Ps: Morro de rir com as teorias. 😂😂😂😂
-------------------------------------- Oliveira ! -- A voz firme da policial loira fez Ludmilla se virar para trás e limpar a garganta, se cobrindo com a parte de cima do uniforme que precisou se abaixar para pegar do chão.
-- Pois não? -- Perguntou, vendo a policial negar com a cabeça.
-- Nada. Não quero esse tipo de atividade durante o dia. Se quiserem fazer isso durante a noite o problema é de vocês. -- A policial disse e Ludmilla assentiu. -- Se eu voltar aqui e ver vocês assim terão problemas. -- Alertou, puxando o lençol das grades e o fazendo cair no chão antes de sumir de vista.
-- Essa foi por pouco. -- Ludmilla sussurrou e Brunna riu, assentindo.
-- Eu quase me borrei de medo. -- Brunna confessou, porém seus olhos pararam na região abaixo dos seios se Ludmilla pois dava para ver de lado. Estava sangrando.
-- O que foi? -- Ludmilla perguntou e Brunna puxou sua blusa para o lado, analisando a ferida com olhos preocupados.
-- O que foi isso? -- Perguntou e Lauren abaixou a vista, encontrando o pequeno ferimento.
-- Esse sangue deve estar seco já. Me machuquei hoje pela manhã naquela porcaria de jogo. -- Ludmilla falou e Brunna se levantou, pegando algodão, Band-Aid e pomada que havia levado para a sua cela como brinde por estar na enfermaria.
-- Já falei para tomar cuidado nesse jogo. Elas são muito brutas, Lud. -- Brunna falou, molhando o algodão no lavatório antes de se aproximar de Ludmilla e deslizar o mesmo sobre sua pele.
-- Você abandonou meu time. -- Ludmilla falou fingindo ressentimento. -- Estou com uma jogadora a menos agora.
-- Não sirvo para jogar. -- Brunna falou, cuidando do ferimento antes de correr os olhos pelo corpo de Ludmilla a procura de mais. Encontrou outro em suas costas e a virou de costas para ela, jogando seus cabelos para frente e se levantando para molhar outro pedaço de algodão. -- Aquelas garotas te machucam aqui em cima como?
-- Não faço ideia. -- Ludmilla respondeu rindo, segurando a camisa na frente dos seios enquanto sentia o algodão deslizar por sua pele. -- O chão não é limpinho igual em todos os lugares. Há pontas de concreto tortas também, talvez quando eu caí tenha me machucado.
-- Tome cuidado, por favor. -- Brunna pediu preocupada e Ludmilla assentiu, sentindo Brunna parar o que fazia e suspirar. Elas sentiu as pontas dos dedos de Brunna percorrerem sua pele desnuda e instantaneamente se arrepiou.
Os lábios de Brunna tocaram a pele quente de suas costas, começando a distribuir mansos beijos ao longo da extensão até finalmente apoiar o queixo em seu ombro e envolver seus braços na cintura da garota.
-- Eu senti sua falta essa semana. -- Brunna confessou, percebendo que Ludmilla havia engolido em seco. -- Não se afaste assim de novo, Lud, por favor.
-- Eu não vou. -- Ludmilla respondeu, se esquivando de Brunna apenas para sentir novamente o deslizar dos dedos em suas costas, fazendo-a fechar os olhos para manter o autocontrole.
-- Obrigada por hoje. -- Brunna disse, deslumbrada conforme sentia a pele macia sob seu toque.
-- De nada. -- Ludmilla respondeu, controlando novamente sua respiração ao sentir os lábios de Brunna tocarem sua nuca vagarosamente. -- Pare, Brunna... -- Ludmilla pediu com fraqueza na voz.
-- Eu senti mesmo a sua falta... -- Brunna falou e Ludmilla se esquivou dela, vestindo a camisa as pressas sem sutiã mesmo.
-- Você já disse isso. -- Ludmilla falou ao se virar de frente para Brunna e a menor se aproximou, porém Ludmilla se levantou.
-- Eu sei que você também se sente atraída por mim, então para que ficar fugindo? -- Brunna perguntou e Ludmilla se encostou na parede.
-- Não estou fugindo, mas uma policial meio que nos proibiu de qualquer coisas de dia. Não estou afim de problemas. -- Ludmilla falou e Brunna assentiu, se levantando para ficar de frente para ela.
