𝑂 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑢𝑙𝑎. ᵖᵃʳᵗ-¹

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Meliodas

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Meliodas.

O céu estava nublado e estava fazendo bastante frio.
Minhas costas estavam doendo muito, porque eu não tinha dormido bem essa noite. E mesmo assim, quase me arrastando pelo chão, sou obrigado a ir para escola.
Sério cara. Por que.. Só.. Por quê?
O que diabos fiz para merecer que o primeiro dia de aula fosse em uma segunda-feira.

Depois de terminar o meu banho, pego uma toalha para enxugar meu corpo e depois a envolvo em minha cintura. Caminhando em direção a pia, observo meu corpo pelo grande espelho em minha frente.

Eu realmente me odeio. Por que eu sou assim? O que fiz para me tornar isso? Por que tenho que existir?
Isso é tão irritante, perguntas tão idiotas, para uma resposta inexistente.

- Meliodas! - alguém grita do lado de fora do quarto e logo reconheço a voz, era meu pai.

Hesito por um momento, mas respiro fundo e respondo - Sim? - minha voz saiu fraca, como se ela estivesse sendo arrastada.

- Filho o seu irmão está aqui, desça para vê-lo e tomar o seu café. - disse parecendo animado.

- Já vou! Só tenho que colocar a roupa. - Responde de dentro do banheiro, esperando que ele fosse logo embora.

- Está bem. Seja rápido! - exclamou.

Esperei alguns minutos dentro do banheiro para que ele já tivesse ido embora. Respirei fundo e voltei para meu quarto, caminhando em direção ao meu guarda-roupa pegando uma roupa qualquer.

Elizabeth.

Deitada em minha cama, observei o relógio estalado na minha mesa de cabeceira, esperando que desse logo seis e meia da manhã, para que eu possa me levantar e me arrumar para o primeiro dia de aula.
Já faz um bom tempo desde que eu acordei, quando senti a ardência do sol em meu rosto na manhãzinha, desde então não conseguir dormir mais.

Toda vez que pensava em dormi, meus pensamentos eram invadidos com perguntas sobre a nova escola, a qual fui transferida.

- Haa~ Eu não sei... - suspirei irritada escondendo meu rosto no travesseiro.

- Tenho medo de deixar a mamãe sozinha - me levantei, ficando ajoelhada - Talvez eu não devesse ir para a escola, afinal é perigoso deixá-la sozinha.

- Elizabeth, querida.. - ouve uma voz feminina atrás de mim, quando me virei rapidamente, era Angela - Não se preocupe, vai ficar tudo bem, não é como se eu fosse morrer...

"Não acho que isso seria algo tão ruim.." - pensei comigo mesma, pegando o travesseiro e o abraçando, observando Angela se aproximar.

Eu sou a sua salvação e você é a minha!Onde histórias criam vida. Descubra agora