{CONCLUÍDA} || Fight With Me || »Kakashi & Obito«

capítulo dez

||quem é vivo sempre aparece né kkkk||

||Obrigada de verdade pelos os favoritos e todos os comentários. ❤️||

—Eles me lembraram quando a gente começou a namorar. Você tinha que ter visto os dois, Mada. – Hashirama dizia enquanto exibia um sorriso genuíno nos lábios.
Contou que havia presenciado o beijo entre os dois rapazes.

—Sempre desconfiei que o kakashi gostasse do meu filho. Aquela máscara de indiferença para tudo não me convencia nunca. – Madara comentou ao que levava a xícara de café até os lábios.

—Verdade… – riu ao lembrar de todas as vezes que já viu o rapaz de cabelos brancos olhando hipnotizado para o seu filho. —...mas o Obito também já deu muita brecha. A gente pensava que ele gostava da Rin, mas você lembra de quando pegamos os dois discutindo de quem era o mais gostoso. Se era o Jensen Ackles ou o Robert Pattinson. –riu, tomando mais do café.

—Aquela garota era como se fosse a peça para completar os dois. Eles viviam discutindo e ela sempre dava um jeito de fazer os dois ficarem de bem. – comentou sorrindo ao lembrar da doce Nohara. —Até ela sabia que toda aquela raiva era amor incubado.

—Ela era esperta. – disse Hashirama lembrando bem da aparência doce da garota.

Alguém bocejou alto fazendo os dois adultos olharem para a entrada da cozinha, Obito esticava os braços pra cima caminhando sonolento parando ao lado de seus pais.

—Bom dia, tio, pai.. – cumprimentiu ambos, sentando ao lado de Madara. —Do quê estavam falando? – perguntou ao pegar uma torrada, passando geleia de morango em cima.

—O Hashi me contou que te viu dando uns amassos no Hatake. – disse simples, pousando a xícara na mesa, sorrindo sem mostrar o dentes.

Obito deixou o talher cair sobre a mesa, a torrada dançou em suas mãos ao que seu corpo tremeu levemente. Olhou de olhos arregalados para ambos, desejando naquele instante se enfiar dentro de um buraco.

—Madara! – repreendeu o marido, se virando para o afilhado, este que estava tomando pela a cor vermelha. —Filho, eu só contei que vi vocês dois e de como fiquei feliz por vocês finalmente terem engatado em um namoro.

Finalmente? Namoro?

—A-a-a gente não ta namorando! A-a-aquilo f-foi só… foi s-só– tentou formular algo coerente, o barulho das batidas de seu coração acelerado zunia em seus ouvidos e o seu pulmão se tornou dezenas de vezes pequenininho. Por Deus, sentia que poderia morrer.

—Relaxa, pirralho. Conta para os seus papais como foi? Ele beija bem? Tem pegada? – Madara dizia enquanto tinha um sorriso malicioso nos lábios.

Obito cobriu os rosto com as duas mãos, apoiando os cotovelos sobre a mesa e balbuciou abafado.

—E-eu não vou dizer nada! N-nem tentem! –afundou-se no assento, cobrindo mais o rosto.

—Madara! Deixe ele em paz. –Hashirama proferiu repreendendo o marido mais uma vez, este que rolou os olhos e se levantou na cadeira. — Não precisa ficar envergonhado, filho. – afagou carinhosamente o ombro do garoto ouvindo o mesmo murmurar ainda tímido.

—Depois você me conta desse seu namorico. – bagunçou a cabeleira negra, rindo ao que o rapaz tentou estapear sua mão. — Até mais tarde, baby. – beijou os lábios do marido.

—Até mais, amor. – Hashirama proferiu sorrindo alegremente para o seu companheiro que caminhava para fora da cozinha.

A porta fez click e o silêncio se instalou no lugar. Obito retirou as mãos do rosto, olhando de esguio para o marido de seu tio. Hashirama sorriu assim que percebeu o olhar tímido do mais novo, pegou a xícara de café e bebericou um pouco.