Dois meses e vinte e seis dias
🐰
Minatozaki Sana
Depois de passar horas na frente do notebook, dei um sorriso vitorioso, Nayeon que estava ao meu lado, não estava diferente. Depois de um grande tempo, finalmente conseguimos acessar todas as contas de Henrique, não só posso recuperar o meu dinheiro, como também pegar tudo o que ele tem, claro, eu faria isso no momento certo.
– Falta pouco, Sana. – Nayeon girou a cadeira, virando de frente para mim. – Merecemos comemorar, não acha?
– Não, ainda não. – Levantei. – Só vamos comemorar, quando tudo isso acabar. – Peguei a minha bolsa, dei um beijo em sua testa. – Amanhã, quero que você reserve tudo, não quero nada fora de ordem, você me entendeu?
– Sim, senhora. Agora volte para a sua amada, com certeza está preste a acordar. – Olhei a hora em meu celular, onde marcava cinco e trinta. Concordei com a cabeça, com a chave do carro em mãos, saí da casa de Nayeon, com ela me acompanhando. – Como fica Tzuyu, nisso? – Perguntou, antes que eu entrasse em meu carro.
– Tzuyu tem a sua parte, não vamos nos interferir em nada. Ela vai saber se virar, não é à toa que a escolhi e... – Sorri. – Enfim, tirando ela e você, mais o casal. Nada mais importa. – Nayeon balançou a cabeça, sorrindo.
– Está mais que na cara que você gosta dela. – Seu sorriso morreu, a deixando séria. – Não se machuque, Sana, muito menos a machuque, você desejava o seu coração e conseguiu ter, não faça que todo esse esforço siga direto para o esgoto. – Sorriu, fracamente. – Agora deixe eu dormir, Jihyo não pode suspeitar que não estou na cama.
– Vocês têm algo?
– Relacionamento? – Assenti. – Nah, Jihyo é especial para mim, só isso.
– E dormem na mesma cama?
– Você dormiu várias vezes comigo, nem por isso chegamos a ter um relacionamento. – Ela arqueou a sobrancelha.
– Mas no nosso caso é diferente, você sabe que sempre acabávamos-
– Cala a boca, Minatozaki. – Fez careta. – São momentos que estão totalmente esquecidos da minha memória.
– Quer que eu te faça lembrar? – Ela tirou a pantufa de seu pé, ameaçando arremessar-me. Entrei no carro dando altas risadas, joguei beijinhos em sua direção antes de ligar o motor e ir em caminho à minha casa.
Não demorou muito para eu chegar em casa, abri a porta e, fiquei surpresa ao encontrar Tzuyu assistindo algo que passava na televisão.
Tirei os saltos e os deixei perto da porta, um dos meus empregados vai retirá-los daí. Chou estava sentada com os pés em cima do sofá, seu queixo estava em cima de seus joelhos, enquanto seus braços rodeavam suas pernas.
Ela não tinha percebido minha presença, então aproveitei para andar devagar e ir para trás do sofá, inclinei chegando perto de seu pescoço, onde beijei. Tzuyu rapidamente virou o rosto, ela parecia tensa, mas ao me olhar, relaxou.
– Onde você estava? – Rodeei o sofá, sentando ao seu lado. Ela estava com as sobrancelhas juntas, pelo que vi, ela parecia chateada.
– Fui resolver algo. Está acordada a muito tempo? – Deslizei minha mão sobre seu braço, chegando em sua mão, entrelaçando nossos dedos.
– Sim, desde às cinco. – Ela suspirou. – Você me deixou preocupada, sabe como é difícil acordar e saber que está sozinha nesse casarão? Ou melhor, sem você. – Encostei as costas no sofá, a puxei para deitar com a cabeça em meu ombro.
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♤Duas mulheres e um segredo♤ 》Satzu《
Fiksi PenggemarApós planejar um roubo de milhões de dólares, Chou Tzuyu terá que se passar por segurança de Minatozaki Sana, a noiva de um dos homens mais ricos de Nova Iorque. O que pode ocorrer durante esse período? O que pode ocorrer no final desta jornada?