Capítulo 26 [Revelar]

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Olha quem voltou já!
Mais um capítulo sem capa porque meu photoshop resolveu se comportar mal, depois vou fazer todas e vocês voltem pra prestigiar, obrigada kkkkk
Não tô aguentando guardar esses capítulos mais.


2020

No sábado em que tanto Alessia quanto os gêmeos estavam na casa dos outros pais, Gi e Rafa aproveitaram para atualizar as amigas sobre tudo que tinha acontecido na semana em que a discórdia se instaurou. Tudo regado a bastante álcool, merecido, para afogar as últimas chateações que ainda viviam ali. O que mais gerou revolta foram as conversas acusatórias que Marcela teve com Alessia. Gizelly ainda sentia um incômodo enorme ao lembrar de quão frágil a menina ficou, mas esperava com todo seu coração de que aquelas semanas fossem apagadas com a melhoria que estava sendo apresentada nessas últimas. Mariana ajudou nos relatos da Kalimann's para Bianca e atestou que a mulher era surtada, o que Manu fez questão de confirmar.


- Agora parece que tá tudo bem, mas se rolar qualquer outra coisa eu vou trazer a Lelê pra mim e acabou. Já até deixei os papéis preparados.

- Se fosse eu já tinha entrado com um processinho no primeiro surto, basicamente ela se mostrou a megera que ela sempre foi, mas antes era meio disfarçada. - Bianca comentou virando mais uma taça de vinho.

- Eu sabia que a Bia ia concordar comigo! - Manu abraçou a amiga, o álcool tomando conta do seu corpinho que liberava mais afeto agora.

- Também, não tem nem como não concordar depois de ver aquela mulher com raiva uma vez na vida. - Mari reiterou os comentários das amigas. Gi acabou concordando, o álcool falando mais do que ela.

- Meu sonho, desde a época da faculdade, é dar uma surra naquela mulher. Agora que ela se meteu com minha afilhada essa vontade está maior ainda.

- Mas ela tem se comportado super bem nessas últimas semanas. Foi tudo bem quando nos encontrarmos na Kalimann's todas as vezes.

- Sim, mas eu não posso negar, já casei com uma mulher surtada. Por isso agora eu tô com a rainha da paz, Rafaella Fernandes.

- Rainha da paz? Irrita essa aí pra você ver o que dá!

- Mariana! - Rafa a atingiu com uma almofada, olhando com um olhar provocante para a namorada logo em seguida - É só por isso que você está comigo então?

- Claro que não. - o olhar de flerte nasceu no rosto da capixaba - É pelas coisas que você faz na cama também.

- Opa! Eu acho que falo por todo mundo que ninguém precisava saber disso.

- Ah pronto Bia, falou como se fosse uma santa.

- Santa nunca bebê! - ela sorriu se levantando - Mas acho que vocês duas precisam ficar um pouco sozinhas.

- Vamos embora também Manu.

- Sabe Mari, hoje não vou dormir em casa. Fica à vontade para levar...alguém, pra lá.

- Você vai pra onde?

- Onde a vida me levar. - Manu piscou antes de sair do apartamento - Não reclama que eu sei que você também precisa de um tempo "sozinha".

- Essa é louca mesmo. - ela falou, mas Rafa e Gizelly já estavam imersas uma na outra, mesmo que só pelos olhares - Ih Bia, acho melhor a gente ir. Antes que, além de saber, a gente tenha que ver também.


Bianca riu e acompanhou Mari até o elevador, deixando o casal a sós. Não demorou muito para que elas se envolvessem em um beijo quente, repleto de desejo e algo que se assemelhava com saudade, mas era extremamente carnal. As línguas começaram a brigar por espaço e precisaram explorar os corpos que estavam ali, chamando-as. Elas passaram o resto da noite no sofá mesmo, provando mais uma vez os sabores uma da outra e se entregando para o momento como se ele fosse único. Depois de muito prazer trocado elas foram para o quarto com o dia amanhecendo e lá precisaram experimentar a cama novamente, se perdendo uma na outra até que o sono tomou conta de seus corpos. No dia seguinte nem a luz do sol foi capaz de acordá-las. Em um momento ou outro uma acordava para tomar água e se ajeitava de novo no corpo ao seu lado, até que um alarme bem alto soou, avisando Rafa que já estava perto do horário de receber os filhos após uma semana com o pai. Gizelly se levantou também e se recompôs enquanto arrumava os resquícios da noite de ontem antes de dirigir até a casa de Marcela.



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