"Ela terá uma morte lenta. Lenta e muito... dolorosa. E você se arrependerá de não tê-la matado quando eu ordenei."
Rosemary Greene, ou apenas Rosie, é uma garota popular do colégio Millestone na pacata Bakewell, Inglaterra. Ela vive uma vida perfei...
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As memórias do primeiro ano de Rosemary em Hogwarts adentravam sua mente sem permissão violentamente. Cada detalhe, cada sentimento, de alegria, dor, tristeza, medo, nojo e quaisquer outras, faziam o corpo de Rosie ter espasmos e reflexos e a lembravam de cada momento que vivera em Hogwarts.
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O Primeiro Ano
Eram seis e vinte e cinco da manhã, quando a pequena Rosie acordou com um barulho assustador. Algo tentava entrar em seu quarto através da janela, mas sem sucesso, pois a mesma estava trancada.
A garotinha se levantou na ponta dos pés, com os olhos extremamente arregalados e tremendo. Vestia seu pijama de princesa amarelo e enrolada em seu cobertor como se fosse um tipo de proteção. Ela abriu rapidamente as cortinas, revelando uma coruja do lado de fora.
Era uma coruja branca com pintinhas pretas pelo corpo todo. Tinha olhos incrivelmente amarelos e até um pouco assustadores, mas Rosie ficou encantada pelo animal. Nunca havia visto uma coruja tão de perto.
A admiração pelo animal fora tanta que quase passou despercebido que ela carregava uma carta em seu bico.
Rosie abriu a janela com cuidado para não assustar a nova companhia e quando o fez, o animal deu três pulinhos para dentro do quarto. Delicada, a garotinha passou a mão em sua cabeça fazendo lhe um carinho e puxou a carta de seu bico.
— Uma carta?
Verificou que estava escrito seu nome no envelope e arregalou ainda mais os olhinhos. Abriu o envelope animada, ninguém nunca havia lhe enviado uma carta! Podia finalmente ser uma adulta, pensou.
"Prezada senhorita Rosemary Amara Greene,
Temos o prazer de informar que V. Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts."
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Era tudo muito esquisito para Rosemary. E ainda mais para seus pais. Tinha pais trouxas, mas na época, nem sabia o que aquilo significava. Só sabia que seus pais eram diferentes dela. E ela se sentia muito especial.
Com a lista que recebera na carta, foram para um lugar curioso, chamado Beco Diagonal, na movimentada Londres: era o melhor lugar para uma bruxinha comprar seus novos materiais.
Era literalmente um beco cheio de prédios e lojas. Um lugar do mundo bruxo, escondido daqueles que não eram bruxos. Muitas lojas pareciam antigas ali, com vitrines antiquadas aonde exibiam produtos como roupas, livros, móveis e afins. Tinha de tudo um pouco.
