Assistir Harry de perto era realmente fascinante: sua boca levemente aberta, os lábios avermelhados e inchados, os olhos esbanjavam luxúria, as maçãs do rosto perfeitamente desenhadas... céus, eu poderia o assistir dessa forma pelo resto da minha vida.
Suas mãos acariciaram meus seios como se fosse rotineiro, o simples toque me fez suspirar pesadamente, e isso pareceu ter surtido efeito nele. Em momento algum desviou o olhar de mim, e só conseguia pensar no que passava por sua cabeça naquele momento.
Suas mãos desceram até minha cintura e a pressionaram, segurando na barra de minha camiseta e a puxando. Apesar de enroscar no meu cabelo e acabarmos dando um pouco de risada pela minha estupidez por sequer conseguir tirar uma camiseta direito, isso não acabou com o clima.
– Não olhe muito, você pode acabar desistindo.
– Não diga isso, Olivia. Eu quero você. Você é linda, por que não consegue ver isso?
Eu não sabia o que dizer. Honestamente não acreditava muito nele, mas não tinha palavras naquele momento, apenas uma imensa vontade de o beijar, e foi o que fiz: quebrei a distância entre nós e colei nossos lábios.
Nossos corpos se chocaram e ele rapidamente agarrou minha cintura, beijando-me apaixonadamente como sempre fazia. Guiou-me até a cama e cai por cima dele, sem quebrar o beijo. Uma de suas mãos foi até meus cabelos e Harry os puxou com força enquanto beijava meu pescoço.
Oh céus, é real.
Por mais inexperiente que eu fosse no quesito sexo, e por mais sem-confiança e com uma auto estima menor que a paciência de tia Beth, eu não podia fazer qualquer comentário idiota e acabar com tudo. Convenhamos, a boca de Harry era uma ótima distração, mal conseguia ter controle dos meus atos, afinal, não era sempre que eu gemia daquela forma no ouvido de um cara, não é?
Mas não era qualquer pessoa, era Harry.
Cambaleamos até a cama e em momento algum ele desgrudou os lábios de meu pescoço, traçando uma linha de beijos molhados até o vale de meus seios antes de me deitar na cama. Por cima de mim, alguns cachos caíam adoravelmente em seus olhos, mas a luxúria ainda era nítida.
Acho que Harry me queria da mesma forma que eu o queria.
Por que eu ainda me questionava sobre isso?
Voltou a atenção para meus lábios e pude sentir o calor que emanava de seu corpo, eu não queria sair dali nunca mais. Puxei os cabelos de sua nuca e isso pareceu ter surtido um efeito nele.
Tudo bem, estou aprendendo. É isso aí, Olivia, você está no caminho certo!
– Você está certa disso? Não quero fazer nada que te deixe desconfortável – olhou em meus olhos, passando a mão em meus cabelos.
Puxei sua cabeça e o beijei. Beijei-o com todo o sentimento possível, esperando que ele pudesse entender naquilo o quão especial era, quão grata eu estava e o quão louca para avançar eu estava ficando.
Arfei quando sua língua rodeou a auréola de meu seio, ao mesmo tempo, suas mãos desciam até minha intimidade. O calor que emanava do seu corpo, seu toque, cheiro, tudo estava me levando a loucura, mas... eu queria ficar ali para sempre.
Seus beijos molhados passaram por minha barriga – fazendo um pouco de cócegas, onde não consegui evitar de gargalhar – e chegaram... lá. Nunca haviam me tocado dessa forma, e só a proximidade já me fazia pulsar por dentro e ansiar por mais. Não conseguia desviar meu olhar de Harry, que levantou a cabeça me pedindo permissão com o olhar.
Quando percebeu que a bandeira era verde, sua língua quente me explorou de tantas formas que sinceramente, acho que o quarteirão poderia ouvir, se a casa dele já não fosse o próprio quarteirão. Sensações que eu sequer imaginei que um dia poderia sentir invadiram meu corpo e a única coisa que eu conseguia fazer era gemer e puxar seus cachos.
Com certeza vai ficar careca.
Não demorou para que eu chegasse em meu ápice e, por mais que eu pedisse para ele sair de lá, ele nem se mexeu, e quando gritei alto seu nome, levantou a cabeça com um sorriso malicioso.
Gostoso filho da puta.
– Querida, não podemos avançar mais que isso... – levou seus dedos até minha parte sensível, que me fez estremecer – não tenho camisinhas aqui.
– Como assim você não tem camisinha aqui? Oh, desculpe, falei alto demais – mal conseguia falar, no caso.
– Vai ser especial. – sussurrou, se levantando e deitando-se ao meu lado.
– Achei que você tivesse um estoque aqui – murmurei.
– Não trago pessoas aqui, Livy – plantou um beijo no topo de minha cabeça – vai ser especial, eu te garanto.
Aninhei-me em seu peito, ainda um tanto extasiada, e suspirei fundo. Harry dedilhava minha coluna e bom, talvez fosse um gesto fofo.
Ou ele só não me achava atraente o suficiente.
Mas eu devo confiar nele. Eu confio nele.
Droga, eu só queria...
– Eu quero tanto quanto você, Livy. – interrompeu meus pensamentos. Acho que Harry realmente consegue ler mentes.
– Não estou chateada, foi ótimo, de verdade – lhe dei um selinho – posso fazer algo para retribuir?
– Pode pegar um pouco de água no frigobar, se você quiser – piscou.
– Harry, eu não vou andar pela sua casa pelada.
– Ele está do lado da cama, querida. É só se virar.
– Você é rico, eu estou sempre me esquecendo disso – revirei os olhos, virando e vendo uma pequena portinha vermelha – será que aqui conseguimos uma camisinha?
– No máximo água ou refrigerante. Se der sorte, acha algo alcoólico.
Me esgueirei um pouco e peguei uma garrafa, voltando minha atenção a Harry e a entregando. A tensão sexual entre nós era nítida, mas eu não queria parecer oferecida.
O assisti tomar água e, por um momento, queria ser aquela garrafa.
Na verdade, eu queria ser mais que aquela garrafa...
Estava tão hipnotizada no movimento de seus lábios que sequer percebi quando estendeu a garrafa para mim. Talvez um pouco de água fosse bom para aliviar o tesão que eu estava sentindo.
Harry Styles está me tornando uma depravada.
– Amor, o que acha de tomarmos banho juntos? – sugeriu, o que me fez engasgar um pouco.
Pela primeira vez, ele me chamou de amor. Suas bochechas coraram um pouco, mas seu olhar não desviou do meu, conseguia sentir que caçava uma resposta.
Mal conseguindo conter o sorriso e a felicidade que transbordava em meu coração, eu apenas o respondi.
– Vamos, amor.
Acho que é fácil se acostumar com isso.
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Olivia [H.S/PT BR]
FanfictionQuando tinha 13 anos, decorei todo meu quarto com posteres da One Direction, afinal, eram o meu mais novo amor! Do X Factor para o mundo, e para o meu coração. Com 15 anos, chorei por não ter Harry Styles, o amor da minha vida, cantando no meu ani...