Annie
Com o despertar do dia, senti alguém se jogar na minha cama, demorei para abrir os olhos pois a claridade que emanava, estava me cegando.
- Bom dia flor do dia! – Eu conhecia aquela voz, era... Era...
- CORDÉLIA! – Exclamei assim que abri meus olhos. – Minha nossa não acredito que você está aqui. – Abracei a minha amiga assim que sentei na cama.
- Em carne e osso. – Ahh como senti saudades dela, ela tinha um jeito espontâneo de ser, igual Dulce Maria, as duas se dariam bem. – Vamos, levante essa bunda daí que sua mãe, está nos esperando para tomar café. Aliás quem é o gostosão que atendeu a porta? Seu cunhado que não é. – Disse ela, corei na hora de lembrar-me que Poncho está na minha casa. – Quero saber de tudo, tudo o que aconteceu em Stanford.
Depois do café da manhã minha mãe foi retirar a mesa e me prontifiquei para ajudá-la mas negou, alegando que deveria dar atenção para minha amiga, então eu e Cordélia ficamos conversando sobre esses meses que passamos longe uma da outra.
- Então ele cantou para mim e finalmente eu aceitei sair com ele. – Falei.
- Nossa, isso se parece muito com os filmes que assistíamos no colegial. – Disse minha amiga e concordamos, escutei o barulho da campainha, estranhei pois mamãe tinha a chave e meu pai e Poncho estavam nos fundos, saí do sofá e fui em direção a porta eu abri ela e meu queixo quase caiu com quem eu vi parada em minha porta.
- Olá Anahí! – Diz o rapaz loiro que conheci outro dia no karaokê. – Como vai?
- É... – Reluto em responder. – Bem e você? – Pergunto, ele abre a boca para responder Mick se junta a ele.
- Oi Annie! – Diz meu amigo e vem me abraçar. – Acho que já conhece o Will? – Eu apenas assenti, quando ele apontou para o loiro. – Espero que não se importe, ele vai passar as festas comigo e minha família. – Logo senti uma presença ao meu lado, virei meu rosto e dei de cara com Poncho bufando, olhei para seus punhos e eles estavam contraídos.
Isso vai dar merda. – Pensei.
- Alfonso Herrera! – Disse Mick.
- Anahí, convide-os para entrar. – Meu pai falou, assim o fiz, dei passagem para eles entrarem.
- Olá Mick, como está? – Cumprimentou meu pai. – Venham saiam desse frio. – Hoje o dia estava muito frio, por sorte as casas da minha rua tem isolamento térmico.
Mick, Cordélia e o tal do Will, resolveram almoçar aqui em casa, o clima não estava muito bom, pois Poncho e o Levy, que por sinal é seu apelido/sobrenome ficavam trocando farpas, até um certo momento, onde o angu desandou de vez.
Estávamos na sala conversando e dando risadas, bem só as três hienas, eu Cordélia e Mick, estávamos relembrando as poucas e boas que aprontávamos no colégio, minha amiga, como era linguaruda soltou uma "bomba", por assim dizer.
- É sério, o Mick era gamadão na Annie, só que ela sempre viu como amigo, mas aí ele foi chamado para a universidade, pois o grandão aqui. – Deu um tapinha de leve no ombro do meu amigo. – é um gênio, então conseguiu terminar o colegial antes de nós e ele teve a brilhante ideia de transar com ela, pois os dois eram virgens e não queriam ir para faculdade, nessa condição. – Eu fiquei vermelhe, só tinha contado isso para e para Poncho, no primeiro dia em que saímos, olhei de canto de olho e vi Poncho se contorcendo na poltrona. – Mas olhando vocês dois de perto... – Continuou minha amiga. – Sou muito mais time Poncho. – Ela riu, eu queria cavar um buraco e me esconder e nunca mais sair, vi que Alfonso deu um sorriso de lado com o comentário dela.
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TOUCHDOWN
FanfictionA vida é um jogo certo? Como em um jogo de futebol devemos prever possíveis lances, né? E se algo desse errado, deveríamos recomeçar do zero. Se sua resposta foi em unanime um sim, te digo que está redondamente errado, não podemos prever as rastei...