Eu sou a sua salvação e você é a minha!

Capítulo 20

P.o.v Elizabeth<

Término de enxugar meu cabelo, o penteio e o amarro em um cabelo de cavalo. Saio do banheiro e vou em direção a cama, me sentando na barra, para poder finalmente, calçar meus sapatos.

Quando já estava pronta, vou para a sala do apartamento, onde Meliodas estava sentado no sofá branco, mexendo em seu celular.

- Quer fazer alguma coisa? - perguntei.

- Hum? Não sei... - respondeu, deixando o celular do lado.

- Sabe, tava pensando em faltar hoje. O que acha? - perguntei me aproximando, e sentando ao seu lado.

- Pode ser! - respondeu com um sorriso, o deixando fofo.

Ficamos nós encarando o que me deixou um pouco nervosa, mas mesmo assim, sentimental.

- Certo... - pegou em minha mão, entrelaçando nossos dedos - Elizabeth... - me olhou nos olhos.

- Sim...?  - o olhei curiosa.

- Nada... - sorriu de lado, mostrando um pouco de seus dentes.

- Certo... - concordei, mesmo sabendo que tinha algo.

Sua mão soltou a minha, e veio em direção a minha cintura, e logo sua outra mão, me puxaram, fazendo eu sentar em seu colo. Sua mão tocou na barra do tecido preto do cropped que usava, e em seguida adentrou sua mão, tocando em minha pele, me fazendo grunhir, sem mesmo permitir.

- Você é macia... - falou, enquanto sorria malicioso, o modo com qual me tocava, me fazia o desejar - Aahhh... - me olhou nos olhos - Você é tão fácil de si desejar, e também... - mordeu meu pescoço, fazendo meu corpo estremecer - De deixar excitada... - sussurrou com sua voz rouca.

- Não sou... - disse em meio seus beijos em meu pescoço.

- Será? - me encarou, segurando uma risada. A mão que um segundo atrás estava por de baixo do cropped, estava descendo por minha coxa, chegando no final do tecido preto da saia. Sua mão adentrou, passando por minha pele, me deixando arrupiada, o suficiente para o encarar com raiva, fazendo ele sorrir.

- Meliodas... - enconde meu rosto, na dobra de seu pescoço, fechando meus olhos, para não pensar em besteira, mas isso só me fazia pensar mais ainda.

- Sim... Minha deusa? - riu com sua própria frase. O toque em minha pele, se tornou mais possessivo, como se me desejasse até o limite.

- Ahhh... Meliodas... - o encarei - para...!

- Não! - aproximou nossos rostos e me roubou um beijo casto, após nos afastamos sorriu.

- O que você quer? - perguntei, tentando me manter calma.

- Nada, apenas mostrando que também posso ficar no controle quando quero! - respondeu, me impressando mais ainda, contra si. Sua outra mão, que ainda se mantia imóvel em minha cintura, veio até meu queixo, indo até atrás, tocando na nuca da minha cabeça e me puxando para um beijo.

Sua língua me invadiu, começando uma dança, entre a minha língua e a sua, mas acabou se tornando uma luta pelo pouco espaço que havia. Comecei a me sentir quente, uma sensação estranha abaixo de mim. Mas não poderia ficar sozinha nessa, já que também o sentia duro. Me abraço a seu corpo, deixando o beijo mais demorado.