Annie
Beijei o Poncho...
Calma aí, eu beijei o Herrera.
Aii meu saco eu beijei Alfonso Herrera.
Pronto agora sou uma de suas coelhinhas!
Ouvi algumas batidas em minha porta que me fizeram sair de meus pensamentos de mais cedo.
- Entra! – Exclamei deitada em minha cama, levantei-me e vi que era Dulce e Maite, voltei-me a deitar.
- Vai fala tudo. – Disse Maite, fazendo sinal para que eu desse espaço para elas, assim que eu fiz as duas deitaram ao meu lado. – Estamos curiosas, para saber onde ele te levou.
- Bom ... – Então comecei a contar tudo desde a chegada até o beijo. – Então ele levantou e me ajudou, pisei em falso agarrei os braços dele e fomos ao chão, aí ele beijou minha boca.
- Uau. – Foi só isso que escutei minhas amigas falarem
- Agora eu sou uma coelhinha. – Suspirei e as meninas também, nos fazendo gargalhar, ficamos conversando sobre os primeiros encontros delas, e vi que os delas foi pior que o meu, não que eu não tenha gostado desse passeio, eu amei para falar a verdade e percebi que ele é um ótimo ouvinte.
Maite e Dulce se despediram de mim e cada uma foi para seu quarto e fui tomar banho, coloquei um pijama de flanela bege, com a alça lisa e a parte de cima tinha um urso estampado, fiz uma trança e fui fechar as cortinas da porta que davam para a varanda, como amanhã seria sábado queria dormir até tarde.
Chegando na porta, vi que Alfonso estava entrando com uma mulher em seu quarto aos beijos, ele a jogou em sua cama e subiu em cima delas, fiquei encarando os dois, assim que ele olhou para fora ele me viu, fechei as cortinas com raiva, joguei-me em minha cama e me cobri, apaguei o abajur que estava em minha mesa de cabeceira e fechei meus olhos, mas a lembrança daquele maldito beijo veio em um rompente.
Droga Herrera, você é um imbecil.
Com esse pensamento não vi a hora que dormi, pois tudo havia escurecido e senti uma gota escorrendo pelo meu rosto.
Na manhã seguinte, acordei com uma dor de cabeça e dor no corpo, parecia que um trator havia passado por cima de mim, só podia ser uma coisa, eu estava gripada.
Assim que olhei o relógio ele marcava oito e meia da manhã. Droga de vida.
Vesti um conjunto de moletom cinza e rosa forrado, pois estava um frio de lascar e eu odeio o frio, peguei um dinheiro e sai em direção a porta de entrada até ser interceptada por uma Diana furiosa.
- Preciso falar com você queridinha. – Disse ela tampando minha passagem, respirei fundo para não dar um tapa em seu rosto.
- Acredito que não temos assuntos pendentes para tratar. – Disse desviando dela, mas ela segurou meu braço, respirei fundo novamente e fechei meus olhos.
- Sabe o Poncho, ele ... – Não deixei ela terminar de falar.
- Escuta aqui Diana, você sabe que o Alfonso ele não fica apenas com uma pessoa só, você já provou isso umas mil vezes e sinceramente, não quero saber dele. Ok? – Disse e me soltei dos seus braços, menina petulante.
Saí da casa, coloquei meu capuz, pois estava ventando muito. Estava caminhando pela calçada quando uma voz me chamou e de cara reconheci de quem era.
- Annie! – Virei-me para Alfonso que estava atrás de mim, fuzilei com os olhos. – Hey! Que olhar é esse? – Olhou assustado para mim.
- Esse é o meu olhar de todo sábado de manhã, se me der licença tenho mais o que fazer. – Disse e me virei e ele se colocou a minha frente.
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TOUCHDOWN
FanfictionA vida é um jogo certo? Como em um jogo de futebol devemos prever possíveis lances, né? E se algo desse errado, deveríamos recomeçar do zero. Se sua resposta foi em unanime um sim, te digo que está redondamente errado, não podemos prever as rastei...