II

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Um mês se passou e a casa da frente ficava fechada todos os dias, nenhum sinal de vida. Já a minha, cada dia as meninas entravam éramos no total de 20 meninas dividindo a grande casa branca e dourada.

Olhando para o outro lado da rua da minha varanda, vejo dois caras descerem de um Jeep e adentrarem na casa, parece loucura mas estava curiosa para saber quem eram os moradores da casa da frente. E céus, que moradores, um tinha o cabelo todo cacheado na coloração preta e o outro tinha uma bunda... Que bunda.

- Cuidado se não a baba pode cair no chão. – Sou tirada de meu transe quando Dulce e Mai adentram meu quarto, me fazendo virar para o lado de dentro.

- Nunca ouviram em bater na porta? – Digo cruzando os braços na altura do peito, eu e as meninas nos tornamos bem amigas. – Quem são eles? – Indaguei apontando com a cabeça para fora.

- São os caras da fraternidade Sigma Nu, são uns completos idiotas. – Disse Maite. – Principalmente o de cabelo enrolado, aquele ali é o rei deles.

- É melhor ficar longe dele, se não quiser que Diana pegue mais ainda no seu pé. – Completou Dul, depois daquele dia em que bati a porta na cara dela, ela simplesmente começou a me alfinetar, poxa estamos em uma universidade, achei que haviam pessoas maduras, mas me enganei redondamente a universidade é apenas a extensão do ensino médio.

- Anotado capitã. – Bati continência e rimos juntas. – Vem vamos tomar café. – Falei e descemos os degraus para fazer nosso café.

Poncho

Depois de uma longa de temporada de jogos e estudos, finalmente chegou as férias, eu e o Ucker resolvemos fazer uma viagem pela américa latina, conhecemos vários lugares, no Brasil, acampamos em uma área protegida na selva Amazônica, o lugar é lindo, pena que os governantes locais não estão nem aí para a grandiosa riqueza natural que eles tem em suas mãos.

Mas o pais que eu mais gostei foi a Argentina, nossa pense que lugar paradisíaco, belas mulheres, excelentes vinhos, muitas casas noturnas e claro as mulheres.

Chegando em frente à Sigma Ucker olha para cima e diz:

- Carne nova na área.

- Que como assim? – Indago-o.

- Olha para cima o paspalhão. – Assim o fiz, quando avistei era uma loira corpo pequeno mas os seios são lindos.

- Aposto que é uma bumbum de ouro. – Continuou Ucker.

- Preste atenção, ela está na "área nobre", então é uma das herdeiras, se é uma delas é metida, arrogante e filinha de papai. – Falei. – Mas nada impede de transar com ela. – Sorri malicioso.

- Vixi... Lembro que você tem receio com isso. – Ele ri lembrando de Diana. – Ainda está no seu pé?

- Nem me fale, ela não me larga. – Suspirei. – Maldita hora que fui trepar com ela, ela diz que está tudo bem, mas não fundo ela quer algo sério.

- Cara, você que odeia clichês você está em meio a um. – Falou Christofer rindo e descendo do carro.

- Ahh cala a boca. – Disse fingindo estar bravo. – Vamos entrar e abrir essa casa. – Olhei mais uma vez e ela não estava mais lá, quem seria aquela "herdeira" da Kappa?

Ao longo da manhã abrimos toda a casa e resolvemos fazer uma pequena faxina para tirar o pó e o cheiro de mofo, após isso resolvemos almoçar na irmandade mesmo.

- Nunca comi tanto. – Disse me jogando no sofá e Ucker ao meu lado. – Estava com saudades da comida mexicana do restaurante.

- Nem me fale. – Disse Ucker. – O que acha de fazermos uma visita para nossas vizinhas? – Falou-me e lançou um sorriso malicioso, claro que ele queria ver sua ficante ruiva e eu iria aproveitar para dar uma rapidinha com Diana.

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