Taehyung
Tudo acontecia rápido. Estava enfurecido de vê-la daquela maneira. Minhas palavras foram duras e opostas a atitude que tive antes, mas deixei a raiva dominar e meus sentidos perderam a empatia com ela. Uma esposa não ficava longe de seu marido, ainda mais quando as circunstâncias envolviam sumiços repentinos. Na pequena cabeça de Janet, eu a deixaria ali sozinha e voltaria para a cidade como se nada estivesse fora do lugar. Depois daquilo, não confiaria tão fácil em deixá-la livre demais.
Mas o que me fez entrar em choque foi tê-la apagada em meus braços. Maldição! O que diabos eu tinha feito? Não deveria ter chegado a este ponto. Um desespero tomou de conta e gritei com toda força para os homens que vieram enquanto a levava para fora do castelo velho. Temi pela saúde mental dela e me preocupei com as possibilidades que surgiram em minha cabeça.
Gritei para todos os homens que me acompanhavam enquanto a mantinha nos braços. Coloquei-a sobre a sela do cavalo e segurando contra mim, cavalgamos de volta para Yeosu. Tomei um caminho discreto até a mansão para evitar fofocas. Estava ficando quente devido às horas e ela sequer se mexia. Logo avistamos a mansão e pedi que chamassem um médico. Não pensei em nada quando a levei até meu quarto. Janet nunca pisara os pés ali desde o casamento. Seria uma surpresa para ela.
Deixei-a no meio da cama puxando a capa de seu corpo e Dália apareceu com uma vasilha de água e panos. Ela secava o suor do rosto de Janet a limpando e meus pés não me deixavam parado. Soltei o cinto para deixá-la respirar melhor.
─ Aquele médico não vem mais?!
Seria capaz de estrangulá-lo com minhas mãos apenas pela demora. Era a vida da futura marquesa que estava em jogo. Não existia urgência naquela cidade?
─ Acalme-se, vossa graça. Ele já está a caminho.
Calma era a última virtude que queria demonstrar. Dália segurava a mão dela e observei o rosto calmo de Janet. Parecia estar dormindo.
─ Sabe como lidar com isso? Ela já desmaiou outra vez?
─ Apenas quando sua mãe faleceu, senhor.
Uma situação profunda e aflitiva. E eu era um motivo que lhe trazia angústia. Todo o progresso que pensei estar acontecendo na verdade não existia. Tudo se passava só na minha cabeça? Como chegamos a esse ponto? Quase matei minha mulher!
─ Tem algum remédio que a faça acordar?
Meus pés pulavam de um lugar ao outro e os punhos já estavam brancos pela circulação sanguínea presa.
─ Apenas o tempo, senhor. Vamos fazer o possível.
O possível não era suficiente. Não. Janet precisava ficar bem, ou morreria junto.
─ O médico chegou.
Um homem grisalho e baixo entrou pela porta indo direto para a cama e deixou sua maleta de lado, tirando os pertences como se já conhecesse o local na palma de sua mão.
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MARQUESA • kth
FanfictionCONCLUÍDO Ele era o mais novo, um sorriso cativante e um olhar sedutor, sempre se mostrou inconsequente e despreocupado de seus deveres como terceiro filho de um duque. Mas as coisas mudaram quando seu pai e seu irmão decidiram contrair um matrimôni...