------------------------------------ Demorei? -- Ludmilla perguntou rindo ao entrar na cela ainda de cabelos molhados e Brunna sorriu, vendo Ludmilla pegar sua escova de dentes e ir para o lavatório.
-- Eu devo beijar bem demais para você estar desesperada desse jeito. -- Brunna disse, rindo com a língua entre os dentes ao ver Ludmilla lhe fuzilar com os olhos. -- Só quis dar o troco, desculpe.
Ela voltou sua atenção para o livro que lia, mas a verdade é que não lia nada. Estava focada em como seu coração havia acelerado ao ver Ludmilla entrar naquela cela e, não, não se tratava de sexo, senão de como seu coração vinha acelerando sempre que a maior se aproximava.
Um mês. Um longo mês, mês onde tudo poderia ter sido pior, porém Ludmilla não deixara. Ela havia cuidado de Brunna mesmo quando ainda usava a máscara de durona.
Seus pensamentos foram interrompidos quando sentiu sua cama se afundar e logo ela virou o rosto para Ludmilla , que sorriu antes de enterrar o rosto em seu pescoço.
Ela suspirou e fechou o livro.
-- Olha só quem está toda carinhosa. -- Brunna falou rindo e logo resmungou ao sentir Ludmilla mordeu seu ombro.
-- Não caçoe de mim. -- Ludmilla reclamou e Brunna se virou, enlaçando sua cintura com um dos braços.
-- Não estou caçoando, sua boba. -- Brunna disse, dando-lhe um selinho demorado. -- Eu adoro você assim. -- Falou, pincelando seu nariz no de Ludmilla.
-- Adora, hm? -- Ludmilla falou, se inclinando para tomar os lábios de Brunna em um beijo manso. A menor largou o livro e se entregou totalmente ao beijo, sentindo a textura daqueles lábios rosados e gelados pela recente escovação de dentes.
A língua macia de Ludmilla se encontrava com a sua gentilmente, enquanto a mão da maior escorregava para baixo de sua blusa, arrastando as unhas delicada e vagarosamente por sua pele, fazendo seu corpo inteiro se arrepiar.
-- Temos uma hora até as policiais começarem a nos revistar para apagarem as luzes. -- Ludmilla falou contra seus lábios. -- Tem certeza de que quer continuar isso agora ou prefere esperar? -- Brunna a fitou intensamente antes de responder.
-- Uma hora dá para nos divertirmos bastante, não acha? -- Brunna perguntou e Ludmilla assentiu, se desvencilhando dela antes de prender o famoso lençol nas grades e retirar sua blusa, deixando o sutiã preto à mostra para então voltar a se deitar, desta vez sobre Brunna, colando suas bocas sem perder tempo.
A menor sentiu uma sensação estranha em seu estômago e abriu os olhos sem
deixar de beijar Ludmilla, vendo o rosto branco e extremamente delicado colado ao seu, os olhos fechados, destacando os cílios pretos e perfeitamente projetados; Ela tinha uma expressão de pura satisfação em seu rosto enquanto se beijavam e os cabelos molhados caíam sobre seus ombros. Bem ali Brunna soube: Ela estava ferrada.o toque singelo e suave de Ludmilla por dentro de sua camisa fez Brunna sentir-se flutuar, fechando os olhos unicamente para deixar-se sentir as sensações novas que seu corpo estava lhe proporcionando. Ludmilla se debruçou mais sobre si e começou a distribuir pequenos e delicados beijos por seu maxilar, migrando para seu pescoço, fazendo Brunna alçar ligeiramente o pescoço para dar acesso total à maior.
Seu coração batia freneticamente e ela tentou disfarçar o fato de que jamais se sentira assim antes. Ali não era só tesão, sentira assim antes. Ali não era só tesão, havia algo mais, algo que seria melhor se Brunna não sentisse, porém era tarde demais. Aquilo já havia consumido cada fibra de seu ser.
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presa por acaso
Fiksi PenggemarO que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente? Brrunna Gonçalves não se assustou tanto quando foi mandada ao julgamento, afinal sua família tinha a conta bancária transbordando dinheiro o suficiente para pagar...