Capítulo 33.

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Não revisado.
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— Minie…

— Han — Minho fez um pare com a mão a frente do rosto de Jisung. — Não somos amigos pra você poder me chamar assim. — Minho direcionou seu olhar a Changbin — E olha só, quem diria em. Agora eu entendo o motivo porque você vivia falando que eu não deveria namorar. 

— Você fez isso? É trapaça. — Jisung bateu as mãos com força na mesa

— JISUNG PORRA! — Minho não queria perder a paciência, mas estava quase impossível naquela situação. — Não sei porque fiquei assustado. Você me azucrinou a porra de um ano inteiro porque assim do nada você viraria meu amigo? Porque eu fui tão ingênuo? — Minho passava as mãos pelo rosto enxugando as lágrimas que insistiam cair. — E você — Apontou para Changbin — Meu melhor amigo? Eu não esperava. — Estava decepcionado, triste e magoado. Nunca imaginou que aquilo um dia iria acontecer consigo, parecia até as fanfics que lia. — Eu não quero explicação, ouvi tudo dês do começo e que já é autoexplicativo. Como você mesmo disse Changbin, não pensem que isso aqui é uma  histórinha bonitinha da internet e só porque eu gosto de vocês que eu vou perdoa-los, pois não vou. — Seis anos de amizade e a chance de ter um namoro quase perfeito jogados fora. Estava fazendo o mínimo. 

Antes que os dois sentados na mesa falassem algo deu as costas e saiu da biblioteca. Perto da saída do prédio, não conseguiu segurar as lágrimas ao ver Felix que, quando viu seu amigo se desmanchando em lágrimas correu para abraça-lo. 

— Meu Deus Min o que aconteceu? Porque você tá chorando? — Felix apertava o amigo. 

— Felix eu fui tão burro em acreditar, eu tô me sentindo horrível. Por que nenhum relacionamento meu da certo? — Minho se perguntava isso mentalmente quase todo dia. Por trás de toda aquela postura determinada que o mesmo às vezes passava para as pessoas ao redor, tinha uma pessoa extremamente insegura que nunca achava que era suficiente. Depois desse acontecimento ele só conseguia pensar que era tão previsível que não conseguiria dar um pedido de namoro a alguém que até apostas fizeram sobre isso. Mas o que o deixou magoado não foi a aposta em si, aliás se fosse alguém que ele não conhecia estaria fodendo para isso, mas não era o caso, quem fez a aposta aparentemente foi Changbin, seu melhor amigo a seis anos, e Jisung, o que não o deixou assustado.

— Você tá falando do Han? — Felix não estava entendendo nada. Mas a cara de confusão logo foi substituída por uma de raiva assim que Minho explicou a história. — Changbin fez isso? — Felix perguntava atordoado. — Cadê ele?, eu vou matar esse filho da puta. 

Antes mesmo que Felix precisasse soltar Minho e adentrar o prédio, Changbin apareceu junto a Jisung. 

— Amor, desculpa tá? Foi só uma brincadeira, a gente nem levou a sério. — Bin tentava se explicar aproximando-se de Felix

— Não quero saber porra. Não tô nem aí pra aposta, se fosse algo fútil eu até riria, mas você Changbin, — Felix apontava o dedo na cara do namorado — Você apostou os sentimentos de alguém, eu nunca achei que você fosse babaca a esse ponto. Com coração a gente não brinca Changbin. 

— Mas eu não menti em momento algum. — Han, que estava calado até aquele momento pronunciou. A vontade de Minho era de quebrar Jisung no soco. — Eu realmente quis ser amigo do Minho porque vi que manter a raiva que eu tinha do Chan e descontar dele era totalmente desnecessário e errado. Eu me redimi, e nós conversamos sobre isso. E sim, eu também comecei a olhar Minho com outros olhos mas não foi por causa dessa aposta, eu realmente investi por que eu quis. Poxa, nem foi eu que propôs essa aposta idiota. — Jisung passava as mãos pelos fios negros da cabeça tentando se acalmar. Os poucos alunos que ainda rondavam o jardim se aproximaram mais apenas para ver a confusão.

— Você tinha raiva do Chan? — Felix perguntou para Han, era informação demais.

— A questão não é essa Lix. — Minho finalmente levantou o rosto e direcionou o seu olhar a Jisung. — Você não propôs a aposta mas você aceitou participar desse jogo, é a mesma coisa Han. — Min não chorava mais, apenas respirava fundo para acalmar e não perder o resto de paciência que ainda tinha. 

— Minho me perdoa por favor. — Jisung aproximou-se do maior rodeando a cintura com seus bracinhos finos. — Eu realmente gostei de você, da sua personalidade, as investidas eram muitas sim por causa da aposta eu não vou mentir, — Jisung percebeu que a respiração de Minho havia ficado mais pesada, o abraçou mais forte. — Mas eu fiz porque gostei de você, eu fiz porque eu realmente queria e quero algo com você. 

— Não Jisung. — Han arregalou as orbes ao escutar a fala de Minho. — Eu não to nas melhores condições para te dar uma resposta. Não pense que vai ser fácil assim, eu não vou me enganar de novo. — Minho colocou as mãos nos ombros de Han e o afastou. — Eu estou com muita raiva e decepcionado, sou coração mole mas sei dar prioridades ao meus sentimentos também. — Min passou as mãos pelo rosto com força — Eu só quero ir pra casa e me deitar, não quero ninguém lá, e não falem comigo. — Antes mesmo que alguém pudesse intervi-lo e dizer que essa situação não se resolveria deitado vegetando em uma cama em um quarto escuro chorando todas as lágrimas possíveis - não que fosse fazer isso puff - Minho deu as costas e foi embora. 

Felix assim que viu o amigo cruzar o portão de entrada da escola e ir a caminho de casa, virou-se para Bin e Jisung.

— Você — apontou para Han — Sai da minha visão que eu tô louco pra te quebrar no soco até tu ir pro hospital. — Jisung assustado logo também cruzou o portão e foi em direção contrária de Minho. — E você — apontou para Changbin dessa vez — Precisamos conversar. 

deixe sua estrelinha ☆

Let's play a Game | minsung [REESCREVENDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora