Capítulo 47 [Participar]

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Oi lindezas da minha vida! Gente, eu mal tô revisando os capítulos pra poder soltar mais rápido pra vocês então cês me perdoem os erros. Vou passar corrigindo depois!
Como vocês ficaram curiosos sobre a proposta tô liberando mais um ein. E tô aqui pensando na próxima fase. O que vocês acham de um salto no tempo? Deixem suas opiniões que os dramas a seguir ainda estão pra serem definidos!

2020
Rafaella

Entrei no carro de Gizelly depois dela repetir algumas vezes que não precisava de ajuda com as crianças e que hoje eu só tinha que descansar. Ela me convenceu quando eu levei um tapa ao tentar ajudá-la a organizar as coisas que sobraram do festival em seu porta-malas. Guardamos as coisas mais frágeis de uma vez, após todo o auditório ser esvaziado. Mari e Bianca nos ajudaram a reunir o que era da Kalimann's e os responsáveis pelo cenário desmontariam o resto amanhã. Eu estava em êxtase pelo sucesso da noite e, mais ainda, pela proposta que eu tinha recebido.
Observar a Gi dirigindo enquanto nossos filhos brincavam no banco de trás fazia meu coração transbordar de alegria. O dia nem havia acabado, mas eu já sabia que esse era um daqueles que a gente se lembra pra sempre. Queria chegar em casa antes de contar as novidades, mas ao chegar lá - com as crianças já adormecidas em suas cadeirinhas - me lembrei que meus pais estavam na cidade. No meu apartamento. E eles não sabiam nada sobre os últimos meses. Nem sobre meu relacionamento com Gizelly, nem sobre o Léo.


- O que você quer fazer? Quer que eu te leve até lá? - minha namorada me perguntou assim que estacionamos na garagem, quando o pensamento bateu. E só bateu porque Sofia estava com eles, se não talvez eu esquecesse.

- Não, os remédios do Léo estão aqui. - eu ri, mordendo meu lábio, pensando na massagem que tinha sido prometida para mim.

- Ele não está tomando remédios Rafa. - continuei olhando para ela esperando que ela entendesse, segundos depois a realização bateu e ela sorriu, saindo do carro - Acho melhor avisar sua mãe que você não vai dormir em casa hoje.

- Avisado. - eu respondi depois de mandar uma mensagem enquanto subíamos de elevador.

- Eu vou colocar esses dois na cama, me espera no quarto. Você tá com fome?

- Nem um pouquinho.


Ela concordou e entrou pelos corredores, levando Alessia para o quarto dela e Léo para o dele - que estava começando a tomar forma de um quarto de criança, com algumas paredes azul marinho e flamulas com o tema oceano espalhadas junto com quadros por elas. Gizelly chamava ele de "menino-mar", por ter voltado para ela. Eu o vejo assim também, grande como o mar, uma imensidão só dele. E uma calma única também, que passa pra gente quando ele está perto. Foi assim que escolhemos o tema. Ainda faltavam algumas coisas, que chegariam na semana que vem, para podermos finalizá-lo. Com a chegada dos meus pais e a retirada do gesso marcada para amanhã, eu provavelmente não vou estar aqui para finalizar esse projeto. Tomei meu banho tentando não pensar em como sentiria falta dessa rotina que criamos juntas. Apesar de termos enfrentado essas confusões e ter sim sido difícil para o nosso relacionamento, nossa vida juntas era boa. Quando eu saí do banheiro Gi estava entrando no quarto.


- Desculpa a demora, a Lelê acordou e quis conversar um pouquinho sobre hoje.

- Ela gostou?

- Amou Rafa, precisa ver a felicidade. Os problemas que ela tinha antes com o balé eram da pressão que vinha da Marcela mesmo.

- Falando nisso, como foi lá com ela hoje?

- Ah, foi bem até, mas agora eu estou sempre com o pé atrás né? Ela falou que quer ver mais a Alessia e a Lelê demonstrou que quer também. Ficou radiante com a presença da mãe lá. Então eu permiti, vamos combinar depois, mas sempre com supervisão.

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