CAPÍTULO 18

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Kakuzu on

    Já se passaram três dias desde que Hidan chegou no hospital, Deidara e Obito ficaram cuidando de Lucinda para mim, estamos revezando os horários para não ficar cansativo para ninguém. Me dói ter que deixar Lucinda sozinha, mas eu também tenho que cuidar do Hidan.

    Ele parece tão sereno que nem parece que pediu para morrer pelas minhas mãos, me sinto culpado por isso ter acontecido com ele. Como que eu deixei as coisas chegarem a esse ponto?

    Passo todo o tempo de mãos dadas com ele, vez ou outra lhe dou um beijo em seu rosto, em sua testa ou em sua mão. Mesmo em coma por três dias suas mãos continuam macias e delicadas.

    Não consigo imaginar o quanto ele sofreu por ter um corpo de alfa e hoje eu desejo tanto voltar ao passado para passar por tais dificuldades junto dele.

    Meu corpo todo dói por ter dormido numa posição desconfortável. Acordei com a luz do sol passando pela janela e nela há um vaso com um lindo buquê de flores que trouxe para Hidan.

    Pelo horário, a enfermeira ainda vai demorar muito para trazer o café da manhã, uma atitude padrão para pacientes e acompanhantes.

    Deitei a cabeça sobre o peito de Hidan e ouvi seu coração batendo calmamente. Seu corpo emanava o típico cheiro doce de omega e o dele me lembrava chantilly com morango. Fechei os olhos afim de curtir um pouco mais aquele cheiro adocicado.

    Senti uma mão se enroscando nos meus cabelos, um toque delicado e carinhoso que só Hidan tinha. Foi então que a ficha caiu, o afago vinha dele e não impedi que as lágrimas escapassem dos meus olhos.

— Oi alfa que não vale nada.

Lucinda On
    Uma forte dor percorreu o meu corpo quando abri os olhos, não sei que horas são e nem quantos dias fiquei no cio, mas sei que estou na casa do tio Deidara.

    Levantei com cuidado e resmunguei pois a dor está insuportável, mesmo tomando remédios eu acordo assim.

    Peguei a toalha que estava dobrada sobre a cama ao lado das minhas roupas, arrumei meu cabelo num coque e segui para o banheiro que ficava ao lado do quarto. Tomei um banho quente de banheira para relaxar.

    Após o banho vesti uma camiseta favorita do Pantera Negra, uma blusa de moletom por cima e um short jeans, provavelmente Kakuzu que trouxe para mim. O moletom é do Daniel, o cheiro de alfa dele é bem forte.

— Luce, você está bem? — é a voz do Daniel — Que bom que acordou, vem comer um pouco — abri a porta do banheiro e Daniel me olhou dos pés a cabeça — O moletom ficou lindo em você.

— É a segunda vez que você tenta me atacar, já reparou? — passei por ele indo para o quarto — Daniel seu cheiro é muito tentador, ainda mais para uma omega que acabou de sair do cio, mas eu não vou ficar com você.

— Ou será que vai?

    Daniel me prendeu contra contra a parede, suas mãos seguravam firmemente minha cintura, seus belos olhos azuis me hipnotizaram, seu cabelo ainda bagunçado lhe deixava ainda mais atraente.

    "Chega de resistir", era o que eu repetia para mim mesma nesse momento e com isso nossos lábios se encontraram, um beijo calmo que logo se tornou violento em questão de segundos.

    Daniel parou o beijo somente para tirar a camiseta e desabotoar a bermuda, ele me pegou no colo e prendi as pernas em volta de sua cintura. Sua excitação era perceptível, mas não era para estar acontecendo, não agora.

Você, Lucinda e eu [KAKUHIDA COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora