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"De todos os loucos do mundo, eu te escolhi
porque a sua loucura combina com a minha"

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Deidara caminhava pelos corredores da prisão em plena três da manhã. Era normal que naquela prisão, os detentos faziam o que bem entendiam, desde que não prejudicasse os guardas. Mas o loiro achou tudo aquilo muito estranho.

Para começo de conversa, os detentos estavam falando muito mais com ele do que o esperado. Normalmente, ele era julgado pelos crimes e apanhava dia após dia. Mas naquele dia, ele estranhamente não apanhou.

Segundo que a prisão estava muito quieta. Era certo que ele sempre encontrava um ou outro detento no corredor. Mas eles estavam totalmente vazios, o que o fez desconfiar que algo estava acontecendo.

Terceiro que a notícia que Sasori morreu se espalhou muito rápido, sendo que ninguém havia dito nada sobre isso aos detentos. Não houve nenhum enterro, ou o tal dia do silêncio, onde os detentos ficavam o dia todo com uma mordaça na boca para não falar nada quando algum policial morria em combate.

"O que será que Obito está fazendo? Transando ou dormindo? Será que ainda pensa em mim?"

Sorriu em meio aos pensamentos. "Era certo que eu o conquistaria, cedo ou tarde. Obito seria meu de novo, eu prometi ficar com ele até o final"

—Deidara! Estão estuprando a guarda da cela 7 no banheiro!—Zetsu apareceu desesperado na curva do corredor.

—Vamos pra lá!—correram juntos até o banheiro. A tal guarda da cela 7 não era ninguém, só um ator fracassado que estava preso.

—Eu disse que ele viria pra cá. Vamos matá-lo e honrar as empresas UCHIHA. O garoto Uchiha ficará grato.

—Eu namorei o garoto Uchiha e não, ele não vai fazer algo pra tirar vocês daqui. Não vai valer a pena me matar—sorriu convencido de que ele não seria morto.

—Então, vamos matá-lo. Peguem-o.

Deidara tentou sair correndo do banheiro, mas um dos detentos barrou a saída. "Droga, como vou sair daqui... São muitos. Devo deixá-los me bater e me fingir de morto?"

—Relaxa Deidarinho. Vamos fazer sua morte ser lenta e dolorosa. Você vai amar...—o detento líder se desencostou da parede e caminhou até Deidara, levanto o rosto do loiro pelo queixo—Você é tão bonitinho. Teria um futuro lindo. Se não fosse um filho da puta—o menor recebeu uma joelhada, que o fez cair em posição fetal—Abre a porra da boca.

—Não, detergente não, não...

—Detergente sim sim—ele disse jogando todo o líquido na boca do loiro, que engoliu e sentiu sua garganta queimar—Quer água?

Deidara assentiu inconsciente e desesperado, bebendo rapidamente o copo cheio de água. E só então se tocou que havia bebido água sanitária.

—Eu te mato seu filho da puta...—ele sussurou para o que lhe deu a água sanitária.

—Vou te matar antes. Garotos, acabem com ele. Mas deixem um pouco pra mim.

E foi entre socos, chutes, tapas e cortes que Deidara se desesperou. Sua garganta queimava, arranhava. Quanto mais apanhava, mais dormente ficava.

—Obito...

~//~

—Eu shippo você e o pai da Rin—Sakumo ficou vermelho enquanto Obito colocava café em sua xícara—Vocês combinam.

—Eu e Henry somos apenas amigos e pretendemos continuar assim. Além de que ele está se separando.

—Como se fosse problema né pai?—perguntou o Hatake rindo—Você vai namorar o Henry, confia.

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