Reencontros

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A cabeça de Rosemary latejava com força

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A cabeça de Rosemary latejava com força. Seu corpo estava mole e dormente, parecia que a garota tinha tomado uma surra e estava anestesiada. Seus sentidos ainda não pareciam disponíveis, já que por alguns minutos, ela não era capaz de sentir nenhum cheiro, nem ouvir nada, muito menos enxergar.

Aos poucos, ela pôde perceber que estava deitada em algo macio e estava coberta com algum tipo de coberta felpuda. Os braços ainda estavam arrepiados de frio e o rosto estava molhado.

Incapaz de levantar.

Os barulhos que antes eram inaudíveis, começavam a se tornar mais reconhecíveis e ela percebeu que uma discussão acalorada estava acontecendo no lugar que ela estava deitada. As vozes ecoavam alto no cômodo e ela tentava reconhecê-las, sem sucesso.

— Você usou magia fora de Hogwarts e na frente de um trouxa! — uma voz irritada e extremamente alta tomava conta do cômodo. — Você tem ideia do que fez?

— O que queria que eu fizesse? Que os deixasse morrer?! — esse timbre feminino era um pouco familiar para Rosemary, mas ela ainda tinha dificuldade para identificar de quem se tratava. — Não me venha com uma lição de moral agora!

— Aliás... você conseguiu conjurar seu patrono! — Uma outra voz feminina disse, parecia ignorar a discussão, animada. — Eu estou tão orgulhosa!

Então Rosie sentiu alguém se sentar na ponta daquilo que acreditava ser um sofá. A pessoa estava bem ao lado de sua cabeça e quando menos esperava, sentiu um toque em seu rosto. Como se alguém estivesse acariciando sua pele. Podia sentir um frio na barriga e um estímulo correr por toda a extensão de seu corpo por conta daquele toque, mas não podia deixar transparecer que estava acordada e consciente. Rosie lutava para se conter e manter seu corpo parado, temendo que tivesse sido sequestrada.

— Alastor, temos que tirar ela daqui agora. — essa voz parecia ser de um homem mais velho e não era familiar para Rosie, tampouco o nome Alastor. Não conhecia ninguém com esse nome. Que tipo de homem se chama "Alastor"?

— Ela não pode ficar mais aqui. — um garoto dizia decididamente. – Vocês precisam resolver isso hoje.

— Ela pode ficar na Toca! — outra voz masculina falou, parecia tentar melhorar a situação. Mas sem sucesso.

Eram muitas vozes desconhecidas falando sem parar e simultaneamente. Entender o contexto do diálogo era quase que impossível mas Rosie não deixou de tentar, mesmo que pudesse sentir as têmporas latejando fortemente quando alguém gritava.

Parecia que estavam falando em códigos. Eram nomes que ela nunca tinha escutado e palavras que não faziam sentido no meio da conversa. Rosie sentia seu estômago embrulhar, pensando na possibilidade de que alguém havia sequestrado ela. Ela precisaria se recompor o mais rápido possível e dar um jeito de gritar por socorro, ou fugir.

PAPERWEIGHT, draco malfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora