O contador de histórias, Pedro (16°)

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Ana querida

era uma vez um menino que morava numa cidade rodeada de montanhas. Esse menino chamava-se Pedro ia votar pela primeira vez para Presidente. Este Pedro gostava de ouvir histórias imaginava que depois da montanha variam em encantado banhado pelo mar.
Pedro conhecer uma menina de nome Ana. Mas Pedro nunca viu Ana e Ana nunca viu Pedro. Eles se conheceram através de cartas.
pedriana gostavam de escrever. E escreve sempre ponto e sempre desejam conhecer mais o outro.
Pedro sonhar com Ana no biquíni azul na praia de Cabo frio. Embora Pedro não conheço mar ponto Pedro faz do sonho uma realidade .
Ana conhece o mar, mas não conheci Minas ponto em Minas residem sonhos de Ana.
Ana tem o nome diferente ela se chama Ternura. Pedro nunca viu Ana, nunca ouviu Ana sabe, através das cartas, que ela é a própria ternura .
Pedro não sabe é cordiana. Não sabe a voz de Ana. Não sabe os segredos de Ana.
Ana sabe o tamanho de Pedro. Ana sabe Pedro através da amiga. Ana imagina Pedro. Pedro é um sonho Bonito de Ana.
Pedro quer ver Ana. faz um plano: ir a São Paulo ficar na esquina da rua Diana e surpreendê-la quando da sua saída do prédio. Mas Pedro não conhece Ana e como vai ser?
Ana sabia que Pedro adoraria conhecer o mar, por isso imagina Pedro como peixe azul furando ondas no infinito dos mares.
Pedro curte montanhas e palavras e acha gostoso quando lê em Ana a expressão “Te gosto”. Ele acha que nunca falaria deste modo, mas até sonha com a boca e a voz de Ana dizendo: “Te gosto”.
Por que Pedro não telefona para Ana e descobre toda sua verdade? Será que Pedro não sabe que Ana tem voz macia e calma?
Ana conta para Pedro que em seu estado à praia cê praias e os nomes encanto Pedro: Itanhaém, Ubatuba, Cananéia.
Pedro sabe que esses nomes não se limitam apenas o geografia. Eles deixaram nas ondas e areia do nome de Ana T.
Ana pergunta muita coisa para Pedro. Quer saber quem deu o caderno colorido para Pedro. Quer saber se Pedro conhece Magda e Sônia.
ela é mulher ponto e sendo mulher vasculha com exatidão a alma de Pedro. e Ana sabe que Pedro é curioso e convive com as montanhas e história de Minas. Ela disse que sua cidade tem um pico de Jaraguá, tem um pátio do colégio, rua dos Aflitos e um bairro que se chama Liberdade.
Hidroxila entre a montanha eo mar; na dúvida, quer Ana.
pedriana vive um tempo difícil. A muito computador, televisão, vídeo cassete, restaurante, parques, carros. Mas também é muita pobreza, favela, fome, mendigos, pivetes, políticos.
Pedriana vivem um tempo sem censura onde o corpo uma vitrine e está nu.
Anne Pedro convivem com palavras perigosas dos pontos Liberdade, emprego, reformas, dinheiro, amor e Aids.
Pedriana sabe que encontro é uma esperança. E Pedro mais do que Ana sabe que “a esperança é um segredo que se revela no encontro” Por que copiou este verso de um jornal e sabe de cor.
Ana e Pedro tem tanta coisa para contar e precisariam das Mil e uma noites para caber tanta prosa isso segredos .
Pedro é mineiro ponto e corou quando leu “Pedro, meu amor”. Pedro talvez não tivesse coragem de dizer essa expressão com tanta naturalidade, embora saiba que seja expressão do seu coração.
Pedro esquece suas raízes tímidas e do alto da Serra do Curral grita:

ANA, MEU AMOR!!!

Mineramente, Pedro
Belô, 31/8/89

Ana e Pedro cartasOnde histórias criam vida. Descubra agora