XVIII

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Poncho

- E se ela não gostar? – Estava andando de um lado para outro do quarto, finalmente Anahí tivera aceitado sair comigo.

- Ela vai gostar sim, relaxa cara. – Disse Ucker, que estava sentado na minha cama. – Ela parece que gosta de coisas assim.

- Sim ela gosta. – Disse Chris entrando no mesmo lugar que nós. – Só te digo uma coisa, não pisa na bola. Se pisar teremos um jogar a menos no time, estamos entendido? – Quando Christian Chávez queria ser intimidador ele conseguiria, ainda mais se tratando de Anahí, ela a tinha como uma irmã mais nova.

- Sim senhor! – Falei com um sorriso no rosto e batendo continência, os garotos deram risada.

- Agora vai, que ela odeia atrasos. – Continuou Chris.

Peguei minha cesta de piqueniques, coloquei no meu Jeep, na parte traseira e me dirigi até a casa da frente, assim tocando a campainha, estava com um sorriso enorme, mas logo ele sumiu.

- Ora, ora se não é o Alfonso, o cantor. – Disse Diana com desdém. – Sabe adoraria você cantando para mim.

- Diana, sem drama, ok. – Disse com o rosto enfezado e ela me lançou um sorriso cínico.

- Ahhh Ponchinho. – Soltou uma risada nasalada e aquilo enrijeceu meus músculos. – Sabe de uma coisa, eu sei do seu segredinho e que baixaria a sua e de Kuno fazer isso com ela. – Olhou com um sorriso malicioso em seus lábios. – Mas sabe... Não vou fazer isso por agora, quero ver até onde você vai.

- Diana eu... – Não consegui dizer mais nada meus olhos recaíram sobre Anahí, que estava usando uma casaco lã batida vermelho, que realçou sua pele, uma calça preta e um bota que ia até o joelho da mesma cor.

- Olá Diana, olá Poncho. – Disse ela assim que chegou na porta de entrada. – Vamos? – Olhou para mim com aquele sorriso que só ela tem, meu coração errou uma batida.

Estou fodidamente fodido!

- Então... – Falei quando estávamos indo para o Jeep. – Finalmente aceitou meu pedido para um café. – Disse abrindo a porta do passageiro e ela me deu um sorriso em agradecimento.

- É... Digamos que você se esforçou bastante. – Esboçou um sorriso convencido, assim que entrei do lado do motorista.

Dirigi, por cerca de 20 minutos, o carro estava em completo silêncio até que ela o quebrou.

- Então... Onde estamos indo?

- Surpresa. – Disse sem tirar os olhos da estrada. – Tenho certeza que vai adorar.

O restante do caminho, fomos escutando algumas músicas da banda RBD, vi que era sua favorita também.

- Sabe de uma coisa? – Indagou Annie, eu neguei com a cabeça. – Olha a Mia e o Miguel, eles se amam e está nítido isso... Lembra das gravações para Cancun? – Assenti com a cabeça. – Dizem, que foram vistos saindo do quarto um do outro e francamente, eles não ser Hermanos porra nenhuma. – Aquilo me fez rir.

- Tenho minhas dúvidas também e a Roberta e o Diego também, são outro casal que não se assumem. – Ela suspirou frustrada.

- Mas até dá para entender eles, se não assumindo nada os fãs já pegam no pé... Imagine assumindo...

- Tenho que concordar com você. – Disse por fim. – Chegamos! – Exclamei, saí do carro e dei a volta ajudando ela a descer do veículo. – Me lady. – Fiz uma reverencia antes dela descer e ela gargalhou.

TOUCHDOWNOnde histórias criam vida. Descubra agora