namoro falso, mas o amor é verdadeiro?

• 108 | chapter •

Amanhã já é segunda-feira, Maraisa só vai voltar pra casa sexta-feira, ou seja, só vou ver ela próxima semana, to morrendo de saudade dela e do seu corpo. To indo pra casa já, o show acabou por volta das dez da noite, arrumei minha mala e to no avião com o Boiola e o Bahia.

Silveira:o Mateo tá enorme né?! nem parece que faz só duas semanas que eu vi ele. Diz me olhando.

— tá sim tio, eu tava doida pra trazer ele com a gente, mais ele é muito pequeno pra essa nossa correria.

Silveira:e isso não é só por saudade dele né?!

— não, o motivo é ele confundir os bicos pra mamar, ele dificilmente pega o peito. O olho.
— mais eu ainda to tentando, pelo menos até os seis meses dele.

Silveira:mais ele tá tomando seu leite de todo jeito, né?!

— tá sim, eu tiro muito e guardo no congelador pra minha mãe dar a ele. E tem quando to longe e tento doar ou as vezes jogo fora, como você mesmo sabe.

Silveira:e a Maraisa? como ela tá se sentindo a respeito de passar tanto tempo longe dele?

— tá pior do que eu, ela me liga quase todos os dias chorando de saudade dele e de mim. Digo e suspiro.

Silveira:ela ainda não conseguiu ajeitar a agenda?

— não, queria falar com o Wander sobre isso, mais ela disse que quer falar pessoalmente. O olho. — e você sabe que ela não vai falar com ele né?! ela morre de vergonha.

Silveira:posso puxar algo sobre esse assunto amanhã a noite com ele. Me olha.

— seria ótimo tio. Sorrio. — pelo menos nas segundas-feiras ela em casa comigo e o Mateo, seria perfeito.

Conversamos mais um pouco e logo chegamos no aeroporto de Goiânia. Meu irmão veio me buscar.

J. Gustavo:olha a mamãe Mateo. Estava com meu filho em seus braços, o pequeno sorriu pra mim e meus olhos se encheram de lágrimas.

— oi meu amor. O pego do colo de João e lhe deposito um beijo em sua bochecha. — oi mano. Sorrio para meu irmão.

J. Gustavo:oi mana, oi tio. Cumprimenta nosso tio.

Colocaram as malas no carro e fomos pra casa depois de deixar meu tio em sua casa. Minha mãe ainda estava em minha casa junto a Deyvid.

Ruth:filha. Sorriu. — Mateo não quis dormi antes de você chegar. Diz e olha pro pequeno dormindo em meus braços.

— parece que ele já sabe, né?! Ela me beija a testa.

Ruth:sim filha. O pega de meus braços. — vai jantar, vou colocar ele em seu berço.

— só quero uma fruta mesmo, estou cansada. Dou um pequeno sorriso e vou pra cozinha.

Pego uma maçã e como. Minha mãe desci e logo eles se despedem e vão pra casa. Subo e só dá tempo de tirar o sapato do pé e as roupas, fico apenas de lingerie e me enfio debaixo das cobertas. Ligo a babá eletrônica e durmo.