Estufa N.º 3

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Draco nunca conseguiu se esquecer das palavras de Rosemary

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Draco nunca conseguiu se esquecer das palavras de Rosemary. Uma garota sangue-ruim literalmente se colocou na frente dele e disse que tinha pena dele. Sem hesitar.

Ele nunca tinha ouvido aquilo na vida.

Como ela poderia ter pena dele? E falar isso tão orgulhosamente?

Ele era um Malfoy.

Ele era rico. Um sangue-puro. Ele vinha de uma família importante e famosa. Sempre perfeito.

Ele simplesmente não conseguia tirar aquela garota de sua mente e nem sabia o porquê. Ela o intrigava.

Rosemary era o completo oposto de Draco.

Rosemary era doce.

Aceitou dar aulas particulares para alguém como Draco, que literalmente fez um inferno em sua vida por três anos. E mesmo assim, a garota o fez sem esperar nada em troca dele.

Ela poderia simplesmente ter negado o pedido da professora e deixado Draco por si só. Provavelmente ele seria reprovado e ela não precisaria ter que se preocupar com ele tão cedo. Mas não.

Draco continuou a observar a garota de longe, como costumava fazer. Por muito tempo e sempre que podia. Ele ficava completamente hipnotizado por horas...
podia observá-la por horas. Ela o intrigava. Ele mal conseguia dizer o que exatamente estava acontecendo com ele mesmo.

Porque Rosemary?

Uma garota desprezível, como ele mesmo diria. Uma garota sangue-ruim, que não merecia estar em Hogwarts.

Ele ainda passava em frente a estufa número três todas as tardes. Pelas janelas do lugar, observava Rosemary. Ela sempre estava cantarolando baixinho uma música que ele nunca conseguia identificar. Provavelmente alguma banda trouxa.

Às vezes, ela dançava com as vassouras e ele se pegava sorrindo. E logo depois, dava um tapa em sua própria testa.

Estava enlouquecendo.

Estava... simpatizando com a sangue-ruim?

Ela sempre parecia animada sobre qualquer que fosse o assunto quando estava conversando com outra pessoa. Como alguém poderia ser assim?
Ele queria se intrometer em suas conversas, mesmo que para implicar de propósito e irritá-la.

A garota colocava sua energia em tudo o que fazia e sempre estava empolgada.

Ele sabia que seus doces favoritos da Dedos de Mel eram varinhas de alcaçuz. E sabia que ela perdia seu tempo livre na estufa número três. Sabia também que ela odiava a aula de poções e que sua coruja se chamava Lowee.

PAPERWEIGHT, draco malfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora