"Ela terá uma morte lenta. Lenta e muito... dolorosa. E você se arrependerá de não tê-la matado quando eu ordenei."
Rosemary Greene, ou apenas Rosie, é uma garota popular do colégio Millestone na pacata Bakewell, Inglaterra. Ela vive uma vida perfei...
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Eles chegaram na Toca usando vassouras. Não poderiam correr o risco de usar a rede de flu.
Rosemary não conseguia acreditar que aquela vassoura iria realmente alçar vôo, mas segurou em Hermione o mais forte que podia quando sentiu o objeto inanimado dar um tranco para frente e finalmente voar sobre a cidade. Aquele era provavelmente o sonho mais bizarro que já tinha tido em sua vida.
Hermione aproveitou para contar que todos eles tiveram aulas de vôo em Hogwarts e que Rowan é um fanático por quadribol, um tipo de esporte bruxo.
Como sua mente podia ser tão fértil para criar tantos detalhes específicos?
Antes de partirem para a Toca, Alastor Moody enfeitiçou os pais de Rosemary para que eles não esperassem pela filha aquela noite. Ou nenhuma outra noite. Como se ela tivesse ido viajar para um lugar bem longe com seu irmão e não tivesse expectativa de volta. Eles poderiam viver em paz e não tinham que sofrer retaliações da provável guerra que aconteceria. Norman Kline, o trouxa, também foi enfeitiçado para se esquecer de tudo sobre aquela noite.
Não tinha mais volta.
Rosemary e Rowan olhavam maravilhados para a Toca. Como aquilo se mantinha de pé, afinal? Como aquilo tudo simplesmente não desmoronava? Mesmo assim o lugar tinha um ar familiar e muito acolhedor.
Todos adentraram a casa que estava impregnada com um cheiro maravilhoso: a comida de Molly. A família Weasley estava à espera dos demais na sala de estar, apreensivos, esperando que eles pudessem chegar na residência sem nenhum problema.
Rosie parecia maravilhada com o interior da Toca. Era estranhamente aconchegante e familiar. Ficou paralisada admirando uma espécie de relógio que, em vez de números, tinha frases do tipo "escola", "casa", "trabalho" e até "perigo mortal", indicando o status de cada um dos Weasley.
E então direcionou sua atenção a todos que estavam em pé, olhando de volta para a garota com se tivessem visto um fantasma.
— Oh... Querida Rosie. — uma senhora baixinha e ruiva foi de encontro com Rosie e lhe deu um abraço apertado.
— Olá?... — Rosemary dizia tentando respirar em meio aquele abraço.
— Meu nome é Molly, Molly Weasley! Logo se lembrará de mim, querida! — emocionada, a mãe dos Weasley soltava aos poucos a garota.
— Olhe só para você! Como cresceu em tão pouco tempo! — o chefe da família, Arthur Weasley comentou. — Realmente se tornou uma linda mulher, Rosie.
Rosie sorriu, um tanto quanto envergonhada. Então eles realmente a conheciam desde que ela era só uma criancinha, certo?
A garota se direcionou aos outros, olhando atentamente aos demais membros da família Weasley. Achou incrível como todos eram iguaiszinhos.
— Rosie! Sentimos tanto a sua falta! — os dois gêmeos falaram em uníssono e foram em direção a garota, muito animados e com sorrisos brincalhões em seus lábios. Eram muito mais altos que Rosie, por isso aquele abraço era um tanto quanto desengonçado. — Imagina ficar quase um ano sem a companhia de Rosemary Greene? — um dos gêmeos falou.
