Impulsos

Capítulo 37 [Perceber]

Boa noite gente, volteeeei! Não tava me sentindo muito bem no começo da semana, mas RECUPEREI! E vim matar a saudade que tá DEMAIS!

E queria pedir pra vocês darem uma olhadinha no meu instagram de /escritos -> (quantoaotempo), tô lançando um livro e ia ser TUDO ter o apoio de vocês lá também!

2020

O dia se arrastou pelo hospital e Léo só acordou bem no fim dele - o que já era esperado pelos médicos, mas estava deixando aflitos os pais que esperavam atentos, acompanhando cada respiração ou micro movimentação do pequeno. Rhelden era o mais calmo dos três e tentava controlar os impulsos das mães de tentarem acordar o menino de qualquer jeito, só pra ver se ele estava realmente bem. Enquanto isso o dia se passava bem mais rápido na casa de Bianca, que junto com Mari tomava conta de Alessia e Sofia. Não era um trabalho tão difícil já que as duas se entreteram uma com a outra, mas a hora de dormir quando as mães não estavam ali foi complicada. Mesmo assim, no fim do dia, Bia só conseguia olhar para as duas dormindo juntas e pensar que ela queria aquilo um dia para si. E queria com Mariana. Sem nem saber que a mulher ao seu lado pensava a mesma coisa.

- Ele se encontra completamente dentro do esperado. - a médica, mesma que havia acompanhado o menino na cirurgia sorriu para as mães aflitas que aguardavam o fim dos exames - Os sinais vitais estão ótimos e a perna bem imobilizada, tomem conta para que ele não tente se apoiar nela para andar.

- A preguicinha dele vai ser útil pela primeira vez. - Rafaella riu, tentando espantar a tensão e sendo acompanhada pelos demais.

- Muito obrigada dra. Assis. - Gizelly agradeceu ao mesmo tempo em que Léo, dos braços da médica, estendia os bracinhos para ela pegá-lo.

- Pode me chamar de Thelma, Gizelly! Você foi um exemplo naquela sala de cirurgia, dando o apoio necessário para o Leonardo durante o procedimento. Mesmo sob efeitos da anestesia ele com certeza sentiu o carinho.

- Espero que sim, e que tenha sentido só isso, porque por dentro eu estava com bastante medo.

- É normal sentir medo, mas passou a confiança necessária para todos. E o importante é que agora ele vai ficar bem.

- A gente já vai poder ir para casa? - a pergunta veio de Rafa, que sorria com os relatos sobre a sala de cirurgia, ao ver duas das pessoas que mais amava se dando tão bem. Mesmo que ainda tivesse medo do que seria sua vida agora. "É normal sentir medo..." as palavras recém ditas pela médica vibraram na sua cabeça e ela tentou demonstrar confiança.

- Sim, vou entrar com os papéis de alta do Leonardo agora, sua alta já foi assinada pelos médicos. Podem ir arrumando as coisas e logo eu volto para liberar vocês.

- Obrigada. - Rafa agradeceu e a médica se despediu. As mãozinhas de Léo seguravam a camiseta de Gi e seu rostinho repousava no ombro dela. Uma questão séria pairava no ar.

- Quanto tempo de recuperação ela falou que seria? - a capixaba resolveu por fazer outra pergunta, evitando o elefante branco no quarto.

- Um mês. - Rhelden respondeu, analisando o rosto das duas mulheres e decidindo que era ele quem deveria começar o assunto - Então, como faremos isso?

- Ele vai precisar ficar mais quieto nesse tempo e de atenção constante. - Rafa respondeu, olhando mais para o chão do que para as pessoas em volta.

- Nós precisamos decidir ainda como as coisas vão ser daqui pra frente, mas eu quero participar desse momento. Bom, de todos na verdade.

- Claro Gi, não seria diferente disso de jeito nenhum. - ela acenou para Rhelden com a cabeça e deixou um beijo no topo da cabeça se Léo - Eu tinha um trabalho fora daqui três dias, vou tentar desmarcar porque não é o melhor momento, mas não sei quanto prejuízo isso pode gerar com os contratantes.