Um Encontro no Mundo Mágico - Livro 2 da série "Um Encontro"

Capítulo 14

{Cody}

Apesar de o César costumar assediar-me ele normalmente só vai passando a mão em mim e falado umas coisas porcas, mas desta vez ele parecia não quer só assediar-me.

Ele parecia realmente quer estuprar-me.

Ainda bem que o Zack apareceu e salvou-me.

Eu não quero pensar no que teria acontecido caso o Zack não tivesse aparecido.

Eu nunca antes tinha estado no colo do Zack, nem de nenhum rapaz, e no início eu estava muito abalado com o que tinha acontecido para importar-me com isso, mas depois, tenho de admitir que gostei de estar no colo do Zack.

Eu ia morrer de vergonha por estar no colo do Zack quando uma cliente aproximou-se do balcão.

Eu estava tão distraído a sentir o cheiro másculo do Zack que eu nem vi a cliente entrar na loja.

Eu ainda fiquei mais envergonhado quando a senhora disse que eu e o Zack fazíamos um bonito casal.

O Zack ajudou-me na mercearia o resto da tarde e eu gostei de ter a sua ajuda e de ter a sua companhia.

Enquanto o Zack ajudava-me a arrumar as coisas todas nas prateleiras nós os dois íamos falado.

Eu realmente nunca tinha andado de moto e confesso que estava com um pouco de medo, mas o Zack conseguiu convencer-me a andar de moto com ele e tenho de admitir que adorei ter os meus braços à volta da cintura do Zack enquanto nós dávamos uma volta pela cidade, mas não é como seu eu tenciono dizer-lhe isso.

Eu nunca tinha dado nenhum beijo na cara do Zack antes, mas achei que não fazia mal.

Eu sei que o Zack também ficou surpreso com o meu gesto, já que normalmente é sempre ele que dá-me beijos na bochecha e eu nunca o tinha feito antes, mas ele não disse nada.

No dia seguinte à tarde o Edgar veio até cá a casa.

Nós lanchamos e depois nós fomos para o meu quarto.

Depois de nós entrarmos no meu quarto eu fechei a porta e depois eu e o Edgar sentamo-nos na minha cama.

Depois eu contei-lhe o que tinha acontecido ontem.

- Tu tem de contar ao teu patrão o que aquele filho da puta tentou fazer. – disse-me o Edgar quando acabei de contar-lhe tudo.

- Eu não posso. O senhor António pode não acreditar em mim e eu não quero perder o meu emprego. Caso perca o meu emprego tu sabes que já não posso sair de casa quando o meu pai está em casa. – disse-lhe.

- Tudo bem, mas desta vez tu tiveste sorte que o teu crush apareceu, mas para a próxima podes não ter tanta sorte. – disse-me o Edgar.

- Eu sei. – disse-lhe deitado a cabeça no seu ombro.

- Já agora, tu disseste que estiveste no colo do teu crush, o colo dele é confortável? – perguntou-me o Edgar e eu não pude evitar corar.

- Muito. – respondi-lhe.

O Edgar ficou comigo o resto da tarde e nós passamos o resto da tarde a falar e a ver filmes de romance no meu computador.

As duas semanas seguintes passaram normalmente e eu e o Zack, como de costume temos lanchado juntos no mundo mágico às vezes e nós temos falado por mensagens quase todos os dias.

O Zack também tem vindo às vezes visitar-me à mercearia.

Eu ainda disse-lhe que ele não precisa de vir visitar-me há minha cidade, afinal apesar de a viajam da cidade do Zack até há minha cidade não ser muito longe ainda são duas horas de viajem e eu não queria que o Zack andasse para trás e para a frente só para vir-me visitar.

O Zack já conheceu o senhor António e os dois parece que deram-se bem e o senhor António já disse ao Zack que ele pode vir à mercearia ter comigo sempre que quer.

Às vezes quando não tenho nada para fazer e não há nenhum cliente na mercearia eu costumo ficar sentado no colo confortável do Zack.

O Zack é meu amigo, por isso não à mal nenhum em eu estar no colo dele, não é?

O César continua a assediar-me, mas quando o Zack vem visitar-me ele não toca-me.

Quando o Zack está na mercearia o César só olha-me de longe.

Apesar de eu estar confortável no colo do Zack eu também sinto-me protegido no colo dele e por isso eu também costumo deixar-me estar sentado no seu colo por medo do César.

Quando o Zack vem visitar-me na mercearia às vezes nós vamos dar uma volta na sua moto e depois o Zack costuma levar-me a casa.

A semana seguinte também passou normalmente e eu e o Zack temos lanchando algumas vezes e falado algumas vezes por mensagens como de costume e o Zack também tem ido visitar-me à mercearia.

Há uns dias quando o Zack levou-me a casa infelizmente o meu pai já estava em casa e ele estava na janela da sala e ele viu-me a descer da moto do Zack e para piorar ele também viu o beijo na bochecha que o Zack deu-me.

Quando entrei dentro de casa o meu pai fartou-se de bater-me dizendo que eu não passava de uma puta que dá para todos.

Depois disto eu tive de usar calças e camisolas de manga comprida para esconder as nodoas negras e tive de usar maquilhagem no rosto.

Eu não saberia o que dizer ao Zack caso ele visse as nodoas negras.

Pelo menos durante esta semana aconteceu uma coisa boa.

O César deixou de trabalhar na mercearia, apesar de eu não saber o porquê.

Ele só saiu da mercearia sem mais, nem menos, mas sinceramente eu também não importo-me com os motivos.

Pelo menos agora ele não vai mais assediar-me no trabalho.

Eu perguntei ao senhor António se ele ia arranjar mais alguém para trabalhar na mercearia, mas ele disse-me que não, que não havia muito trabalho, nem muitos clientes e que eu dava conta do recado sozinho, por isso no momento eu trabalho sozinho na mercearia no turno da tarde.