Capítulo 30 [Revelar]

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Eu que tô dando um tiro no meu pé agora! Tô postando o último capítulo que eu tenho pronto? Tô kkkkkk
Era pra amanhã, mas eu dormi 1hr só essa noite e ainda sonhei com a dona Kalimann, aí acordo e me surpreendo com vocês já interagindo em um capítulo que eu postei na madruga. Eu fico soft, então toma ai mais um!

2020
Rafaella

Não precisava mais nem perguntar, todos os dias o lanche da tarde era nosso, nós 5, juntinhos em volta da mesa contando sobre o dia, rindo das histórias de Alessia, babando com as descobertas do Léo e a fofura da Sofia. Alguns dias era na minha casa, alguns dias na de Gizelly. Alguns incluiam Manu, Rhelden, Mari e Bianca, outros não. Mas sempre tinha a gente e essa família que eu não imaginava formar, mas tinha o meu coração inteiro.

- Oi amor. - Gizelly me recebeu com um beijo no rosto e eu ia protestar, mas logo vi que o advogado que eu havia indicado também estava na sala. Vários papéis de espalhavam pela mesa onde ele estava sentado - Bom, você já conhece o Souza.

- Sim, bom revê-lo.

- A Srta. também. - ele sorriu cordial e ocupei uma cadeira ao lado da Gi - Obrigada por me indicar para a Srta. Bicalho.

- Imagina! Como estão andando as coisas? Vocês conseguiram achar uma solução?

- Já dei entrada no processo de guarda, mas sobre o embrião nada definitivo. Passamos o dia lendo casos semelhantes à esse para tentar descobrir o que pode funcionar. - minha namorada me respondeu, com a esperança brilhando em seus olhos.

- Existem mais casos como esse?

- Mais do que você imagina. - dessa vez quem respondeu foi Souza, recolhendo alguns papéis - Eu acho que podemos começar pedindo a identidade das pessoas atendidas pela Dra. McGowan no dia em que ocorreu o crime. É sigilo por direito dos pais que optaram pela inseminação, mas esse não é um caso comum já que você não autorizou o uso do seu material.

- E aí a gente buscaria esses pais?

- Sim, para descobrir se a criança realmente existe. Paralelamente entramos com mais um processo contra a conduta médica irregular que a Dra. adotou, porque é muito mais do que uma retirada de material sem autorização, ela fez uso dele.

- Tem chances de autorizarem a quebra do sigilo?

- Chances sempre existem Srta. Gizelly. Precisamos saber a data em que tudo ocorreu e entraremos com a ação. Não temos nada a perder, só a ganhar. Se não funcionar pensamos em outra opção.

- Certo. - observei ela respirar fundo - Mas eu não sei a data e com certeza a Marcela não vai me contar. No dia que ela soltou essa história já me falou que não voltaria a falar disso e está cumprindo. Eu só sei que foi no período de uns três meses, quando a gente estava separando.

- Deixa isso comigo. - Souza se levantou, recolhendo alguns papéis e guardando em sua pasta - Me passe o contato e eu vou conversar com ela.

- Tá bem, já mando para você.

- Vou te dando notícias.

- Obrigada. - nos despedimos dele e assim que Gizelly fechou a porta, se aproximou de mim com um sorriso que automaticamente abriu o meu. Suas mãos tocaram meu rosto de uma forma delicada enquanto nossas respirações começavam a se confundir. Recebi um beijo na testa, depois um no rosto e um no canto da boca antes de sentir seus lábios tocarem os meus. Prendi o ar involuntariamente quando a língua dela deslizou pela minha e segurei firme sua cintura, tentando ganhar algum controle. Eu quase sempre perdia para ela, mas aqui eu não me importava muito em ganhar - Oi.

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