A merda (+18)

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Depois de fazer o jantar, arrumo a mesa com a ajuda do meu pai.

- Você gosta mesmo do Jimin?

- Eu não sei, com ele é tudo diferente sabe? - Ele balança a cabeça colocando os garfos do lado dos pratos, fiz frango assado para o jantar com salada e verduras cozidas, meu Appa gosta. - Eu tirei a virgindade dele e acho que por conta disso, meu lado dominador não é ativado tão facilmente, por que ele é tão delicado, manhoso, tenho medo de machuca-lo. - Meu pai para do meu lado e coloca a mão na minha cabeça e se apoia um pouco.

- Pelo jeito que você fala dele, parece que está apaixonada, eu falava assim daquela pessoa quando a conhece. - Involuntáriamente eu sorrio, não pelo fato dele a ter mencionado, sim pelo fato de meu pai se abrir comigo, eu sou mais aberta com ele do que o Tae.

- Isso é bom?

- Eu acho que sim, mas tome cuidado, parece que ele sabe como ativar você. - Ele sempre fala assim, peguei isso com ele, é como se fosse um lado meu com um enterrupitor, apertou e me acendo por dentro, uma parte do meu cérebro é ativada e domina tudo, expliquei isso para ele e para Narah quando machuquei um ex namorado meu, deu a maior merda isso.

Terminamos de arrumar a mesa e meu Appa vai chamar os meninos, Tae insiste em jantar conosco, então meu pai desce com ele que está até melhor, só sua febre que ainda está alta, meu pai senta na cabeceira da mesa e todos se sentam também, Jimin se apressa e senta ao meu lado quando percebe que Hoseok ia sentar ali, ele revira os olhos e senta na outra cadeira, começamos a nos servir e a comer, meu pai abri um vinho e me servi, Tae reclama que eu posso beber e ele não, ele fica emburrado e então eu estendo minha taça para ele que pega e toma um gole, me olha e sorri dizendo que é muito bom.

Jimin desliza a mão por minha coxa por debaixo da mesa enquanto ele conversa com meu pai.

- Então Jimin, está feliz por está de "caso" com minha filha? - Ele faz aspas com os dedos e revira um pouco os olhos sorrindo.

- Estou sim, ela me faz bem. - Ele sobe a mão por minha cintura até o limite das minhas costas e desce de novo, por um instante pensei que ele fosse passar a mão no meu ombro e paralisei.

- Já sabia que ela é do jeito que é? - Ele disfarça não querendo dizer que sou sádica.

- Ela me contou. - As bochechas dele ficam vermelhas lembrando de como falei pra ele, sorrio ladino e sinto seus dedos passarem suavemente na parte de tras do meu ombro, seguro a taça com força e olho para Tae que me encara confuso tombando a cabeça de lado, fecho meu olhos tentando bloquear a terça parte do meu cérebro que me diz para joga-lo na mesa, tirar sua calça e das umas palmadas em sua bunda até ficar vermelho.

- Tem intenções a mais do que sexo com ela? - Meu pai me olha quando estralo meu pescoço.

- Se ela permitir sim. - É aí que eu chego no limite, ele espalma a mão em meu ombro e arregalo os olhos para Tae que faz o mesmo quando ele percebe onde a mão do Jimin está, faz sinal para ele tirar a mão do meu ombro mas é ignorado, tomo o restante do vinho de uma só vez e me levanto, dou as costas para a mesa e subo as escadas de dois em dois degraus tirando a blusa moletom sem me importar se estão olhando, a jogo por ali e corro para meu banheiro tirando a calça no caminho, o desejo de vê-lo marcado me consome por completo, a imagem dele amarrado a cama de bruços com as costas e a bunda vermelha me vem à mente me deixando mais louca ainda, entro em baixo do chuveiro para tentar amenizar o calor e a umidade entre minhas pernas, apoio às mãos no box de vidro transparente e as fecho com força fazendo as unhas marcarem minha pele, a porta do banheiro é aberta e depois fechada, continuo de cabeça baixa.

- Vai embora. - O silêncio se faz presente. - Só sai de dentro do banheiro, não quero te machucar, então saia antes que eu faça algo que me arrependa. - Não sabia se era Jimin ou meu pai, mais então a voz grossa e suave do Tae me faz levantar a cabeça.

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