Capítulo 48 [Participar]

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Boaaaa noite! Demorei hoje, mas vim. Foi um motivo super nobre, juro: EU TAVA RESOLVENDO UNS TREM DO MEU PRIMEIRO LIVRO FÍSICO 🥰 Tá pra chegar semana que vem! Cês não tem noção de como eu tô feliz. Escrevi um romancezinho leve e LÉSBICO e espero que chegue em todas as meninas bi/les, a gente precisa se sentir representada né! Se vocês se interessarem me mandem mensagem, eu vou enviar pra esse brasilzão todo 💕

Agora, voltando pra Impulsos! Eu decidi que tá acabando mesmo, mas tem emoção pra mais uns dois capítulos por aí ein? Tudo pode acontecer kkkkk 


2019
Rafaella

Talvez ainda fossem todos os hormônios da gravidez que ainda correm no meu corpo, mas eu estava realmente chateada pela ausência do meu pai aqui hoje. Os gêmeos completam 2 meses e resolvemos juntar nossa família e amigos, já que no primeiro mês eu e o Rhelden nos focamos completamente em aprender como cuidar desses pequenos. Não recebemos muitas visitas, eles nasceram com uma saúde frágil, mas agora estão liberados e bem...eu queria toda a minha família aqui, de sangue ou não. Eu já não sei mais como explicar os meus motivos para ser mãe solteira, o tradicional ainda tem muito apelo pro meu pai, que foi criado em uma família bem conservadora. Enfim, fico feliz com as pessoas que me cercam: minha mãe, minha "sogra" (mãe do Rhel), Mari e Manu. No fim das contas é melhor agradecer, sempre.


- Eles são muito diferentes, né filha? - minha mãe espiou o berço onde os dois dormiam juntos mais uma vez. Desde que saíram da barriga gostavam de ficar assim, coladinhos.

- Sim. E agora eu agradeço todos os dias por isso. Eu tô tão cansada que confundiria os dois se fossem minimamente parecidos.

- Vocês e essa teimosia de não deixarem a gente ajudar! Podiam estar menos cansados. Já disse que eu passaria tranquilamente uns meses aqui.

- A gente queria criar nosso próprio jeito com eles mãe, já falamos sobre isso.

- Ih dona Genilda, eu já tentei, mas esses nossos filhos não cedem. - a mãe do Rhel falou colada no berço e Léo começou a se agitar.

- Tá bem, tá bem, agora me dá meu neto aqui! Esse fuzuê aí é porque ele quer a avó! 

- Claro mãe, ele já tem essa consciência depois de 5 minutos com você por perto. - eu ri e entreguei meu menino nos braços dela, o que acordou Sofia também.

- Ah, eu quero um também! - minha melhor amiga requisitou e eu levei a Sofia até ela - Ela é sua cópia Rafa.

- Ela ainda tem cara de joelho. O joelho mais lindo do mundo, mas não dá pra saber

- Ah, dá sim! - Manu interveio dependurada sobre o ombro da Mari - Olha aqui, esses olhinhos? Ela é todinha você só que miniatura e sem cabelo.

- A Manu tem razão. E meu neto... - minha mãe encarou o bebê em seu colo por alguns longos segundos - Bom, eu ainda não faço ideia de onde ele puxou, mas tem a boquinha mais linda desse mundo. E esse olhão também.

- Deve ser do Rhel, eles tem mais ou menos o mesmo tom de pele e o cabelo castanho, é mais claro o do Léo, mas ele é neném.

- Não é não. - minha sogra entrou no assunto, pegando Léo dos braços da minha mãe - Rhelden também tem esse olhinho pequenininho desde bebê! 

- Deve ser da nossa família então mãe, sei lá. - Rhelden se irritou um pouco com a discussão - Eles são muito pequenos, não dá pra saber.

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