A Profecia

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Draco aparatou na entrada da imponente mansão Malfoy e olhou de longe o portão da residência, engolindo em seco, sabendo o que iria acontecer assim que pisasse naquele lugar que costumava ser a sua casa

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Draco aparatou na entrada da imponente mansão Malfoy e olhou de longe o portão da residência, engolindo em seco, sabendo o que iria acontecer assim que pisasse naquele lugar que costumava ser a sua casa.

Suspirou frustrado e seguiu seu caminho para adentrar, finalmente.

Assim que passou pela primeira sala, indo em direção ao salão, percebeu que ele não estava mais sozinho.

— Aonde estava, garoto? — Lucius Malfoy falou com uma voz ríspida. Claro e bem alto para que o garoto ouvisse.

— Desde quando se interessa pelos lugares que eu frequento? — Draco respondeu da mesma forma.

— Estava com aquela sangue-ruim, Draco? — o garoto congelou. As notícias realmente corriam rápido por ali.

Se Lucius sabia que Rosemary estava viva, então era óbvio que Voldemort também já sabia. O mais velho se aproximou rapidamente do garoto, pegando-o pela gola da blusa e o prendendo contra a parede.

— Lucius!

Narcisa Malfoy parecia atormentada, as mãos estavam meio trêmulas e as olheiras fundas de uma noite mal dormida. Sua intenção era mediar a discussão que iria acontecer entre o marido e o filho, mas sabia que seria em vão, pois Lucius já estava consumido de raiva e desprezo pelo próprio filho.

— Sabe a vergonha que sinto quando todos sabem que meu filho estava envolvido com uma sangue-ruim? — o mais velho pressionava o garoto ainda mais na parede. — E o pior, quando tivermos que ouvir pela própria boca do Lorde das Trevas que nosso filho o traiu. Você só tinha uma simples tarefa e falhou! Você é a desgraça dessa família!

— Ele é só um garoto, Lucius.

Draco Malfoy era o escolhido. O garoto que nunca teve uma chance. Ele não tinha escolha. A pressão que sofria da própria família e de toda comunidade para ser perfeito. Para fazer parte de uma família perfeita. De ter orgulho de ser um Malfoy.

Era difícil crescer naquele ambiente, que ninguém era poupado. Se ele tivesse escolha, jamais seria um comensal da morte.

Tinha orgulho de ser um Malfoy. Orgulho de ser Sonserina. Orgulho de ser um puro-sangue.

O que mais ele poderia querer? Ser herdeiro de uma família rica e puro-sangue, cheia de honras e privilégios.

Até conhecer Rosemary.

Quando a conheceu, no Beco Diagonal no início de seu primeiro ano em Hogwarts, ele a achou patética e nojenta. O que levava uma garotinha trouxa achar que seria uma bruxa de verdade? Ele ouvia seus pais dizerem que os mestiços e nascidos trouxas, principalmente, nunca teriam a mesma inteligência e a educação sobre o mundo bruxo, por isso, eram impuros e indignos.
Então ele estava disposto à fazer a vida de Rosemary um inferno.

Nos primeiros anos, ele adorava perturbá-la. Ele não tinha remorso ou pena, ele só parava de atormentá-la quando via ela chorar. Não sentia nada.

Ele achava que assim, ele poderia fazer ela desistir de Hogwarts e deixar o mundo bruxo para viver no mundo que realmente pertencia.

PAPERWEIGHT, draco malfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora