XXV

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Poncho

Acordei, vesti uma roupa de frio, coloquei uma calça de moletom, uma blusa preta e um tênis da mesma cor da blusa. Depois de pronto desço as escadas e vou para a cozinha, onde a mãe de Anahí falou que estaria um café me esperando.

Chegando lá, vi o pai de Annie, sentado em uma cadeira, a cozinha era bem bonita, geladeira e fogão de inox, uma ilha que servia como mesa, banquinhos altos brancos para acompanhar o móvel.

- Bom dia rapaz. – Disse Enrique com um jornal em mãos.

- Bom dia senhor Puente. – Respondi.

- Sente-se e coma, meu jovem. – Falou me olhando, então foi o que eu fiz. – Então, foi você o rapaz que cantou para minha filha? – Indagou-me, me recordei do ocorrido de algum tempo atrás.

- Sim, senhor. – Disse a ele. – Confesso que não foi fácil conquistar sua filha. – Esbocei um sorriso.

- Ela puxou isso da mãe. – Sorriu largo. – Mas confesso que isso foi fácil, perto do que passei nas mãos de Marichelo. – Ele começou a falar como eles se conheceram e o que ele teve que fazer. – Então o senhor teve que participar do festival de música da Universidade? Uau, para fazer isso tem que ter muita coragem. – Ele assentiu e tomamos nosso café.

- Bem, vou na garagem arrumar algumas coisas no antigo carro do meu pai, quero dar de presente para a Annie. – Ele falou e assenti.

- Ela deveria amar esse avô. – Tiro minhas conclusões e homem a minha frente concorda, ele levantou-se e foi até a porta, parou alí e virou para mim.

- Você quer me ajudar? – Indagou-me, assenti com a cabeça e abriu um sorriso.

Ficamos uma boa parte da manhã, mexendo no carro, conversamos sobre o time e sobre a liga nacional, ele me deu algumas dicas de estratégia que ele usou quando ganharam o campeonato de 92, fiquei admirado, ele daria um ótimo treinador, pois o que nós temos vai se aposentar no final do ano letivo.

- Alfonso. – Ele me chamou saindo debaixo do carro. – Por um acaso poderia ir buscar a chave mestra lá dentro da casa, é só pedir para a Anahí que ela vai te dar. – Assenti e fui buscar o que fora me solicitado.

Chegando lá escuto um soar de campainha, e a mãe de Anahí sai da cozinha com um pano de prato nas mãos.

- Ahh Poncho querido, se importa de atender a porta? – Assenti e fui abrir, estava parada à minha frente uma menina de cabelos longos e pretos, eles eram ondulados, tinha olhos escuros e pele clara.

- Cordélia querida! – Exclamou dona Marichelo, foi abraça-la.

- Tia Mari! – Retribuiu o abraço. – Onde está a Annie?

- Lá em cima, ela vai adorar te ver quando acordar. E por favor avisa que estou esperando as duas para tomarem café? – Ela assentiu e me deu as costas, mas antes disse bom dia e seguiu para o andar de cima. – O que você querido? – Indagou-me Marichelo.

- Eu preciso de uma chave mestra, para levar na oficina. – Ela concordou com a cabeça e sumiu do meu campo de visão, em segundos retornou com a ferramenta em mãos, entregou-me e eu agradeci.

Voltando para o locar em que estava antes, trabalhamos mais um pouco e o carro estava quase pronto, Enrique queria entregar o carro no natal, então já havia feito um bom tanto nos últimos meses, entrando na casa ouço uma voz conhecida.

Caminho em direção a entrada e meu queixo quase cai e um pensamento ronda minha cabeça:

O que esse imbecil faz aqui?

❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤

Me deu a louca e resolvi fazer uma maratona. 🤭🤭🤭

Espero que tenham gostado. 

Eis a nossa Cordélia! 

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Eis a nossa Cordélia! 

I see you!

iHasta luego! 

Até mais!


TOUCHDOWNOnde histórias criam vida. Descubra agora