Capítulo 7 [Reconstruir]

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Bom dia! 

Atrasadinha pra atualizar vocês porque ontem fiquei sem internet em casa, mas me perdoem, porque o capítulo hoje tá grande haha

E sobre a maratona? Será que vem aí ou não - tô pensando em escrever 3 capítulos pra vocês no sábado e finalizar essa etapa [Reconstruir], mas só vou decidir depois que analisar como esse capítulo vai andar ein 😜


Rafaella

Uma semana cheia me fez ficar longe do meu segundo lugar favorito por alguns dias: a casa da Mari e da Manu. Agora me faria ficar longe dos meus dois companheirinhos durante toda a tarde, mas seria por um bom motivo. O aniversário de um ano do Léo e da Sofia tinha sido duas semanas atrás, mas só conseguimos marcar a festa para daqui duas semanas por causa de uma viagem do pai deles. E dessa vez eu acabei deixando os preparativos pra última hora, coisa que eu nunca fazia. Por sorte eu tinha as meninas.

Mariana foi minha colega de turma quando eu cursei Administração, éramos do mesmo grupo de amigos e crescemos muito durante aqueles quatro anos. Depois da formatura ela passou um ano fora do Brasil e quando ela voltou embarcou comigo na aventura diária que é a Kalimann's, virando logo meu braço esquerdo e o direito também. Manoela é madrinha das crianças por escolha do pai, a conheci há um ano apenas, mas ela é parte essencial da minha vida. Aquela baixinha me entende só com o olhar e, por mais que seus conselhos sejam brutais em alguns momentos, ela é o que eu precisava na minha vida. 

Como as duas acabaram morando juntas eu não sei, foi coisa do destino que uniu todo mundo. Ou o mundo é realmente muito pequeno. Gosto de acreditar que foi destino, ele que uniu as duas amigas que eu mais amo no mundo em um lugar só, ele que me trouxe Manu e fez Mari voltar, ele que sempre faz quem tem que chegar vir e que tem que ficar - ficar. Eu tenho muito a agradecer ao destino, que é um outro nome que eu dou pra Deus. Mas essas são só minhas crenças, quem sabe ao certo?


- Finalmente meus bebês chegaram! - Manu abriu a porta pra mim, já com um sorriso enorme que foi retribuído pelas duas carinhas sorridentes que ocupavam o carrinho.

- Eu atrasei? Não atrasei não. - olhei no relógio rapidamente confirmando o horário.

- Não atrasou Rafa, essa aí que é impaciente. - Mari apareceu me ajudando com a bolsa das crianças - Eles vão morar aqui pra sempre agora?

- Engraçadinha você né? São dois, tem muita coisa que vocês podem precisar durante a tarde. Aliás, vocês tem certeza? Vão ficar bem com eles?

- Claro que a gente vai Rafinha, já fizemos isso antes.

- Você não confia nas super madrinhas? - a mais baixa fez uma pose que arrancou gargalhadas de Léo. Meu menino, que era super fechado, sempre sorria para ela.

- De olhos fechados.

- Ma! - uma vozinha fina me chamou do carrinho, Sofia me olhava com a testa franzida - Bubu.

- O que amor?

- Bubu.

- Ah, deve estar na bolsa.

- O que deve estar na bolsa? - Mari me encarou com um olhar confuso, já abrindo a bolsa para procurar o que minha filha pedia com voz de choro.

- A boneca dela, é o que ela tá pedindo.

- Vish Rafa, não tá aqui não.

- Ficou no carro então, eu vou lá buscar ou vocês não vão ter paz.

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