ɴᴏᴛ ᴀ ɢᴏᴏᴅ ɪᴅᴇᴀ

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-0 que nós vamos fazer? Não podemos deixar barato pro Franco. - Shivani disse enquanto Francis nos encarava com as sobrancelhas arqueadas.

Ele estava por dentro do assunto também. Estávamos sentadas no balcão do bar, conversando sobre ontem. E sinceramente, está difícil dizer qual de nós está mais decepcionada, e com vontade de arrancar o pinto do Franco.

- Bailey disse que ele ia pagar caro - respondi - To até com dó dele. - riram.

- Mas tipo, por que o Bailey tem que fazer o serviço se fomos nós as vítimas?- Sabina falou.

- Verdade! - Sina concordou.- Acho que nós devíamos fazer isso.

-Eu não acho uma boa idéia.. -Francis opinou.

- Nem eu. - me juntei a ele .- Bailey ja deve ter tudo pronto, melhor não atrapalharmos.

- Ah, Lin qual é! - Sina protestou.- Bailey já deu a maior surra no Franco, ele não ia se importar em deixar essa outra parte com a gente!

- Vocês tem noção do que vocês estão falando? - perguntei plerpexa.- Eu não vou matar ninguém, nem vocês, ponto final.

- Joalin para de ser frouxa! - Shivani protestou.

- Frouxa que encorajou vocês a fugir daqui daquela vez e a mesma frouxa que convenceu o Bailey a tirar vocês daqui!

- Olha realmente, chamem a Lin de tudo, menos frouxa. - Francis é meu puxa saco.

- Ta legal, calma, não vamos brigar, a Joalin pode ter razão, o Bailey pode não gostar dessa idéia.- Sabina disse, em seguida vi Fracis entortar o lábio e fazer uma cara de "ferrou", em seguida ele saiu do nosso grupinho.

- Posso saber de que idéia eu não ia gostar? -arrepiei.

Ferrou

-Amor! -disfarcei abraçando-o. - Você não ia pro galpão?

-Você não queria ir comigo? - respondeu no mesmo tom meigo que eu, porém debochado.

- Achei que não quisesse me levar.

- Não foge do assunto, Joalin.

-Não é nada demais. Vamos.

- Não quer falar por bem vai ter que falar por mal. - falou posicionando uma arma na cabeça de Sina. Sabina e Shivani arregalaram os olhos, assim como eu.

- Bailey! Abaixa isso, que exagero!

- Não vai mesmo falar? Eu não estou brincando. - ele me olhou como se estivesse se divertindo com aquilo.

- Não!-respondi firme.

Ele sacou a arma.

Engoli seco.

-Eu te conto no caminho.

Ele abaixou a arma, guardando-a em sua cintura. Me aliviei me despedindo das meninas, sussurrei um pedido de desculpas no ouvido da Sina enquanto a abraçava e sai. Um segurança as levaria para a nova casa.

-Acha mesmo que eu mataria sua amiga?- perguntou ligando o carro.

-Você mataria?

- Não - riu- Não na sua frente.

- Bailey!

-O que? Estou sendo sincero! - respondeu num tom divertido- Isso é importante numa relação sabia? Sinceridade e confiança.

-E o que você entende sobre relações?

-Entendo que você nunca deve atirar no pai da sua garota, nem matar o amigo dela a pancadas, você pode se dar muito mal, digo isso por experiência própria, sabe, eu tenho uma namorada muito nojentinha, ela quase me deixou pra sempre.

- Foi é?

-E, mas agora ela voltou e não vai embora nunca mais.

- Como você sabe disso?

-Eu não vou deixar ela ir, esbarro em qualquer um que interrompa seu passos. - sorri - E olha só, chegamos!

Ele desligou o carro e nós descemos. O galpão era enorme! Estava cercados por homens altos e fortes, cheios de escutas e armas de todos os tipos. Assim que entramos todos os olhares se voltaram pra nós, estavam todos lá, inclusive a Any. Bailey cumprimentou os meninos, eu fiz o mesmo. Quase morri espremida pelo Josh, ele é um nojento, idiota , mas é um ótimo amigo. Sentei em um lugar afastado deles com a Any, estavam falando de negócios e eu não quis atrapalhar.

Fiquei conversando com a Any enquanto os observava de longe. Bailey estava de pé, esqueci de diz e que ele agora tinha algumas tatuagens pelos braços e tórax, que agora pareciam ainda mais sexys. Ele sumiu por um minuto então voltei minha atenção para a Any. Segundos depois ele voltou, trazendo uma arma grande, daquelas capazes de soltar várias balas em um único disparo. Ele a segurava-a com apenas uma mão e apontando-a para o chão, as mangas da sua jaqueta de couro preta deixa as tatuagens a mostra, na outra mão havia um cigarro, eu topete estava levemente bagunçado, ele levou o cigarro até a boca soltando a fumaça em seguida. Oh céus! Se ele soubesse o quanto isso era extremamente sexy.

Fiquei como olhar vago em Bailey e só depois percebi que ele estava andando até nós enquanto os meninos saiam do galpão.

- Any, quero que leve a Joalin para casa, não deixe nada acontecer com ela, estou confiando em você, ok?

-Claro.- ela respondeu.

-Espera! Aonde você vai? - perguntei confusa.

- Hora do Franco pagar pelo o que fez.

- Hora do Franco pagar pelo o que fez

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