𝐶𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 13

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(𝑱𝒂𝒔𝒑𝒆𝒓 𝑷𝒓𝒊𝒄𝒆 𝒏𝒂 𝑴𝒊́𝒅𝒊𝒂)
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Apesar dos meus problemas e decisões, eu preciso manter o rumo do meu futuro na linha.

Depois de minutos discutindo sobre ideias e possibilidades com a Bonnie, eu saio da sua sala e entro rapidamente na minha.
Não perco tempo em cumprimentar ninguém no caminho.

Apenas me escondo atrás do meu computador e mais uma vez, tento apagar o erro nos registros.
Digito várias coisas, vários códigos e refaço todas as planilhas do zero. Limpo e organizo os arquivos novamente e excluo a conta antiga.

Passo horas e horas reorganizado tudo. Não me esqueci de nenhum detalhe. Esses arquivos são importantes demais para serem deixados de lado.

Após arrumar tudo, eu saio da minha sala e caminho até a cafeteria.
Vejo o Nate em uma mesa mais afastada e me junto a ele.

Ele come seu lanche distraído e sorrir para mim.
Eu prefiro não incomodá-lo com os meus problemas na empresa e apenas o observo.

__ Quer dizer algo? __ Ele pergunta.

__ Não... o mesmo de sempre...

Eu acho que não é o momento certo para dizer a ele sobre o Jasper, ou, a minha relação com o Leon, que cada dia que passa, fica mais estranha.

__ Como está a sua irmã? Eu não vejo ela a... meses. __ Ele pergunta.

__ Aparentemente, ela não vê a hora de casar, sair do emprego e viajar para bem longe.

__ Isso é sério mesmo?

__ Não. __ Gargalho. __ A minha irmã nunca comenta sobre relacionamento e nem nada sobre.

__ Ela já teve uma ilusão amorosa?

Eu fico pensativa e me lembro de alguns garotos que a Montserrat saia no Texas. Eram garotos bem legais, gostavam dela.

__ Aqueles garotos nunca vão encontrar alguém como ela. Ela é inteligente demais para ter continuado alimentando aquelas relações.

O ponto mais forte da minha irmã é o cuidado com o qual ela conduz toda intensidade que sente. Eu já a vi chorar para que eu não chorasse, já a vi se machucar para cuidar de mim.
Por isso, ela merece alguém a altura, que chore por ela e se machuque por ela.

__ Como que um cara perde uma garota como a sua irmã?

__ Porque eles acham que todas são iguais.

A minha irmã não costuma dar segundas chances, conheço muita prova viva disso.

O Nate termina seu lanche e olha para o seu celular.

__ Vamos sair hoje a noite? __ Ele pergunta.

__ Eu não sei, eu te ligo.

Ele pisca para mim e me acompanha até a minha sala.

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Ao final da tarde eu pego o carro da minha irmã, sem ela vê, e dirijo até São Petersburgo.

As palavras da minha irmã estão claras para mim. Ela vai dizer que estou correndo atrás do perigo e que devia deixar as coisas aconteceram naturalmente.

Se eu deixar as coisas fluírem, nunca vai mudar, eu preciso dá um leve empurrão.

Entro na cidade de São Petersburgo e mais uma vez essa cidade chama a minha atenção.
Como é uma cidade litorânea, é muito normal vê várias pessoas andando de roupa de banho nas ruas.
A maioria delas costumam entrar nos estabelecimentos desse jeito.

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