-- Nos proibiu de transar, não de nós beijarmos. -- Brunna falou e Ludmilla riu.
-- Eu devo beijar muito bem mesmo, para você estar desesperada assim. -- Ludmilla falou sorrindo prepotente e Brunna franziu os olhos.
-- idiota. -- Resmungou. -- Não quero mais também. Fique aí com seu egocentrismo e narcisismo. -- Brunna reclamou, no entanto, quando estava prestes a sair da cela, sentiu uma mão de Ludmilla tocar seu pulso, puxando-a para seus braços.
-- Ah, não minta! -- Ludmilla falou, colando ainda mais os corpos. -- Você e eu sabemos que você quer sim. -- Seus lábios roçaram nos de Brunna antes da menor suspirar.
-- E você e eu também sabemos que você também quer. -- Brunna falou sorrindo de forma contida. -- Então que tal você só me beijar e ambas calarmos a boca?
-- Certo. -- Ludmilla falou, rindo baixinho antes de se inclinar ligeiramente e beijar Brunna . O toque singelo fez ambas suspirarem e então a menor se aconchegou mais nos braços de Ludmilla , deixando sua língua deslizar pela da outra garota.
-- Hmm... -- Brunna murmurou antes de depositar um selinho em Ludmilla . -- Que beijo gostoso. -- Falou sorrindo contra seus lábios e Ludmilla riu, corando levemente.
-- Sabe que às vezes eu gostaria de te falar as coisas? -- Ludmilla comentou, levando uma mão até as mechas de Brunna , colocando-as atrás da orelha da menor. -- Não tem nada demais em te falar, mas...
-- Então me fala. -- Brunna pediu e Ludmilla riu.
-- Eu não queria te contar para não quebrar a barreira entre nós, mas parece que você se infiltrou, hm? -- Ludmilla disse rindo e Brunna assentiu.
-- Sim. -- Brunna disse e Ludmilla umedeceu os lábios. -- Por favor, me conta algo... Sou muito curiosa. -- A maior riu e assentiu.
-- Bem, eu posso te contar da primeira vez que te vi, que tal? -- Sugeriu e Brunna balançou a cabeça positivamente de uma maneira frenética.
-- Se eu te disser que não foi nesse estado você acredita? -- Ludmilla perguntou e Brunna assentiu.
-- Eu viajava bastante alguns anos atrás, então não seria difícil. -- Brunna disse, deitando sua cabeça no ombro de Ludmilla .
-- Foi na praia. -- Ludmilla disse olhando para um ponto distante, como se puxasse de sua memória uma antiga lembrança. -- E você estava tão maravilhosa.
-- Quem te vê com aquela cara emburrada lá fora jamais acreditaria em você me dizendo coisas assim. -- Brunna falou rindo e Ludmilla suspirou.
-- Vai me deixar contar ou não? -- Ludmilla perguntou e Brunna assentiu.
-- Desculpe. -- Brunna se retratou. -- É que estou feliz. -- Ludmilla arqueou uma sobrancelha e a fitou nos olhos.
-- Eu imagino. Conversar com sua...
-- Não é só por isso. -- Brunna disse. -- Você voltou a falar comigo e eu não sabia o quanto você poderia fazer falta. -- Explicou. -- Eu gosto de ficar assim com você, Lud.
-- Eu também gosto. -- Ludmilla confessou, vendo Brunna envolver os dois braços em torno de seu pescoço.
-- Agora conta... -- Brunna pediu e Ludmilla riu, assentindo.
-- Sem interrupções? -- Ludmilla indagou, sentindo Brunna fitar seus lábios antes de dar-lhe um beijo casto.
-- Pronto. Agora sim sem interrupções. -- Brunna disse e Ludmilla assentiu.
Não faria mal contar aquilo à Brunna , até porque não tinha nada a ver com o que ela deveria manter segredo, porém ela sabia que aos poucos Brunna ia desvendando ela. Precisava tomar cuidado, porque algo que acontecera alguns anos atrás para seu benefício poderia acarretar em grandes problemas se descobrissem.
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presa por acaso
Fiksi PenggemarO que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente? Brrunna Gonçalves não se assustou tanto quando foi mandada ao julgamento, afinal sua família tinha a conta bancária transbordando dinheiro o suficiente para pagar...