PAPERWEIGHT, draco malfoy

Lírio do Campo

Um tempo havia passado desde o aniversário de Rosemary e agora faltava menos de uma semana para o Natal e o tão aguardando Baile de Inverno.

Rosie havia concordado em se encontrar na estufa número três para ajudar Draco em um projeto de Herbologia. Não fazia ideia de que projeto era aquele e na verdade, estava mesmo com medo, já que Draco Malfoy era o terror da Herbologia.

"Greene,

Preciso da sua ajuda.

Tenho até amanhã para finalizar um projeto da Sprout. Estou ferrado.

Hoje, após a aula de poções. Me encontre na nossa estufa, como sempre.

Não se atrase.

Draco."

O bilhete era a única informação que Rosemary tinha sobre aquele tal projeto.

Chegou no lugar no horário combinado e abrindo a portinha da estufa, percebeu que o loiro já estava ali, sentado em cima de uma das bancadas enquanto parecia desenhar algo em um pequeno caderno.

— E então, perdi algo? — a garota disse, colocando seus livros ao lado do garoto.

— Sim, eu deixei algumas vagens de puffapod cair na estufa dois e preciso de ajuda. — o loiro falou com a maior naturalidade do mundo, enquanto Rosemary arregalava os olhos e gritava repetidamente "você tá doido?!".

— DE NOVO?!

A garota começou a correr em direção a saída da estufa número três para ver o estrago na estufa número dois. Quando chegou e abriu a portinhola, percebeu que não havia infestação nenhuma.

Bufando de frustração por ter sido enganada, ela rolou os olhos e se preparou para trancar a estufa novamente.

— Malfoy! Meu tempo é muito precioso para essas brincadeiras sem gra...

Antes mesmo de terminar sua frase, Rosemary virou-se para trás e lá estava Draco Malfoy, segurando um único botão de lírio do campo nas mãos.

Uma flor do mundo trouxa.

— Rosie, gostaria de ser o meu par no baile de inverno? — Draco disse enquanto segurava a pequena flor com cuidado.

Rosemary arregalou os olhos, observando os detalhes da flor que estava bem em sua frente.

Ela ergueu seu olhar para o maior, sentindo seu coração bater descompassado em seu peito, notando que, naquele momento, toda atenção de Draco Malfoy estava nela, como em seu aniversário. Suas bochechas queimavam e se tornavam cada vez mais vermelhas, à medida que os olhares se encontraram e pareciam ficar cada vez mais confortáveis, embora a óbvia tensão.

Ela sentiu suas mãos começarem a tremer, pega pela emoção de ter sido finalmente convidada para o Baile de Inverno. A lufana pegou a flor com as duas mãos delicadamente e por fim, sorriu.

Enquanto a garota admirava o lírio do campo, Draco ainda tinha seus olhos pousados nela, a observando sem parar. Ele notou que suas bochechas estavam coradas e ela parecia tão bonita quanto em qualquer outro dia. Os cabelos perfeitamente arrumados balançavam suavemente no ritmo da brisa que cortava a estufa e em sua boca, um sorriso singelo se formava.