo d'água, a minha cabeça estava um verdadeiro turbilhão, já faziam mais de quatro anos que eu não beijava ninguém desde que o Felipe se foi. Eu subi as escadas e fui até o quarto do Davi que já estava dormindo e depois fui até o meu quarto onde o Léo estava deitado na minha cama assistindo uma série.

Benjamin - Que folga hein seu Leonardo.

Léo - Pode me contar agora como foi a noite com o boy!

Benjamin - Foi boa...a gente se beijou.

Léo - Mas onde? Como foi?

Eu deitei ao lado dele na cama e comecei a falar.

Benjamin - Foi no carro aqui em frente de casa.

Léo - Tá mas e depois?

Benjamin - Depois eu desci do carro né.

Léo - Só isso?

Benjamin - Ué você queria mais o que?

Léo - Ah sei lá...

Benjamin - É a primeira vez que eu me aproximo assim de alguém desde que o Felipe se foi, sei lá parece que eu tô traindo ele.

Léo - Independente de onde ele esteja o Felipe quer te ver feliz.

Benjamin - Eu sei...ele me disse isso antes de partir, mas eu não sei, só sei agora que eu quero tomar um banho agora e dormir.

Léo - Tudo bem, vai lá.

Eu tomei um banho quente e me deitei pra dormir. No dia seguinte de manhã era a folga da Maria eu estava  na cozinha com o Léo  preparando o café da manhã quando a campainha começa a tocar.

Léo - Ué você pediu alguma coisa?

Benjamin - Não pedi não, que estranho.

Antes de atender eu olhei no olho mágico e ví que era um motoboy, então abri a porta.

— Bom dia. O senhor é o Benjamin?

Benjamin - Sim.

— São para o senhor. Disse me entregando um buquê de rosas vermelhas.

Eu agradeço e dou uma gorjeta pra ele e vou até a cozinha com o buquê em mãos.

Léo - Nossa já mandou flores, gostei desse Eduardo.

Eu peguei o cartão e abri para lê-lo.

" Adorei a nossa noite de ontem, principalmente o nosso beijo, esperto te ver mais vezes. Ass: Eduardo"

Léo - Pelo visto esse Eduardo é tudo de bom, o cara é lindo, educado, manda flores e ainda tem atitude.

Benjamin - São lindas, vou colocar elas em um vaso.

Léo - Pelo amor de Deus, não vai deixar esse bofe passar, liga pra ele pra agradecer as flores.

Benjamin - É verdade, vou procurar o número dele aqui.

Quando eu iria ligar pra ele o meu celular começou a tocar.

Léo - É ele? Perguntou empolgado.

Benjamin - Sim é ele.

Benjamin - Oi Edu, bom dia.

Eduardo - Bom dia. Tudo bem com você?

Benjamin - Tudo sim e contigo?

Eduardo - Melhor agora falando contigo. Adorei a nossa noite de ontem.

Benjamin - Eu também. Amei.

Eduardo - Gostou das flores?

Benjamin - Eu adorei são lindas eu já ia até te ligar pra agradecer.

Eduardo - Hum...pelo visto eu fui mais rápido e liguei antes. Disse rindo.

Benjamin - Pois é...

Eduardo - Queria tanto te ver de novo. De preferência hoje ou eu estou sendo grudento demais?

Benjamin - Não é que a Maria tá de folga hoje e eu tô em casa com o Davi.

Eduardo - Não tem problema, podemos sair os três juntos a gente pode ir no parque novo que abriu aqui na cidade.

Benjamin - Pode ser, já faz um tempinho que o Davi estava querendo ir lá.

Eduardo - Combinado então, mais tarde nos encontramos no parque.

Eu me despedi do Eduardo e o Léo começou a falar.

Léo - Olha só o gato tá na sua.

Benjamin - Não começa hein.

Léo - Mas é verdade, se prepara que dizem que quando o bofe é bom demais a sogra é um capeta.

Benjamin - Deus me livre.





              Autor Narrando



Em Portugal Eliza e Roberto estavam tomando um chá juntos enquanto conversavam.

Roberto - Esse sabor era o preferido do Felipe.

Eliza - Eu lembro, sinto muita falta do nosso menino.

Roberto - E aquele namorado que ele tinha na época. Como será que ele está?

Eliza - Nem me interessa saber, quero distância desse tipo de golpista.

Roberto - Será que ele era um golpista mesmo? Na época eu também implicava com ele, mas olhando pra trás, de repente nós fomos injustos.

Eliza - Não seja frouxo Roberto, além de golpista era um petulante, nem sei o que eu sou capaz de fazer se eu encontrar aquela criatura na minha frente.








                Continua...



E aí meus amores, espero que tenham gostado do capítulo, em breve teremos mais.

Beijão a todos.

😘😘😘

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